Prevalência de hipersensibilidade e disbiose intestinal em docentes
Resumo
A qualidade de vida do público docente tende a ser prejudicada devido a rotina estressante e o excesso de trabalho. E isso pode contribuir para que a alimentação seja inadequada e desequilibrada, favorecendo a instalação de patologias e desordens metabólicas. Objetivou-se avaliar a prevalência de hipersensibilidade alimentar e/ou ambiental e de sinais e sintomas de disbiose intestinal em docentes de uma instituição de ensino superior privada de Montes Claros-MG. Trata-se de um estudo descritivo, corte transversal e abordagem quali-quantitativa realizado de forma online, no mês de setembro de 2020, com 49 docentes que lecionavam em uma faculdade privada localizada em Montes Claros-MG. Para a coleta de dados, o Questionário de Rastreamento Metabólico (QRM) e a Escala de Bristol foram enviados, via Google forms, para o e-mail institucional dos docentes. Observou-se, conforme escore final do QRM, que a maioria dos docentes, 57,1% dos homens e das mulheres, apresentaram pontuação menor do que 20 pontos, indicando que estavam saudáveis. No entanto, uma grande parcela, de ambos os sexos, apresentou pontuação acima de 30 pontos, sendo sugestivo da existência de alguma hipersensibilidade. Um total de sete docentes, seis mulheres e um homem, apresentaram pontuação igual ou acima de 10 pontos na parte de sintomas gastrointestinais, aumentando as chances de desenvolvimento de alguma hipersensibilidade e/ou disbiose. Conclui-se que os docentes possuem predisposição ao desenvolvimento de disbiose pela alta incidência de hipersensibilidade, sendo necessário medidas de intervenção relacionadas a alimentação, bem-estar e qualidade de vida.
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