TY - JOUR AU - Gambaro, Anna Caroline AU - da Silva, Ligiane Lourdes AU - Issa, Mustafa Hassan AU - Penteado, Suelem Tavares PY - 2020/05/16 Y2 - 2024/03/28 TI - Circunferência do Pescoço como indicador de risco cardiometabólico JF - RBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento JA - RBONE VL - 13 IS - 81 SE - Artigos Cientí­ficos - Original DO - UR - https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1043 SP - 695-702 AB - Doenças Cardiovasculares (DCV) são uma das principais causas de óbitos em todo o mundo. Um dos parâmetros verificados ao avaliar o risco de um paciente em desenvolver DCV, são os indicadores antropométricos. A Circunferência do Pescoço (CP) aparece como uma alternativa por sofrer menos interferências externas. Objetivo: verificar a correlação da CP com os fatores de risco cardiometabólico em indiví­duos obesos. Materiais e métodos: A população foi composta por 68 pacientes de um serviço de obesidade e cirurgia bariátrica de um hospital de ensino. Coletaram-se exames laboratoriais, doenças prévias, bioimpedância e indicadores antropométricos, como circunferência abdominal e pescoço. Realizou-se a correlação linear bivariada de Pearson e análise de variância One-way ANOVA, através do software Statistica 13.0 ®. Resultados: dentre os 68 participantes, 85,29% eram do sexo feminino, com média de idade de 47,35 (±9,74) anos e IMC médio de 41,6 (±5,82). Dos 59 que apresentaram CP alterada, 72,06% possuí­am Hipertensão Arterial Sistêmica, 32,36% Diabetes mellitus, 20,59% dislipidemia e 32,36% apneia do sono. A CP correlacionou-se positivamente com os marcadores de sí­ndrome metabólica, principalmente quando avaliado resistência periférica a insulina. Conclusão: por ser um indicador fácil, barato e sofrer com menos interferentes externos, a CP pode ser utilizado como adjuvante na avaliação do risco cardiovascular do paciente obeso, considerando a correlação positiva com os marcadores de sí­ndrome metabólica e resistência periférica a insulina. ER -