Avaliação do resto-ingesta em um restaurante universitário do municí­pio de Francisco Beltrão-PR

  • Marina Daros Massarollo Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Francisco Beltrão-PR, Brasil
  • Elaine de Moura Fagundes Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Francisco Beltrão-PR, Brasil
  • Ligia Machado Prieto Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Francisco Beltrão-PR, Brasil
Palavras-chave: Desperdício de alimentos, Refeição, Unidade de alimentação e nutrição

Resumo

Nas unidades de alimentação e nutrição (UAN) institucionais ou comerciais, o desperdí­cio de alimentos pode estar relacionado ao mau planejamento na execução do cardápio e até mesmo pelas preferências ou aversões dos comensais em relação aos alimentos oferecidos e seu controle é de grande importância por questões socioeconômicas, culturais e ética e para avaliar a qualidade do serviço prestado. O objetivo do presente estudo foi avaliar o resto-ingesta de um restaurante universitário no municí­pio de Francisco Beltrão-PR, das refeições servidas no almoço, de segunda à sexta-feira, na primeira quinzena de setembro de 2017. Concluiu-se que o resto-ingesta na primeira quinzena de setembro de 2017 na UAN foi de aproximadamente 30 gramas per capita, sendo considerado aceitável pelo que a literatura recomenda, porém é importante otimizar o aproveitamento dos alimentos e diminuir ainda mais o desperdí­cio, uma vez que este está diretamente relacionado ao prejuí­zo financeiro da unidade.

Biografia do Autor

Marina Daros Massarollo, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Francisco Beltrão-PR, Brasil

Engenheira de Alimentos (UNICENTRO, 2009), Nutricionista (UNIOESTE, 2018), Especialista em Peí­cia Ambiental (UNIPAR, 2011), Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional (UNIOESTE, 2014).

Referências

-Abreu, E.S.; Spinelli, M.G.N.; Pinto, A.M.S. Gestão de unidades de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 4ªedição. São Paulo. Metha. 2011. p. 360.

-Arantes, C.A.A. Desperdício de alimentos e geração de resíduos sólidos biodegradáveis no restaurante universitário do campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia/MG. Periódico técnico e científico Cidades Verdes. Vol. 5. Num. 11. 2017. p. 1-14.

-Augustini, V.C.M.; Kishimoto, P.; Tescaro, T.C.; Almeida, F.Q.A. Avaliação do índice de resto-ingesta e sobras em unidade de alimentação e nutrição (UAN) de uma empresa metalúrgica na cidade de Piracicaba-SP. Rev. Simbio-Logias. Vol. 1. Num. 1.2008. p. 99-110.

-Borges, C.B.N.; Rabito, E.I.; Silva, K.; Ferraz, C.A.; Chiarello, P.G.; Santos, J.S.; Marchini, J.S. Desperdício de alimentos intra-hospitalar. Rev. de Nutrição, Campinas. Vol. 19. Num. 3. 2006. p. 349-356.

-Castro, M.H.C.A. Fatores determinantes de desperdício de alimentos no Brasil: diagnóstico da situação. TCC de Especialização em Gestão de Qualidade em Serviços de Alimentação. Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza. 2002.

-Cervo, A.L.; Bervian, P.A.; Silva, R. Metodologia científica. 6ªedição. São Paulo. Pearson Prentice Hall. 2007. p. 176.

-Domingues, C.F.S.D.; Thomaz, D.P.C.; Simões, D.M.; Weber, M.L. Geração de resíduos sólidos orgânicos em um restaurante universitário de São Paulo-SP. Revista Meio Ambiente e Sustentatbilidade. Vol. 10. Num. 5. 2016. p. 58-73.

-Flandrin, J.L.; Montanari, M. História da alimentação. São Paulo. Estação Liberdade. 1998.

-Lakatos, E.M.; Marconi, M.A. Fundamentos da metodologia científica. 7ªedição. São Paulo. Atlas. 2010. p. 368.

-Martins, M.T.S.; Epstein, M.; Oliveira, D.R.M. Parâmetros de controlee/ou monitoramento da qualidade do serviço empregado em uma unidade de alimentação e nutrição. Rev. Hig. Alimentar. Vol. 20. Num. 142. 2006. p. 52-57.

-Moratoya, E.E.; Carvalhaes, G.C.; Wander, A.E.; Almeida, L.M.M.C. Mudanças no padrão de consumo alimentar no Brasil e no mundo. Rev. de Política Agrícola. Num. 1. Ano XXII. 2013.

-Paredes, S.; Ladeira, P.; Sá, A. Restaurante universitário: desafios para servir refeições à comunidade da UFRA e não aos lixeiros. Divisão de Capacitação e Desenvolvimento -Dcad. Curso de noções de desenvolvimento sustentável, Belém-PA. 2014.

-Ricarte, M.P.R.; Fé, M.A.B.M.; Santos, I.H.V.S.; Lopes, A.K.M. Avaliação do desperdício de alimentos em uma unidade de alimentação e nutrição institucional em Fortaleza-CE. Saber Científico. Porto Velho. Vol. 1. Num. 1. 2008. p. 158-175.

-Scotton, V.; Kinasz, T.R..; Coelho, S.R.M. Desperdício de alimentos em unidades de alimentação e nutrição: a contribuição do resto-ingestão e da sobra. Rev. Hig. Alimentar. Vol. 24. Num. 186/187. 2010. p. 19-24.

-Silva, A.M.; Silva, C.P.; Pessina, E.L. Avaliação do índice de resto ingesta após campanha de conscientização dos clientes contra o desperdício de alimentos em um serviçode alimentação hospitalar. Rev. Simbio-Logias. Vol. 3. Num. 4. 2010. p. 43-56.

-Teixeira, S.; Milet, Z.; Carvalho, J.; Biscontini, T.M. Administração aplicada: unidades de alimentação e nutrição. São Paulo. Editora Atheneu. 2007. p. 230.

-Varela, M.C.; Carvalho, D.R.; Oliveira, R.M.A.; Dantas, M.G.S. O custo dos desperdícios: um estudo de caso no restaurante universitário da Universidade Federal do Rio Grande no Norte. XXII Congresso Brasileiro de Custos. Foz do Iguaçu-PR. 2015.

-Vaz, C.S. Restaurantes: controlando custos e aumento luros. 2ªedição. Brasília. Editora Metha. 2011. p. 193.

-Vieira, D.B. Avaliação do desperdício e da oferta de fibras alimentares no cardápio do restaurante universitário da UTFPR, campus Campo Mourão. TCC em Engenharia de Alimentos. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo Mourão. 2015.

Publicado
2020-05-16
Como Citar
Massarollo, M. D., Fagundes, E. de M., & Prieto, L. M. (2020). Avaliação do resto-ingesta em um restaurante universitário do municí­pio de Francisco Beltrão-PR. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 13(81), 703-707. Recuperado de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1044
Seção
Artigos Cientí­ficos - Original