RBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento
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<p>ISSN 1981-9919 versão online</p> <p> </p> <p>A <strong>Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento (RBONE)</strong> É uma publicação do <strong>Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)</strong>, É de periodicidade bimestral, com publicação de artigos científicos, fruto de pesquisas e estudos de cientistas, professores, estudantes e profissionais que lidam com a Epidemiologia da Obesidade, da Nutrição Humana com fundamentação na fisiologia humana no âmbito da saúde, do esporte, da educação e da estética.</p> <p> </p> <p>The <strong>Brazilian Journal of Obesity, Nutrition and Weightloss (RBONE)</strong> is published by the <strong>Brazilian Institute for Research and Education in Exercise Physiology (IBPEFEX)</strong> is a bimonthly publication with scientific articles, result of research and studies of scientists, professors, students and professionals who deal with the Epidemiology of Obesity, Human Nutrition with background in human physiology in health, sport, education and aesthetics.</p> <p> </p> <p>La <strong>Revista Brasileña de Obesidad, Nutrición y Pérdida de peso (RBONE)</strong> es publicada por el <strong>Instituto Brasileño para la Investigación y Educación en Fisiología del Ejercicio (IBPEFEX)</strong>, es una publicación bimensual con artículos científicos, el resultado de la investigación y los estudios de los científicos, los profesores estudiantes y profesionales que se ocupan de la epidemiología de la obesidad, la nutrición humana con base en la fisiología humana en la salud, el deporte, la educación y la estética.</p> <p> </p> <p><a href="/index.php/rbone/about/submissions#onlineSubmissions"><strong>Clique aqui para submeter seu artigo</strong></a></p> <p> </p> <p>A <strong>RBONE</strong> é indexada nas seguintes <a href="/index.php/rbone/announcement/view/1">bases de dados</a>:</p> <div> <ul> <li class="show"><a href="http://infotrac.galegroup.com/itweb/aoneed" target="_blank" rel="noopener">ACADEMIC ONEFILE</a>, <a href="http://www.ebscohost.com/academic/academic-search-premier" target="_blank" rel="noopener">ACADEMIC SEARCH PREMIER</a>, <a href="http://journal-index.org/index.php/asi" target="_blank" rel="noopener">ASI</a>, <a href="http://www.base-search.net/" target="_blank" rel="noopener">BASE</a>, <a href="http://dialnet.unirioja.es" target="_blank" rel="noopener">DIALNET</a>, <a href="http://doaj.org/" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a>, <a href="http://www.drji.org/" target="_blank" rel="noopener">DRJI</a>, <a href="http://ebscohost.com/" target="_blank" rel="noopener">EBSCO</a>, <a href="http://www.who.int/hinari/" target="_blank" rel="noopener">HINARI</a>, <a href="http://infotrac.galegroup.com/itweb/aoneed" target="_blank" rel="noopener">INFORME ACADÊMICO</a>, <a href="http://oaji.net/" target="_blank" rel="noopener">OAIJ</a>, <a href="https://www.redib.org/pt-pt" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a>, <a href="http://www.sherpa.ac.uk/romeo/" target="_blank" rel="noopener">SHERPA RoMEO</a>, <a href="http://www.sumarios.org" target="_blank" rel="noopener">SUMÁRIOS.ORG</a>, <a href="http://apps.webofknowledge.com" target="_blank" rel="noopener">WEB OF SCIENCE</a>, <a href="https://www.worldcat.org/" target="_blank" rel="noopener">WORLDCAT</a></li> </ul> <div> </div> </div> <div>nas <a href="/index.php/rbone/announcement/view/5">bases indexadoras</a>:</div> <div> </div> <div> <ul> <li class="show"><a href="http://www.citefactor.org/" target="_blank" rel="noopener">CITEFACTOR</a>, <a href="http://ezb.uni-regensburg.de/" target="_blank" rel="noopener">CZ3</a>, <a href="http://diadorim.ibict.br" target="_blank" rel="noopener">DIADORIM</a>, <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/index" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, <a href="http://www.freemedicaljournals.com/" target="_blank" rel="noopener">FMJ</a>, <a href="http://globalimpactfactor.com/" target="_blank" rel="noopener">GIF (Global Impact Factor)</a>, <a href="http://generalimpactfactor.com/" target="_blank" rel="noopener">GIF (General Impact Factor)</a>, <a href="http://scholar.google.com.br" target="_blank" rel="noopener">GOOGLE SCHOLAR</a>, <a href="http://impactfactorservice.com/" target="_blank" rel="noopener">IIFS</a>, <a href="http://www.journalindex.net/" target="_blank" rel="noopener">JOURNAL INDEX</a>, <a href="http://www.jourinfo.com/index.html" target="_blank" rel="noopener">JOURNAL INFORMATICS</a>, <a href="http://www.journals4free.com/" target="_blank" rel="noopener">J4F</a>, <a href="http://www.journaltocs.ac.uk" target="_blank" rel="noopener">JOURNALTOCS</a>, <a href="http://www.latindex.unam.mx" target="_blank" rel="noopener">LATINDEX</a>, <a href="https://portalnuclear.cnen.gov.br/livre/Inicial.asp" target="_blank" rel="noopener">LIVRE!</a>, <a href="http://miar.ub.edu/" target="_blank" rel="noopener">MIAR</a>, <a href="http://www.periodicos.capes.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">PORTAL DE PERIÓDICOS CAPES</a>, <a href="http://seer.ibict.br/" target="_blank" rel="noopener">SEER</a>, <a href="http://sindexs.org/Default.aspx" target="_blank" rel="noopener">SIS</a>, <a href="http://www.sjifactor.inno-space.org/" target="_blank" rel="noopener">SJIF</a>, <a href="http://sjournals.net/" target="_blank" rel="noopener">SJOURNALS INDEX</a>, <a href="http://oasisbr.ibict.br" target="_blank" rel="noopener">OASISBR</a>, UIF, <a href="http://qualis.capes.gov.br/webqualis/" target="_blank" rel="noopener">QUALIS PERIÓDICOS</a></li> </ul> </div> <div> <p>e nas <a href="/index.php/rbone/announcement/view/7">universidades/bibliotecas</a>: </p> <ul> <li class="show"><a href="https://neos.library.ualberta.ca/uhtbin/cgisirsi/x/0/0/57/5?user_id=WUAARCHIVE&searchdata1=ocn876515913" target="_blank" rel="noopener">ALBERTA</a> (Canada), <a href="http://aleph-www.ub.fu-berlin.de/F/BJNPRR5F7A6N8XBPRLPE4M9UIN7LDKVAA4CN54TM5SB5QBD2SB-07562?func=find-e&request=Revista+brasileira+de+obesidade%2C+nutri%C3%A7%C3%A3o+e+emagrecimento&find_scan_code=FIND_WRD&adjacent=N" target="_blank" rel="noopener">BERLIN</a> (Alemanha), <a href="http://ul-newton.lib.cam.ac.uk/vwebv/search?searchCode1=ISSN&searchType=2&argType1=any&searchArg1=1981-9919" target="_blank" rel="noopener">CAMBRIDGE</a> (Inglaterra), <a href="https://opac.ub.tum.de/search?bvnr=BV042713271" target="_blank" rel="noopener">MUNIQUE</a> (Alemanha), <a href="https://searchworks.stanford.edu/?q=876515913" target="_blank" rel="noopener">STANFORD</a> (Estados Unidos), <a href="http://copac.jisc.ac.uk/" target="_blank" rel="noopener">COPAC</a>, <a href="https://ie.on.worldcat.org/oclc/876515913" target="_blank" rel="noopener">IE LIBRARY</a>, <a href="http://www.rebiun.org/" target="_blank" rel="noopener">REBIUN</a>, <a href="http://www.sudoc.abes.fr/" target="_blank" rel="noopener">SUDOC (L'ABES)</a>, <a href="http://www.worldcat.org/oclc/876515913" target="_blank" rel="noopener">WORLDCAT</a></li> </ul> <p> </p> </div> <div> <p><a href="/index.php/rbone/announcement/view/6"><strong>FATOR DE IMPACTO DA RBONE</strong></a></p> <p><strong><strong><a href="/index.php/rbone/announcement/view/10"><strong>CIRC DA RBONE</strong></a></strong></strong></p> </div>IBPEFEXpt-BRRBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento1981-9919<p>Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Attribution License BY-NC</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citaçao do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ul>Efeitos da suplementação de vitaminas e minerais no tratamento da doença de Chagas
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2754
<p>Estima-se que exista pelo menos um milhão de pessoas infectadas por T. cruzi no Brasil. O tratamento clínico desta patologia deve ser feito com orientação dietética, alimentos anti-inflamatórios, lavagens esofágicas com sonda e utilização de protetores da mucosa esofagiana, e dependendo do quadro, com o auxílio medicamentoso. Assim, este estudo tem como objetivo descrever como as medidas terapêuticas nutricionais podem contribuir para a melhora clínica de pacientes diagnosticados com Doença de Chagas. Trata-se de uma revisão descritiva, com busca de alta sensibilidade. A seleção dos artigos ocorreu entre abril de 2023 e dezembro de 2023 nas bases de dados: Medline (PubMed), EMBASE (Elsevier) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Durante as buscas, foram identificados 339 artigos, sendo 179 na MEDLINE via PUBMED, 100 na EMBASE e 61 na BVS. Após exclusões por duplicidade e por não contemplar a temática, restaram 13 artigos para análise na íntegra. Observou-se que a suplementação de componentes antioxidantes e anti-inflamatórios demonstrou efeito benéfico em doenças parasitárias reduzindo estresse oxidativo nas fases aguda e crônica da doença, melhora efeito antiparasitário do tratamento, modulam respostas imunológicas e oxidantes envolvidas nos distúrbios internacionais e cardíacos causados pela infecção, bem como, melhora favorável no perfil lipídico e inflamatório. Concluiu-se que o nutriente mais citado foi o Selênio, contudo, há uma pequena quantidade de estudos disponíveis testados em humanos e ainda não há uma metodologia definida sobre a suplementação de vitaminas e/ou minerais, mas que estes exercem o seu papel antioxidante e anti-inflamatório, reduzindo os efeitos adversos da patologia.</p>Ysabele Yngrydh Valente SilvaAna Beatriz da SilvaEllany Gurgel Cosme do Nascimento
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2025-07-192025-07-1919120640651Avaliação da composição nutricional e dos custos da cesta básica de alimentos no município de Francisco Beltrão - Sudoeste do Paraná
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2799
<p>Os produtos que compõem a Cesta Básica de Alimentos e as quantidades necessárias para a alimentação de um trabalhador adulto no período de um mês, são estabelecidos pelo Decreto Lei nº 399/1938, porém o levantamento do custo desses itens é realizado pelo DIEESE. O presente trabalho objetiva analisar a composição nutricional da Cesta Básica de Alimentos e comparar com as recomendações das Dietary Reference Intakes (DRIs), a fim de verificar se são suficientes para garantir uma alimentação adequada, em qualidade e quantidade. De forma complementar, propõe-se ainda apresentar uma nova composição da Cesta Básica de Alimentos, nutricionalmente adequada, nos termos da Portaria MDS nº 966; e ainda comparar os custos de ambas em relação ao salário-mínimo vigente. Os resultados demonstraram não ser satisfatoriamente adequada no que se refere à nutrientes, evidenciando a escassez de micronutrientes e excesso de macronutrientes. Em relação ao comparativo de custos entre a cesta básica em vigência e a proposta, verificou-se que a segunda possui, para o período da análise, valor monetário inferior ao da primeira. O estudo apresentou uma nova proposta de cesta de alimentação em sintonia com as recomendações da DRIs, bem como da Portaria MDS nº 966. A Cesta Básica de Alimentos apresentou um custo R$ 585,27, sendo necessário uma jornada de trabalho de 91 horas e 11 minutos para adquiri-la, enquanto a cesta básica proposta apresentou o custo de R$ 427,45, correspondendo a 71 horas e 14 minutos, ambas realizadas em Francisco Beltrão, conforme metodologia do DIEESE em março de 2024.</p>Albertina Vieira Morais RamosMaryelle Cristina Souza AguiarRomilda de Souza LimaMarina Daros Massarollo
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2025-07-192025-07-1919120628639Qualidade do sono de universitários que utilizam cafeína
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2797
<p>Introdução: A privação de sono é considerada um problema de saúde pública e está diretamente relacionado a várias consequências acadêmicas e de saúde. A cafeína é a principal substância ingerida por estudantes universitários que almejam melhorar a performance em seus estudos, contudo a cafeína pode trazer malefícios devido aos seus efeitos no sistema nervoso central prejudicando a qualidade do sono. Objetivo: Avaliar a qualidade do sono dos estudantes universitários que utilizam cafeína. Materiais e métodos: trata-se de uma pesquisa descritiva e quantitativa que avaliou as respostas de questionário on-line de frequência alimentar e qualidade de sono entre os universitários de diferentes cursos e períodos de estudos, com idade de 18 a 59 anos ambos os sexos, com análise estatística de dados. Resultados: Os principais alimentos ingeridos pelos universitários todos os dias são café puro, leite com café ou achocolatado e outros alimentos com chocolate e bebida como refrigerante água cola e guaraná são ingeridos uma vez por semana. Conclusões: esse estudo concluiu que o principal alimento que contém cafeína consumido pelos estudantes ou café puro e o café com achocolatado ou com café, é indicado a realização de novos trabalhos com número maior de participantes universitários que analise associação do consumo de cafeína com qualidade do sono utilizando instrumentos padronizados.</p>Werbison Matheus de Freitas PereiraRhuan Ferreira da SilvaMaria Eduarda Leal SilvaJennifer Cantanhede Nunes PintoRafaella Maria Monteiro Sampaio
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2025-07-192025-07-1919120620627Avaliação da rotulagem de glútem em alimentos comercializados em Belo Horizonte, Minas Gerais
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<p>A rotulagem é toda informação presente na embalagem de um produto, sendo considerada um meio de comunicação entre quem produz e quem consome o alimento, logo, as informações presentes precisam ser claras e objetivas. Umas das informações pertinentes nos rótulos de alimentos é a informação sobre glúten, que permite nortear a escolha de indivíduos com sensibilidade ou alergia ao trigo e portadores da doença celíaca. A regulamentação sobre o glúten está vigente desde 2003 e veio como como forma de prevenir e controlar a doença celíaca. Baseado nessas informações o objetivo deste estudo foi avaliar a conformidade da declaração do glúten em rótulos de produtos alimentícios comercializados no município de Belo Horizonte, Minas Gerais. A análise dos rótulos foi realizada conforme o que é preconizado na legislação brasileira vigente (Lei 10.674/03 e RDC nº 727/22). Foram analisados 500 rótulos de produtos alimentícios disponíveis em seis supermercados localizados na cidade de Belo Horizonte- MG. Os resultados observados mostram preocupação, uma vez que, 20 produtos analisados ainda apresentam rótulos que não estão de acordo com as normas preconizadas pela legislação, o que pode causar prejuízos à saúde do consumidor que apresenta alguma patologia relacionada ao consumo do glúten, como desconforto abdominal, diarreia e má absorção de nutrientes. Portanto, esses resultados ressaltam a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa por parte das autoridades reguladoras, assim como, conscientização dos produtores de alimentos sobre a importância de inserir rotulagem correta. </p>Aline Cristina de Oliveira dos SantosAnanda Carolina Guerra PerdigãoCarla Efigênia Miranda de Aguiar CezárioPãmella Câmara
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2025-07-192025-07-1919120614619Imagem corporal e compulsão alimentar em adolescentes de escola privada do sudoeste da Bahia
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<p>Adolescência é marcada por intensas mudanças de desenvolvimento físico, social e psicológico. Estas quando associadas a padronização de imagem, amplamente estimulada através de diversos espaços midiáticos, pode vir a favorecer o surgimento de inseguranças relacionadas a autopercepção corporal e, consequentemente, possíveis alterações no comportamento alimentar. Objetivou-se investigar a prevalência da insatisfação da imagem corporal e a compulsão alimentar em adolescentes matriculados em uma instituição de ensino particular do sudoeste da Bahia. Através de uma abordagem de caráter descritivo e de campo, foram utilizados para a coleta de dados, os questionários Body Shape Questionnaire (BSQ) e Eating Attitude Test (EAT-26), dados antropométricos de peso e estatura para a avaliação e classificação nutricional de acordo com o Ministério da Saúde. O público-alvo foi composto por 18 adolescentes do 1º ao 3º ano do ensino médio, em que a maioria apresentou estatura adequada e eutrofia em relação ao Índice de Massa Corporal (IMC), mas a presença de sobrepeso foi observada em 8,7% dos adolescentes, dado este preocupante. Em relação à insatisfação de imagem corporal, observou-se que 39,1% dos estudados apresentou na classificação de leve a grave insatisfação. Desta forma o risco de desenvolvimento de compulsão alimentar e a insatisfação com a imagem corporal estiveram presentes e se mostraram expressivos nos participantes investigados. Tal fato destaca a necessidade do desenvolvimento de intervenções educativas envolvendo um planejamento com todos (diretores, educadores, pais, entre outros), para que possam corroborar com a conscientização dos alunos em relação à temática e atenuar os efeitos deletérios à saúde. </p>Camile Frota AlvesMelissa Brito BastosCamila Porto NunesWillian Santos SilvaPedro Henrique Cardoso Silva NunesGabriela Madureira BaptistaMicaella de Cássia Meira OliveiraErlania do Carmo FreitasAdriana da Silva Miranda
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2025-07-182025-07-1819120604613Insatisfação corporal masculina e comportamento alimentar: um estudo transversal
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2791
<p>Introdução: O comportamento alimentar inadequado e a insatisfação corporal são temas comuns entre estudos que comparam o gênero masculino e feminino. No entanto, poucos destes são direcionados exclusivamente ao público masculino e suas características. Objetivo: Avaliar a prevalência de insatisfação corporal e comportamento alimentar inadequado entre homens da Serra Gaúcha suas associações. Material e Métodos: Foi realizada uma pesquisa on-line através da plataforma Google Forms, com um questionário autoaplicável direcionado a homens maiores de 18 anos moradores da Serra Gaúcha. Foram coletados dados sociodemográficos, além de peso e altura relatados. A insatisfação da imagem corporal foi avaliada através da escala de silhuetas de Stunkard. O comportamento alimentar foi avaliado através da ferramenta EAT-26. Resultados: Foram incluídos 107 homens, com idade de 35,42 ± 13,81 anos, a maioria com escolaridade entre ensino superior incompleto e completo, solteiros e praticantes de atividade física, com índice de massa corporal de 26,79 ± 4,59 kg/m<sup>2</sup>. Houve 87,8% de insatisfação corporal e 9,3% de comportamento alimentar inadequado. Entre os homens insatisfeitos com a imagem corporal, houve maior prevalência de sobrepeso e obesidade (p=0,028). Conclusão: Houve alto índice de insatisfação corporal entre os homens, associado ao excesso de peso.</p>Gabriel Felipe FrancisconiBruna Bellincanta Nicoletto
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2025-07-182025-07-1819120594603Consequências do desmame precoce para lactentes e lactantes
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2788
<p>Objetivo: descrever as consequências do desmame precoce para a saúde e nutrição de lactentes e lactantes. Materiais e Metodos: para realização da busca de trabalhos foram utilizadas as bases de dados: Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (Scielo), PubMed e Science Direct. Na estratégia de busca os booleanos AND e OR foram aplicados com os seguintes descritores, nos idiomas português e inglês: aleitamento materno; desmame precoce, repercussões para a saúde, lactente, lactante, anemia, câncer, diarreia, depressão, sobrepeso e obesidade. Considerou-se publicações do ano 2018 a 2023. Foram identificados 231 artigos e ao final do processo de seleção foram incluídos oito nesta revisão. Resultados: as consequências da interrupção precoce da amamentação exclusiva para a criança foram: desenvolvimento de possíveis alergias e intolerâncias alimentares; retardo do desenvolvimento motor-oral das crianças; baixo peso e/ou excesso de peso e diarreia como principais consequências para o lactente, impactando diretamente na microbiota intestinal e sistema imunológico deles. Já sobre as consequências para a lactante, risco de desenvolvimento de câncer de mama e/ou ovário, anemia e depressão pós-parto; dificuldade na recuperação do bem-estar psicossocial. Conclusão: verifica-se a importância de ações de educação em saúde para estimular o aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida da criança como uma medida de promoção da saúde do binômio mãe-filho.</p>Vânia Luiza Macêdo de CarvalhoJayla Thaine Silva de OliveiraMariana do Nascimento VieiraIzabela Cristina PereiraAna Luiza GonzagaLaís Lima de Castro AbreuJussilene Alves AmorimJoyce Lopes MacedoMaria do Carmo de Carvalho e Martins
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2025-07-182025-07-1819120584593Efeitos de intervenções nutricionais no comportamento alimentar após cirurgia bariátrica
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2785
<p>Participaram quatro mulheres adultas com recidiva de peso e dificuldades na adesão ao tratamento nutricional. Na linha de base, foram aplicados os questionários sociodemográficos, de avaliação da história clínica e de adesão ao tratamento, além do inventário de ansiedade de Beck e o questionário dos três fatores alimentares. Intervenção 1(I1): Intervenção com plano alimentar convencional; Intervenção 2 (I2): Intervenção baseada na mudança de comportamento alimentar. Percebeu-se melhores resultados em curto prazo com a I2. A I1 contribuiu para aumentar ou manter os níveis de ansiedade e a frequência de comportamentos alimentares disfuncionais. No entanto, um acompanhamento regular em longo prazo parece ser necessário para emitir reforço social que motive a manter comportamentos de adesão mesmo na ausência de melhorias nos marcadores biológicos.</p>Amanda Chaves MarcuartúDaniela Lopes GomesSilene Maria Araújo de Lima
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2025-07-182025-07-1819120570583A suplementação de açaí (Euterpe oleracea Martius) em uma dieta materna rica em gordura modula a concentração de ácidos graxos de cadeia curta em mães e filhotes
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2783
<p>Introdução: a dieta materna rica em gordura pode programar metabolicamente seus descendentes, aumentando o risco de alterações metabólicas associadas à obesidade na vida adulta. O efeito de componentes dietéticos sob a microbiota tem sido estudado como uma estratégia terapêutica adjuvante. O açaí, fruto da Amazônia, é descrito na literatura por apresentar esses compostos bioativos. Objetivo: avaliar o efeito da suplementação com polpa de açaí em dieta materna HF sobre a concentração de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) no conteúdo colônico e concentração hepática do fator de necrose tumoral (TNF) em ratas e filhotes pós-desmame. Métodos: primeiramente, foi realizada a caracterização antioxidante in vitro da polpa de açaí utilizada. Para o modelo experimental, 32 ratas foram divididas em 4 grupos: Controle, HF, A (Controle suplemen-tada com polpa de açaí 2%) e HFA (HF suplementada com polpa de açaí 2%) antes do acasalamento, durante a gestação e lactação. A polpa de açaí apresenta excepcional atividade antioxidante. Resultados e discussão: identificamos que ratas do grupo HAF apresentaram menor concentração de AGCC total, ácido acético e propiônico do que as do grupo HF. O açaí na dieta HF preveniu o aumento hepático de TNF nas ratas. O açaí na dieta materna HF aumentou a concentração de ácido butírico e reduziu propiônico em seus filhotes. Conclusão: os resultados sugerem que o açaí, rico em fibras e polifenóis, pode alterar o perfil de AGCC, em ratas e filhotes, contribuindo para o seu reconhecimento como estratégia terapêutica adjuvante para as complicações metabólicas associadas à obesidade.</p>Carina Cristina PenaPriscila Oliveira BarbosaGustavo Silveira BrequezMiliane Martins de Andrade FagundesAnanda Lima SansonBruno Eduardo Lobo BêtaKarina Barbosa de QueirozMelina Oliveira de Souza
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2025-07-182025-07-1819120558569Avaliação do efeito da tirzepatida na perda de peso: revisão sistemática
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2782
<p>A obesidade é uma condição relacionada à inflamação crônica que leva a uma série de complicações de saúde. O objetivo deste estudo foi sistematizar as evidências de perda de peso com o uso de Tirzepatida, um novo AR do GLP-1 e GIP no tratamento farmacológico da obesidade. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada em dezembro de 2023. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados das bases de dados "PubMed" e "Web of Science", envolvendo uma população com 18 anos ou mais, comparando a Tirzepatida com outros tratamentos para obesidade ou placebo, e fornecendo informações sobre redução de peso. Um total de 17 artigos foram incluídos na revisão. Dentre os resultados, foram observadas reduções de até 6 a 25,3% no peso corporal com o uso de doses de Tirzepatida variando de 1 a 15 mg, em um período de acompanhamento que variou de 24 a 88 semanas. Conclui-se que a Tirzepatida é eficaz no tratamento da obesidade devido aos seus efeitos na perda de peso. As maiores reduções de peso foram observadas com doses mais altas durante um uso mais longo.</p>Karla Scorsatto dos SantosRafaela CabedaRaphaela Arend MendesBruno Vinícius FauthJeovany Martinez-Mesa
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2025-07-182025-07-1819120546557Força muscular, agilidade, capacidade aeróbia e composição corporal em idosas submetidas à prática combinada de duas modalidades de exercício físico
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2780
<p>Introdução: O exercício físico é uma estratégia amplamente utilizada para reduzir os efeitos deletérios do envelhecimento. As avaliações de composição corporal, força muscular, agilidade e capacidade aeróbia são utilizadas para verificar o quanto as variáveis de desempenho muscular e saúde cardiovascular podem influenciar a capacidade funcional e saúde nessa população. Objetivo do presente estudo foi investigar as relações entre força muscular, agilidade, capacidade aeróbia e composição corporal em idosas praticantes de exercício físico. Materiais e Métodos: Estudo descritivo correlacional, realizado com 66 pessoas idosas do sexo feminino (69,15 ±5,66 anos) com prática combinada de hidroginástica e treinamento resistido 2 vezes na semana para cada modalidade, em dias alternados. Foram realizados testes em força de preensão manual (FPM),Sentar e Levantar (SL); Flexão de Cotovelo (Flex Cot),TimedUpand Go (TUG), caminhar 6 minutos (C6m) e índice de massa corpórea (IMC) e relação cintura-quadril(RCQ).Resultados: O teste de correlação de Spearman mostrou associações positivas da FPM com a MTC (rho= 0,253; p=0,505); Flex Cot (rho= 0,200; p= <0,001); C6m (rho= 0,335; p= 0,005) e associação inversa entre RCQ eteste de sentar e levantar (rho= -0,240; p=0,049).Discussão: A correlação negativa entre RCQ e força de membro inferior pode aumentar à demanda metabólica e diminuir o débito cardíaco (DC). A instabilidade apresentada entre músculo-gordura como avanço da idade pode promover estado inflamatório crônico de baixo grau inerente a obesidade sarcopênica. Conclusão: O presente estudo encontrou associações entre a força muscular global e capacidade funcional em mulheres idosas praticantes de exercício físico.</p>Ravini SodréRodrigo Gomes de Souza ValeCláudio Melibeu BentesMarcos de Sá Rego FortesDanielli Braga de MelloGuilherme Rosa
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2025-07-182025-07-1819120536545Avaliação do índice de resto-ingesta de uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2778
<p>Introdução: Uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) é o local onde são produzidas e fornecidas refeições aos comensais, isso inclui os procedimentos para recebimento do alimento, seu pré-preparo e cocção. O Resto-Ingesta (RI) consiste em uma medida quantitativa que indica a quantidade de alimento que foi distribuída e não foi consumida, indicando o desperdício existente. A sua medição pode ser eficaz para o entendimento da realidade de consumo, adequação das porções e aceitação do cardápio, além de aprimorar o processo de produção e melhorar o lucro. Objetivo: Determinar o índice de resto-ingesta de uma UAN hospitalar e compará-lo com os valores recomendados pela literatura. Materiais e Métodos: A coleta de dados foi realizada em uma UAN Hospitalar localizada no Rio de Janeiro-RJ, durante os 15 primeiros dias do mês de dezembro de 2020, sendo considerado o turno do almoço. Os comensais foram instruídos a descartar os resíduos em uma lixeira indicada, ao fim, os restos eram quantificados após a subtração do peso do recipiente do peso dos alimentos descartados. Para a análise de dados foi utilizado o software Microsoft Excel Office 365, as variáveis foram apresentadas na forma de média e desvio-padrão, valores mínimo e máximo. Resultados e Discussão: Os resultados encontrados apontam percentuais de RI de 4,37% ±1,48, esses valores demostram-se dentro dos parâmetros aceitáveis, sendo um indicador de aceitação do cardápio ofertado. Conclusão: Constata-se que os índices de resto ingesta da instituição estudada se encontram dentro das recomendações indicadas pela literatura.</p>Pedro Augusto Ferreira TarginoGuillermo Brito PortugalAndrea Alves de Oliveira Pio LopesCamilla Santos FreitasCamila Ferreira de Souza Costa
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2025-07-182025-07-1819120529535Antagonismo intra e extra hospitalar da obesidade no Brasil
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2774
<p>Introdução: A obesidade é uma condição na qual a gordura se acumula no corpo a ponto de ser um fator de risco ou marcador para uma série de doenças crônicas, influenciando as taxas de morbimortalidade no país. No Brasil, a prevalência desta doença dobrou de 2002 a 2019, atingindo 19,8% da população e 26,8% da população adulta. Objetivo: Analisar a tendência de internações e mortalidade por obesidade intra e extra hospitalar nas regiões brasileiras. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo e transversal cujos dados foram obtidos do Sistema de Informações Hospitalares e os óbitos do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, disponíveis no endereço eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A análise de tendência das taxas de internação e mortalidade foi realizada por modelagem de regressão polinomial Resultados: Ocorreram 109.667 internações e 25.784 mortes por obesidade com tendência de aumento das internações nas regiões Sul e Sudeste para ambos os sexos. Dos óbitos, 16.731 foram intra-hospitalares e 9.053 foram extra hospitalares. A tendência da mortalidade intra-hospitalar foi decrescente e contrária a mortalidade extra hospitalar, com diferenças regionais. Conclusão: A transição nutricional afetou o perfil da obesidade intra e extra hospitalar, sendo necessárias estratégias fortes de combate à doença.</p>Ana Helena Gomes Andrade FabricioWillian Augusto de Mello
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2025-07-182025-07-1819120515528Resistência à insulina em idosos com osteoartrite: caracterização e fatores associados
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2770
<p>Estudos têm identificado que a resistência à insulina é um marcador de inflamação, e que há associação entre inflamação e desfechos metabólicos negativos. Considerando esses aspectos, o presente estudo tem como objetivo verificar a prevalência de resistência à insulina em idosos com osteoartrite do joelho (OAJ) e verificar os fatores associados a este problema. Trata-se de um estudo transversal realizado com uma amostra de conveniência de idosos com OAJ em tratamento fisioterapêutico e nutricional numa Clínica Escola de Fisioterapia. Os idosos foram submetidos à avaliação sociodemográfica, econômica, de saúde, antropométrica e bioquímica. Para análise estatística foi utilizada a regressão logística. Adotou-se um nível de significância 0,05. Participaram do estudo 33 idosos, dos quais 18,2% e 72,7% apresentaram respectivamente resistência à insulina e excesso de peso. A média de idade do grupo foi de 72 anos. A maioria é do gênero feminino (n=30, 90,0%), com elevado risco cardiovascular (n=29; 87,9%) e baixo grau de escolaridade (n=20; 60,7%). Grande parte dos idosos utilizavam 5 ou mais medicamentos por dia, sendo esses para tratamento de hipertensão arterial (n=25; 75,5%), seguido de osteoartrite (n=14; 42,0%), dislipidemia (n=9; 27,3%) e diabetes (n=7; 21,2%). Nenhuma variável avaliada apresentou associação com resistência à insulina. Os resultados desse estudo indicam que os idosos avaliados apresentam quadro preocupante, apresentam problemas que em conjunto os coloca em elevado risco cardiovascular, ou seja, apresentam excesso de peso, circunferência da cintura elevada, hipertensão arterial, diabetes e resistência à insulina, no entanto, não foram identificados fatores associados à resistência à insulina. Estes achados reforçam a necessidade de um cuidado integral à saúde desta população.</p>Fabiulla Cristiane da SilvaCamila Souza FreitasLavinia Nancy Gonçalves de FreitasAlessanda de Carvalho BastoneLuciana Neri Nobre
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2025-07-182025-07-1819120506514Associação entre adesão à prática de atividade física, contagem de carboidratos e monitorização glicêmica em adultos com diabetes tipo 1 durante a pandemia de COVID-19
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2767
<p>Introdução: Medidas impostas na pandemia de COVID-19 podem ter comprometido fatores do tratamento do Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), como adesão à prática de atividade física (AF), monitorização glicêmica e cuidados alimentares. O objetivo deste estudo foi testar a associação entre adesão à prática de AF, Contagem de Carboidratos (CC) e monitorização glicêmica por adultos com DM1 durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Materiais e Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico, realizado por meio de questionário online com amostra de conveniência. Informações foram coletadas nos eixos: sociodemográfico, AF, CC e monitorização glicêmica. Para análise estatística, foi aplicado o Teste Qui-quadrado de Pearson, com análise de resíduos ajustados. Resultados: Dos 472 participantes, 27,5 % pararam e 9,5% começaram a praticar AF pós-distanciamento social, 39% mantiveram-se ativos e 23,9% permaneceram inativos neste período. A interrupção da AF estava associada à interrupção de CC (p=0,030), inacessibilidade de insumos pelo Governo para monitorização glicêmica, assim como não conseguir comprar insumos estava associado à inatividade física (p=0,048). Utilizar Sistema de Monitorização Contínua de Glicose (SMCG) e glicosímetro estava associado a manter-se ativo (p=0,007). Conhecer, mas não fazer CC teve associação inversa a se manter ativo, e realizá-la frequentemente se associou a manter-se ativo, mesmo no isolamento (p=0,030). Conclusão: Realizar CC, usar SMCG, glicosímetro e comprar ou receber insumos para monitorização glicêmica foram fatores associados à adesão à prática de AF por adultos com DM1 no Brasil.</p>Aline Fernanda Oliveira RamosGabriela Correia UlianaManuela Maria de Lima CarvalhalSarah Emili Cruz da SilvaDaniela Lopes Gomes
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2025-07-182025-07-1819120495505Qualidade de vida relacionada à saúde em indivíduos com obesidade na região do sul do Espirito Santo
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2762
<p>Introdução: A obesidade é considerada um dos problemas de saúde pública mais relevantes na sociedade, na medida em que constitui um fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças. O impacto negativo da obesidade na qualidade de vida dos indivíduos tem sido alvo de diversas investigações. Objetivo: Avaliar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) em indivíduos com obesidade, bem como os seus fatores associados em um município da região sul do Espírito Santo. Materiais e Métodos: Foi conduzido um estudo epidemiológico com delineamento transversal, por meio de inquérito domiciliar, no município de Alegre, Espírito Santo, entre os meses de novembro e dezembro de 2021. Em uma amostra representativa e probabilística da população urbana, coletou-se dados sociodemográficos, clínicos e hábitos relacionados à saúde. A QVRS foi mensurada pelo instrumento European Quality of Life 5 Dimensions 3 Levels (EQ-5D-3L) e os fatores associados foram obtidos por meio de regressão Tobit. Resultados: Participaram do estudo 645 indivíduos, dos quais 178 (27,6%) apresentaram obesidade. Verificou-se uma qualidade de vida média de 0,862 (Desvio-padrão = 0,150), além disso, 52,8% consideram o seu estado de saúde como muito bom ou bom. Fatores associados a menores níveis de QVRS incluíram pior autopercepção de saúde, consultas médicas frequentes, problemas de adesão à farmacoterapia e diagnóstico de ansiedade. Conclusão: A prevalência de obesidade reflete a tendência crescente na população brasileira, e a QVRS reduzida nos obesos está especialmente associada a comorbidades, dificuldades na adesão à farmacoterapia e autopercepção de saúde negativa.</p>Patrícia Silva BazoniRonaldo José FariaJéssica Barreto Ribeiro dos SantosMichael Ruberson Ribeiro da Silva
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2025-07-182025-07-1819120471483Perfil antropométrico e de força de pacientes em hemodiálise
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2760
<p>Introdução: a doença renal crônica (DRC) é a condição caracterizada pela lesão renal e perda paulatina dos rins em termos de funcionalidade (glomerular, tubular e endócrina). Pacientes em hemodiálise, por meio do acúmulo de toxinas no músculo, tendem a possuir perdas progressivas nas capacidades de força (dinapenia), o que é agravado por fatores como a atrofia por desuso e a fraqueza muscular generalizada. Objetivo: traçar um perfil antropométrico e de força atrelado aos fatores de risco clínico dos pacientes em hemodiálise. Materiais e métodos: trata-se de um estudo transversal descritivo, onde 42 sujeitos foram considerados na pesquisa, a partir dos critérios propostos. Todos os pacientes realizaram métodos estabelecidos para avaliação do perfil com ocorrência da dinamometria e antropometria. Posterior a avaliação, calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC), o risco cardiovascular com base na Relação Cintura-Quadril (RCQ) e o Índice de Adiposidade Corporal (IAC). Discussão: nossos achados evidenciam que os métodos utilizados neste estudo, por se tratar de avaliações simples e menos invasivas, devem ser incorporadas à prática clínica, auxiliando a equipe interprofissional dos centros de tratamento. Resultados: pacientes com dinapenia ou obesidade apresentam valores mais preocupantes de outros índices de antropometria. No entanto, isso é agravado no conjunto da obesidade + dinapenia (OB/DIN). Conclusão: a associação entre um perfil de obesidade e redução de força em pacientes submetidos a hemodiálise, caracteriza um ponto preocupante, haja vista a evidência de fatores de riscos encontrados neste estudo, predispondo assim um quadro clínico desfavorável à população em questão.</p>Erica Rodrigues da SilvaMillena de Mikely Pereira BritoLudmila Pinheiro ValeLuis Felipe Castro AraujoGiérisson Brenno Borges LimaJanilson Melo PinheiroThiago dos Santos RosaHugo de Luca CorrêaCarlos Eduardo Neves Amorim
Copyright (c) 2025 Erica Rodrigues da Silva, Millena de Mikely Pereira Brito, Ludmila Pinheiro Vale, Luis Felipe Castro Araujo, Giérisson Brenno Borges Lima, Janilson Melo Pinheiro, Thiago dos Santos Rosa, Hugo de Luca Corrêa, Carlos Eduardo Neves Amorim
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2025-07-182025-07-1819120459470Influência de variáveis psicológicas na perda de índice de massa corporal após cirurgia bariátrica
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2743
<p>Introdução: A cirurgia bariátrica é um tratamento para obesidade. Nesse procedimento, a recuperação de peso é encarada como um indicador de insucesso e este desfecho não envolve apenas questões fisiológicas, mas também psicológicas. Objetivo: Investigar a capacidade de predição das estratégias de enfrentamento, escores de sintomatologia ansiosa, depressiva e de compulsão alimentar em relação ao percentual de perda de Índice de Massa Corporal (IMC) em pessoas que se submeteram a cirurgia bariátrica há, pelo menos, 24 meses. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 43 participantes e o delineamento da pesquisa foi do tipo não probabilístico, com amostragem por conveniência. Foram utilizados um questionário sociodemográfico, um clínico, e as escalas Brief COPE, Generalized Anxiety Disorder Scale, Patient Health Questionnaire-9 e Escala de Compulsão Alimentar Periódica. Resultados e discussão: A amostra apresentou elevados índices de sintomatologia psicopatológica e maior uso de estratégias de enfrentamento com foco no problema. Foram postas no modelo preditivo as variáveis que obtiveram correlação estatisticamente significativa com a variável dependente, em análises bivariadas: compulsão alimentar e a estratégia de desinvestimento comportamental. Após análise de regressão linear, essas variáveis foram apontadas como preditoras do percentual de perda de IMC. Sendo assim, apenas a compulsão alimentar e desinvestimento comportamental, dentre as variáveis estudadas, parecem influenciar no desfecho da cirurgia bariátrica no que se refere ao percentual de IMC perdido. Conclusão: Entende-se que esses achados podem contribuir para o desenvolvimento de intervenções, já que otimiza o direcionamento para os aspectos que de fato interagem com a perda de IMC.</p>Thayslane Larissa Ribeiro AlmeidaJéssica July Dantas SantosAndré Faro Santos
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2025-07-182025-07-1819120448458Impactos de prebióticos em fórmulas infantil no primeiro ano de vida
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2742
<p>Naturalmente, os prebióticos são inseridos no corpo humano nas primeiras horas de vida, por meio do leite materno, entretanto, quando a amamentação não é possível, os bebês são alimentados com fórmula infantil (FI). Atualmente, as FI podem conter a adição de prebióticos, sendo os mais utilizados os fruto-oligossacarídeos (FOS) e galacto-oligossacarídeos (GOS). O objetivo foi avaliar os impactos da fórmula infantil contendo FOS e GOS no desenvolvimento de crianças no primeiro ano vida por meio de uma revisão integrativa que avaliou estudos clínicos randomizado dos últimos 10 anos. O FOS são polímeros lineares de frutose e o GOS são compostos por cadeias curtas de moléculas de galactose. Os estudos utilizados no presente artigo demostraram que os FOS e GOS estimularam o crescimento de Bifidobacterium e Lactobacillus no trato intestinal infantil, resultando em fezes mais frequentes e macias, diminuição do pH fecal, redução modesta nas infecções em bebês, diminuição do risco de doenças atópicas e estabilização do ciclo sono-vigília. Em bebês prematuros a presença dos prebióticos reduziu a incidência de enterocolite necrosante. Portanto, as fórmulas suplementadas com prebióticos foram semelhantes ao leite materno em relação ao desenvolvimento da microbiota intestinal, fórmula suplementada com prebióticos pode ser um substituto apropriado para o leite materno quando ele não estiver disponível. São necessários mais estudos longitudinais e de longo prazo para entender melhor os efeitos dos prebióticos no início da vida, incluindo suas consequências positivas e negativas sobre a função da microbiota, imunidade e perfis metabólicos ao longo do tempo.</p>Mykelli de Andrade Santos SoaresSuzana BenderDaniela Miotto Bernardi
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2025-07-182025-07-1819120438447Sono, hábito alimentar e alterações socioeconômicas no público infantil: efeitos da pandemia de covid-19
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2764
<p>O atual cenário de pandemia trouxe consequências para a saúde da população infantil, incluindo alterações no sono e comportamento alimentar. O presente estudo teve como objetivo avaliar as mudanças no sono, hábitos alimentares e estado socioeconômico durante a pandemia. Estudo longitudinal com 37 crianças entre 4-10 anos de idade de uma escola pública. Os hábitos de sono foram avaliados através do Questionário de Hábitos de Sono para Crianças (QSTC), a ingestão alimentar foi avaliada através do Recordatório de 24 horas, e os dados socioeconômicos foram coletados para caracterização da amostra. Foi observado um aumento no tempo total de sono (p<0,01) e uma diminuição da qualidade geral do sono (p<0,01). Houve uma redução no número de refeições consumidas (p<0,01). Observou-se maior consumo de alimentos ultraprocessados em relação aos in natura, sem alterações após a pandemia. Além disso, foi observado um declínio socioeconômico em 43,2% das famílias (p<0,01). Observou-se melhora na qualidade e duração do sono das crianças, redução no número de refeições por dia e perda de acesso à merenda escolar.</p>Fernanda Nascimento HermesAmanda Caroline Queiroz da ilvaWillian Silva RibeiroJoão Paulo Lima de OliveiraAlessandro Teodoro BruziCamila Maria de Melo
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2025-07-182025-07-1819120484494Efeitos da doença celíaca em diferentes sistemas orgânicos
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2681
<p>Introdução e Objetivo: A doença celíaca é uma enteropatia autoimune desencadeada pela exposição ao glúten, sendo este encontrado em cereais como trigo, centeio, cevada e malte. Essa condição prejudica a mucosa do intestino delgado, resultando em sintomas gastrointestinais e afetando negativamente sistemas como a saúde óssea, reprodutiva, cardiovascular, mental e neurológica. Este estudo objetiva revisar os efeitos da doença celíaca em diferentes sistemas orgânicos. Materiais e Métodos: A revisão foi realizada por meio das bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Pubmed. Na busca dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: doença celíaca, enteropatia glúten induzida, dieta isenta de glúten. Foram selecionados artigos que atendessem aos seguintes limites: dez anos de publicação, considerando estudos com adultos maiores de 18 anos, nas línguas: português, espanhol e inglês. A revisão foi realizada no período entre agosto de 2023 a fevereiro de 2024. Resultados e discussão: Foram encontrados 28 artigos que compuseram esta revisão, sendo 23 internacionais e cinco nacionais e quanto ao tipo de estudo, dez eram de revisão e 18 de coorte, observacionais e longitudinais. Os estudos mostram às implicações da DC em diversos sistemas, destacando que além dos sintomas gastrointestinais podemos observar a presença de sintomas extraintestinais, e quanto ao tratamento, com adesão à dieta isenta de glúten, percebem-se os desafios psicológicos e sociais enfrentados pelos pacientes celíacos. Conclusão: A doença celíaca possui consequências em todos os sistemas orgânicos e com isto ressalta-se o manejo adequado da doença para prevenir complicações adicionais e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.</p>Morgana Pilição da CruzClédia Silveira Flores da SilvaAlessandra Doumid Borges Pretto
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2025-07-162025-07-1619120420437Transtorno dismórfico corporal e perfeccionismo com aparência física em universitários brasileiros
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2736
<p>O transtorno dismórfico corporal é um transtorno cujo desenvolvimento dos sintomas se inicia na adolescência, mas é diagnosticado apenas na idade adulta. Preocupações com áreas corporais, pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos relacionados à imagem corporal são alguns dos sintomas mais comuns desse transtorno mental. Este estudo objetivou analisar a relação da presença de sintomatologia dismórfico-corporal com as variáveis perfeccionismo sobre aparência física, gênero e orientação sexual minoritária em uma amostra de universitários brasileiros. Um total de 489 universitários residentes em 16 estados brasileiros participaram do presente estudo respondendo ao questionário online. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na média quanto ao escore de perfeccionismo com aparência entre os gêneros e que a orientação sexual minoritária pontuou mais alto escala de perfeccionismo com a aparência. Na regressão logística, o perfeccionismo com a aparência foi apontado como fator preditor elevado para o transtorno dismórfico corporal. Concluiu-se que, ao levar em consideração as variáveis citadas, apenas o perfeccionismo foi capaz de predizer o transtorno dismórfico corporal. O estudo teve relevância científica nacional por ser o primeiro a analisar o perfeccionismo com a aparência como preditor do transtorno dismórfico corporal.</p>Luiz Guilherme Lima-SilvaMichelle de Farias LeiteAndré Faro
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2025-07-162025-07-1619120410419Estado nutricional e sintomas de compulsão alimentar e bulimia nervosa em universitários
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2735
<p>Introdução e objetivo: Acadêmicos apresentam risco aumentado para desenvolver transtornos alimentares devido à preocupação com a imagem corporal, principalmente alunos de cursos da área da saúde. O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o estado nutricional e a prevalência de sintomas de CAP e bulimia nervosa em universitários. Materiais e métodos: O estudo foi realizado com 230 universitários e foram avaliados dados socioeconômicos, estado nutricional, prevalência de compulsão e bulimia nervosa. Foram utilizados os questionários: critérios de diagnóstico do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) e do Teste de Investigação Bulímica de Edimburgo. Os dados foram analisados no software Stata 14.0®, com significância de 5% (p<0,05). Resultados e discussão: Foi observada associação entre sexo e o critério A2 da DSM-5 (sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio de compulsão) entre alunos do curso de Letras, onde 88,10% dos que se enquadravam nesse critério eram do sexo feminino (p=0,005). Foi observado que o risco de bulimia foi maior entre estudantes com sobrepeso e mulheres. Conclusão: Observou-se alta prevalência de possíveis casos de diagnóstico de bulimia nervosa entre universitários, independentemente da área do curso.</p>Estefanny Parahyba CardoneAlessandra Doumid Borges PrettoLarissa Amaral de MatosNátali Fonseca MoraesÂngela Nunes Moreira
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2025-07-162025-07-1619120402409A dualidade do comportamento alimentar e a influência do outro na decisão pela cirurgia bariátrica: um estudo qualitativo
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2725
<p>A obesidade severa é uma doença crônica, multifatorial, cada vez mais prevalente no Brasil e no mundo. Um dos tratamentos mais eficazes da doença é a cirurgia bariátrica, contudo, apesar da redução do excesso de massa gordurosa, existem fatores colaterais do procedimento, como alteração no estado nutricional, desbalanceamento na absorção e ingestão de nutrientes e desestruturação da composição corporal. O objetivo deste estudo foi descrever a dualidade do comportamento alimentar e a influência do outro na decisão pela cirurgia bariátrica. Trata-se de um estudo descritivo e qualitativo, realizado com indivíduos entre 18 e 65 anos em pós-operatório de cirurgia bariátrica em dois hospitais universitários (Hospital de Clínicas de Uberlândia e Mário Palmério Hospital Universitário). A partir das entrevistas realizadas com 7 pacientes pós operados de cirurgia bariátrica, de diferentes idades, sexo e nível de escolaridade, pautado na construção de uma retrospectiva do indivíduo pré e pós operado, relacionando fatores sociais e hábitos alimentares. Os relatos convergem e mostram que, após a ação de uma equipe multiprofissional, em destaque do Nutricionista, possibilitou a melhora da relação dos pacientes com a comida e a ampliação do conhecimento acerca do alimento, portanto ocorreu a melhora do comportamento alimentar e na saúde física e mental dos entrevistados.</p>Jacyara Santos de OliveiraDebora Fernanda Franco MendesJoão Paulo Assunção BorgesLynna Stefany Furtado MoraisPietro Soares Freitas Caputo SilvaThaisa Tiago MaiaLeila Aparecida Kauchakje Pedrosa
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2025-07-162025-07-1619120392401Análise da satisfação de pacientes com a Unidade de Alimentação e Nutrição de um hospital universitário em Maceió-AL
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2719
<p>As refeições hospitalares, de maneira corriqueira, são vistas como monótonas e, com sabor, variedade, temperatura e aparência insatisfatórios. Neste contexto, a pesquisa de satisfação é importante para conhecer a percepção dos pacientes e estimular melhorias no serviço fornecido. De tal forma, este estudo teve por objetivo analisar o grau de satisfação dos pacientes em relação ao serviço de alimentação oferecido por um hospital público de Maceió-Alagoas. Foi realizado estudo transversal no período de julho a dezembro de 2023. Foram coletadas informações sobre o atendimento dos funcionários, qualidade dos atributos sensoriais das refeições servidas e nível de satisfação com o serviço de nutrição. Realizou-se análise descritiva das variáveis e para verificar a relação entre o tempo de internação, sexo dos pacientes e a satisfação foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. A amostra foi composta por 335 indivíduos. Na análise da cordialidade dos copeiros a satisfação foi > 90%. Cerca de 80% dos indivíduos consideraram a temperatura e a quantidade dos alimentos servidos adequadas e; em torno de 90% referiram adequação no horário em que as refeições são servidas. 90,4% dos pacientes com 7 (sete) dias ou mais de internação se mostraram satisfeitos com o sabor das refeições; a variedade foi satisfatória para mais de 80% dos entrevistados e; cerca de 90% dos indivíduos demonstraram estar satisfeitos com a apresentação das refeições independente do tempo de internação. Diante do exposto, conclui-se que os pacientes estão satisfeitos com o serviço de alimentação prestado pelo hospital.</p>Andressa Bruna Batista de VerçozaMayara Camila de Lima CanutoLídia Bezerra Barbosa
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2025-07-162025-07-1619120382391Alimentação emocional em pacientes de um ambulatório de nutrição do sul do Brasil
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2717
<p>A alimentação emocional é definida como comer sob influência de emoções negativas e está associada a transtornos alimentares, impulsividade, depressão e ganho de peso, o que pode causar doenças relacionadas à obesidade. Os indivíduos com depressão estão mais predispostos a ter um domínio comprometido da alimentação emocional, o que prejudica a qualidade de vida e a saúde, também tornando a alimentação mais difícil de ser controlada, além disso, estas condições propiciam o ganho de peso. Assim, o objetivo desse estudo foi caracterizar e comparar o domínio de alimentação emocional entre pacientes de um ambulatório de Nutrição do Sul do Brasil. Trata-se de um estudo transversal, que utilizou dados de um banco pré-existente. A alimentação emocional foi avaliada através do questionário validado, <em>Three Factor Eating Questionnaire R-21</em>, o diagnóstico de depressão foi obtido pelo prontuário médico, enquanto as variáveis, idade, sexo, altura e índice de massa corporal foram obtidas por meio da anamnese nutricional padrão do serviço. Sendo os dados coletados de 252 pacientes, com diabetes <em>mellitus</em> tipo 2 e/ou hipertensão, adultos e pessoas idosas, de ambos os sexos, em sua primeira consulta. Em relação à alimentação emocional, os pacientes que possuiam depressão, as mulheres, adultos e os pacientes com excesso de peso apresentaram valores significativamente mais altos que os sem depressão, homens, pessoas idosas e eutróficos, respectivamente. Em conclusão, a avaliação do comportamento alimentar, especialmente o domínio referente à alimentação emocional, é de extrema relevância para realizar um acompanhamento nutricional mais assertivo.</p>Flávia de Carvalho HerreiraLilia MoraesLucia Rota BorgesAnne Y Castro MarquesAna Maria Pandolfo FeoliRenata Torres Abib Bertacco
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2025-07-162025-07-1619120375381Hipovitaminose D e baixos níveis de ferritina em gestantes assistidas pela rede pública de saúde de um município no sul de Minas Gerais
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2713
<p>A gestação é uma fase da vida da mulher que representa a formação de um novo ser, sendo na saúde pública e na atenção materno-infantil uma área prioritária. Frente ao exposto, esse estudo objetivou avaliar a prevalência da deficiência de vitamina D e ferritina, e o consumo de alimentos fonte de vitamina D e ferro de gestantes atendidas pela rede pública de saúde de Lavras-MG. Estudo transversal, características sociodemográficas, econômicas, obstétricas, bioquímicas e nutricionais foram coletadas. Associação de deficiência de vitamina D e níveis de ferritina com covariáveis foram realizadas utilizando teste Qui-quadrado. Dentre as 67 gestantes, 32,8% apresentaram deficiência de 25-hidroxi-vitamina D e 37,3% níveis insuficientes de ferritina. Foi verificado um consumo semanal de vitamina D inadequado em 58,2% da amostra, sendo o consumo médio estatisticamente (p=0,047) menor em gestantes com deficiência de vitamina D. O consumo semanal de ferro foi inadequado em toda a amostra. A evidência de que mais de um terço das gestantes apresentavam deficiência de vitamina D e baixos níveis de ferritina associada ao consumo inadequado de vitamina D e ferro e o potencial impacto disso na saúde materno-fetal. Esses achados podem contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde para a prevenção e promoção de saúde materno infantil.</p>Adriany Aparecida Roquini Lima Laudicéia Ferreira FróisRenata Oliveira Messina Costa Alisson de Lima Brito Izabela Regina Cardoso de Oliveira Tulio Konstantyner Maysa Helena de Aguiar Toloni Lilian Gonçalves Teixeira
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2025-07-162025-07-1619120365374Insegurança alimentar e obesidade em crianças brasileiras: um paradoxo
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2712
<p>A obesidade e a insegurança alimentar e nutricional (IA) na infância estão interligadas. A IA, que consiste na falta de acesso a alimentos nutritivos e suficientes, pode levar as crianças a consumirem alimentos altamente calóricos, ricos em gorduras, e com excesso de açúcares e sódio. Além disso, a obesidade infantil pode agravar o quadro de IA principalmente para famílias em condições de vulnerabilidade social, que muitas vezes não possuem escolha e acesso a uma alimentação adequada e saudável. Nesse sentido, o presente trabalho, através de uma pesquisa documental com revisão de literatura, teve como objetivo demonstrar a associação entre a IA e a obesidade infantil no Brasil. Os dados foram obtidos por meio de acesso público ao banco do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil e do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19. As informações coletadas indicaram que crianças que vivenciavam situações de IA tinham maior probabilidade de desenvolver obesidade. A Pandemia da Covid-19 adicionou uma dimensão adicional aos resultados, exacerbando os desafios relacionados à IA impactando diretamente a saúde das crianças. A falta de acesso a alimentos nutritivos e a dependência de opções mais calóricas, por vezes menos saudáveis, podem ter contribuído para o aumento da prevalência de obesidade infantil entre os lares afetados pela IA. Esses resultados destacam a importância de abordagens integradas para enfrentar tanto a IA quanto a obesidade infantil no Brasil. Políticas públicas que visam melhorar o acesso a alimentos saudáveis, além de promover a educação alimentar e nutricional com hábitos alimentares adequados, são cruciais para mitigar esses problemas e melhorar a saúde das crianças no país.</p>Caryna Eurich MazurMariana Abe Vicente CavagnariRosebel Trindade Cunha PratesAedra Carla Bufalo KawassakiGeraldo Emilio VicentiniLeia Carolina LucioKassiana Faustino BattistiTalita CagniniCarolina Panis
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2025-07-162025-07-1619120353364Sobrepeso e obesidade em crianças de seis a nove anos: curvas de referência da Organização Mundial da Saúde
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2711
<p>Introdução: A ocorrência de excesso de peso tem aumentado nas últimas décadas entre crianças e adolescentes de diversas regiões do mundo. Os danos à saúde que o sobrepeso e obesidade acarretam, fazem aumentar a importância do diagnóstico em jovens. Objetivo: Construir e comparar curva específica de índice de massa corporal (IMC) para crianças na faixa etária de seis a nove anos de idade com os valores normativos da Organização Mundial da Saúde de 2007 e mostrar o diagnóstico nutricional por meio da classificação dos percentis. Materiais e Métodos: Estudo transversal não probabilístico por conveniência. A amostra foi constituída de 800 crianças com pareamento randomizado simples por sexo, realizado em Porto Velho-RO, 2018. Foram realizadas medidas de peso e estatura para cálculo do IMC (kg/m<sup>2</sup>). O método LMS foi usado para construção das curvas. Resultados: I) A maioria das crianças do grupo masculino apresentaram valores em cada percentil maior que o grupo feminino. II) A prevalência de obesidade foi maior nos meninos em todas as idades de seis a nove anos. III) Os percentis de IMC para as crianças de seis a nove anos mostraram para ambos os sexos a partir do percentil P50 valores normativos maiores quando visualizados com os percentis de referência da Organização Mundial da Saúde de 2007. Conclusão: Os meninos de seis a nove anos apresentaram maior excesso de peso do que as meninas. Portanto, curvas IMC locais e específicas da população devem ser desenvolvidas para avaliar o crescimento de crianças.</p>Manuela Havena Rosendo LopesFlavio Yoshio NanamiJosivana Pontes dos SantosEdson dos Santos Farias
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2025-07-162025-07-1619120343352Percepção de nutricionistas sobre a quantificação do consumo alimentar relatado por indivíduos com obesidade
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2708
<p>Objetivo: Avaliar a percepção de nutricionistas sobre a quantificação do consumo alimentar relatado por indivíduos com obesidade. Materiais e Métodos: Estudo qualitativo conduzido com nutricionistas entre 2019 e 2020. A análise de conteúdo foi realizada usando dados de três grupos focais e empregando a técnica de análise temática. Resultados: O estudo destacou quatro fatores que podem afetar o relato do consumo alimentar. 1) Sentimentos de indivíduos com obesidade; 2) Relacionamento entre o nutricionista profissional e o indivíduo com obesidade; 3) Aspectos que dificultam a quantificação de alimentos; e 4) Aspectos que facilitam a quantificação de alimentos. Discussão: Primeiramente, o estudo ajudou a identificar as habilidades essenciais necessárias para a formação de nutricionistas, especialmente em relação à avaliação do consumo alimentar, que frequentemente não é documentado. Em segundo lugar, enfatizou a importância de os nutricionistas prestarem muita atenção às emoções expressas por indivíduos com obesidade ao quantificar o consumo alimentar, garantindo a demonstração de empatia quando necessário. Em terceiro lugar, destaca a necessidade de os nutricionistas permanecerem atentos à possível má representação deliberada das quantidades de alimentos entre indivíduos com obesidade que buscam aprovação para cirurgia bariátrica. Por fim, reconhece o valor das experiências anteriores de indivíduos com obesidade em seguir dietas e passar por avaliações nutricionais como fatores influentes para facilitar as avaliações dietéticas. Conclusão: Este estudo adiciona conhecimento sobre a percepção dos nutricionistas em relação à quantificação alimentar de indivíduos com obesidade, o que pode auxiliar em uma avaliação mais precisa e confiável do consumo alimentar.</p>Lenine Maria GarmusMarina Campos AraújoNathalie Alves dos SantosGiovana Regina FerreiraLeticia Oelke PereiraLuíza Buzatto Schemiko Caroline Opolski MedeirosBarbara Dal-Molin NettoSandra Patricia Crispim
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2025-07-162025-07-1619120331342A relação do transtorno do défict de atenção e hiperatividade com a alimentação: uma revisão
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2707
<p>Introdução: O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, que pode ocorrer devido à redução dos níveis de dopamina, resultando em menores níveis cerebrais. O tratamento busca aliviar os sintomas através da terapia comportamental e medicação, e como alternativa complementar a mudança de hábitos alimentares. Objetivo: avaliar a relação entre o desenvolvimento de TDAH e a alimentação. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual pergunta PICO foi: “Qual a relação do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade com a alimentação?” Os critérios de inclusão aplicados consistiram em artigos de pesquisa experimental e clínica, de idioma português e inglês, disponíveis em revistas eletrônicas e periódicos científicos indexados. Como critérios de exclusão, resumos, livros, cartas, artigos de revisão, dissertações e teses, e que estiveram compreendidos fora da limitação temporal de 2018 a 2022. Resultados: Foram encontradas 45 referências e após aplicação dos critérios de elegibilidade, 10 artigos compuseram a amostra final. Foram encontradas associações significativas entre o consumo de alimentos fontes de vitamina D, magnésio e ômega-3 com a prevenção do transtorno, bem como a diminuição das queixas e prevalência dos sintomas, como intercorrências gastrointestinais, sono irregular e inflamações. Conclusão: Entende-se que a nutrição pode ser uma aliada na redução dos sintomas e queixas do TDAH, e que a alimentação rica em frutas, legumes e verduras, com quantidade reduzida de sal e gorduras saturadas pode ser benéfica para o tratamento do transtorno.</p>Maycon Vinícius Ribeiro SantosFelipe Carvalho de SouzaWagner Elias de Melo MoreiraDouglas Roberto Guimarães SilvaThainá Richelli Oliveira ResendeSamyra Giarola Cecilio
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2025-07-162025-07-1619120321330Influência da satisfação corporal no comportamento alimentar de pacientes com obesidade atendidos no Projeto de Extensão TIMES
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2705
<p>Introdução: A obesidade tornou-se um problema de saúde mundial, atingindo números alarmantes. Avaliar o nível de satisfação corporal de pacientes com obesidade e sua relação com a forma com que essa pessoa se alimenta é de grande relevância, pois pode influenciar na adesão a programas de emagrecimento. Objetivo: Identificar se a satisfação corporal influencia no comportamento alimentar de pacientes com obesidade. Materiais e métodos: Estudo transversal, observacional, descritivo, realizado com participantes de um projeto social de uma universidade da região do Vale do Sinos, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos, com Índice de Massa Corporal (IMC) > de 30 kg/m<sup>2</sup>, conforme classificação da OMS (1995). A coleta de dados foi realizada de forma presencial, com a utilização da Escala de Silhuetas de Kakeshita, o Body Shape Questionary (BSQ), versão em português e um questionário desenvolvido para este estudo, que abordou questões relacionadas às características da amostra, hábitos alimentares e comportamentos percebidos no momento das refeições e relacionados com a satisfação corporal. Os dados foram coletados com 19 indivíduos, sendo 3 excluídos de acordo com os critérios de exclusão do estudo, e foram analisados os dados de 16 participantes. Destes, 81,3% (13) eram mulheres, com idade média de 45,8±10,2 anos. Resultados e discussão: Os resultados comparativos entre ingesta alimentar e percepção corporal e o BSQ indicaram que os participantes apresentam maior ingesta alimentar quando estão mais insatisfeitos com sua forma física (p=0,031) e se sentem mais insatisfeitos quando consomem maior quantidade de comida. Conclusão: Identificou-se que a satisfação corporal influencia no comportamento alimentar, sendo necessário que esses resultados sejam levados em consideração no tratamento nutricional.</p>Júlia Gallas MödingerCaroline D'Azevedo SicaEliane Fatima ManfioMaria Helena Weber
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2025-07-162025-07-1619120308320Tendência temporal do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos entre 2008 e 2021: Uma análise a partir dos dados do SISVAN
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2704
<p>Introdução: Nas últimas décadas observou-se uma transição no estado nutricional da população infantil, na qual se constatou uma redução nos níveis de desnutrição e um crescimento na prevalência de excesso de peso. Objetivo: Observar a tendência temporal do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos, entre os anos de 2008 e 2021, de acordo com o sexo e região. Materiais e Métodos: Estudo de natureza descritiva que observou o estado nutricional de crianças por meio dos dados disponibilizados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) do Ministério da Saúde. Resultados: Os resultados mostraram um aumento considerável de crianças atendidas entre 2008 (2.011.279 crianças) e 2021 (4.408.739 crianças). No que tange o estado nutricional, observou-se uma diminuição na prevalência de crianças com magreza acentuada, diminuindo de 4,53% para 3,09%. Esta diminuição também superou 1,00% para as crianças do sexo feminino (4,33% vs. 2,91%) e masculino (4,71% vs. 3,26%). A prevalência de crianças com IMC adequado aumentou 1,46% (58,60% vs. 60,06%). Já na análise por região, houve aumento maior do que 1,00% do IMC adequado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Em relação à obesidade, destaca-se um aumento de 1,29% na Região Sul (6,28% para 7,57%). Conclusão: Entre 2008 e 2021 o número de crianças atendidas pelo Sistema Único de Saúde aumentou consideravelmente. Observou-se um acompanhamento às tendências mundiais, isto é, diminuição no percentual de crianças com magreza acentuada, tanto de forma geral, quanto por sexo. Dentre as regiões brasileiras, o Sul apresentou aumento na prevalência de crianças com obesidade.</p>Aryadne Ferreira SoaresEdirlane Soares do NascimentoEstefânio Dantas Moura OliveiraHiago Andrei de Lima PereiraIaraildo Pereira de CarvalhoMikael Ítalo de CaldasSabrina Souza AugustoThamires Santos do ValeWanessa Falcão Florêncio Lima da SilvaJosé Fernando Moraes
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2025-07-162025-07-1619120299307Força muscular, agilidade, capacidade aeróbia e composição corporal em idosas submetidas à prática combinada de duas modalidades de exercício físico
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2701
<p>Introdução: O exercício físico é uma estratégia amplamente utilizada para reduzir os efeitos deletérios do envelhecimento. As avaliações de composição corporal, força muscular, agilidade e capacidade aeróbia são utilizadas para verificar o quanto as variáveis de desempenho muscular e saúde cardiovascular podem influenciar a capacidade funcional e saúde nessa população. Objetivo do presente estudo foi investigar as relações entre força muscular, agilidade, capacidade aeróbia e composição corporal em idosas praticantes de exercício físico. Materiais e métodos: Estudo descritivo correlacional, realizado com 66 pessoas idosas do sexo feminino (69,15±5,66 anos) com prática combinada de hidroginástica e treinamento resistido 2 vezes na semana para cada modalidade, em dias alternados. Foram realizados testes em força de preensão manual (FPM), Sentar e Levantar (SL); Flexão de Cotovelo (Flex Cot),Timed Up and Go (TUG), caminhar 6 minutos (C6m) e índice de massa corpórea (IMC) e relação cintura-quadril (RCQ). Resultados: O teste de correlação de Spearman mostrou associações positivas da FPM com a MTC (rho= 0,253; p=0,505); Flex Cot (rho= 0,200; p= <0,001); C6m (rho= 0,335; p= 0,005) e associação inversa entre RCQ e teste de sentar e levantar (rho= -0,240; p=0,049).Discussão: A correlação negativa entre RCQ e força de membro inferior pode aumentar à demanda metabólica e diminuir o débito cardíaco (DC).A instabilidade apresentada entre músculo-gordura como avanço da idade pode promover estado inflamatório crônico de baixo grau inerente a obesidade sarcopênica. Conclusão: O presente estudo encontrou associações entre a força muscular global e capacidade funcional em mulheres idosas praticantes de exercício físico.</p>Ravini SodréRodrigo Gomes de Souza ValeCláudio Melibeu BentesMarcos ForteDanielli Braga de MelloGuilherme Rosa
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2025-07-162025-07-1619120289298Correlação entre a força de preensão palmar e a massa muscular de indivíduos com hepatites virais sem cirrose atendidos em um centro de referência na Amazônia
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2698
<p>A sarcopenia é uma complicação importante da doença hepática avançada. Para sua avaliação, várias técnicas podem ser utilizadas. Este estudo transversal, descritivo e analítico teve como objetivo avaliar a relação entre a força de preensão palmar e a massa muscular de indivíduos com doença hepática crônica. Foram avaliados 39 pacientes com hepatite B e/ou C. Foram coletados dados sociodemográficos, força de preensão palmar (FPP), peso, altura e índice de massa corporal, recordatório alimentar de 24 horas para avaliar a ingestão de proteínas e análise de impedância bioelétrica. Foi observada uma correlação entre FPP e massa muscular (B=0,505; IC 0,616; 2,243; p=0,001) independentemente da ingestão de proteínas (B=0,623; IC 0,910; 2,618; p<0,001), idade (B=0,622; IC 0,896; 2,626; p<0,001), índice de massa corporal (B=0,622; IC 0,891-2,631; p<0,001) e prática de atividade física (B=0,622; IC 0,876; 2,641; p<0,001). Além disso, houve uma correlação entre massa muscular e ingestão de proteínas (B=0,398; IC 0,016; 0,123; p=0,012), que permaneceu independentemente da idade (B=0,399; IC 0,015; 0,124; p=0,013), índice de massa corporal (B=0,403; IC 0,015; 0,125; p=0,014) e prática de atividade física (B=0,408; IC 0,013; 0,129; p=0,017). Sugere-se o uso da FPP para verificar e monitorar a perda de força muscular, pois é um método simples, de baixo custo, fácil transporte e aplicação.</p>Manuela Maria de Lima CarvalhalMatheus Lopes CardosoTayna Carvalho Pereira Camila Rodrigues MonteiroCarlliane Lima e Lins Pinto MartinsLizomar de Jesus Maués Pereira MóiaDaniela Lopes GomesJuarez Antônio Simões Quaresma
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2025-07-162025-07-1619120278288Associação do consumo dos alimentos ultraprocessados com a função endotelial e rigidez arterial
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2694
<p>Objetivo: Avaliar a associação do consumo de alimentos ultraprocessados na função endotelial e na rigidez arterial em indivíduos eutróficos e com excesso de peso. Métodos e Resultados: Estudo transversal em adultos (>18 anos), com índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 30 kg/m<sup>2</sup> e risco cardiovascular baixo a intermediário. A função endotelial foi medida pela técnica de dilatação mediada por fluxo (FMD), e a rigidez arterial (VOP, Alx@75 e pressão arterial central) foi avaliada por meio de método oscilométrico padronizado. Os hábitos alimentares de três meses foram coletados por meio de três recordatórios de 24 horas, e a classificação dos alimentos ultraprocessados foi realizada segundo ANOVA e categorizados em tercis para avaliação estatística. Foram avaliados 33 indivíduos, com idade média de 38,6±10,0 anos, 82% do sexo feminino, 85% brancos, 52% solteiros, 88% indivíduos com mais de 12 anos de escolaridade e 46% tinham emprego formal. O consumo médio de alimentos ultraprocessados foi de 700 Kcal/dia e o consumo calórico total foi de 1.631 Kcal/dia. Não houve diferença estatística entre os grupos de consumo de alimentos ultraprocessados e VOP (p=0,538), Alx@75 (p=0,780), pressão arterial sistólica central (p=0,718), pressão arterial diastólica central (p=0,864). ) e %FA (p=0,246). Conclusão: Em adultos eutróficos e com sobrepeso, com risco cardiovascular baixo a intermediário, o consumo de alimentos ultraprocessados não foi associado à função endotelial medida pela DMF ou à rigidez arterial.</p>Gabriele Ferreira da Silva da CostaDiego ChemelloArielen FerigolloTábata PavãoJamile CeolinJoana RodriguesMarco Aurélio Lumertz SaffiÂngela Giovana BatistaCarolina dos Santos SteinRafael Noal MorescoLuis Ulisses SignoriVera Elizabeth ClossLina BadimonPatrícia Chagas
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2025-07-162025-07-1619120266277A polêmica dos efeitos da banha de porco na saúde: um estudo sobre os influenciadores e conteúdos divulgados em uma rede social
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2693
<p>Existe muita informação controversa quanto ao consumo da banha de porco em substituição aos óleos vegetais. A banha de porco contém grande quantidade de gorduras saturadas, e estas em excesso podem ser deletérias à saúde cardiovascular, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. O objetivo deste estudo foi avaliar as informações divulgadas sobre a banha de porco no Instagram e conhecer o perfil de influencers envolvidos na temática. Para a pesquisa foram utilizadas as hashtags para a busca de postagens sobre a banha de porco no Instagram. O conteúdo das postagens foi analisado segundo as diretrizes nacionais para consumo de gordura. Das 72 postagens analisadas, 40,3% recomendaram o uso da banha de porco em substituição aos óleos vegetais, 31,9% recomendaram o uso da banha de porco e 27,8% não recomendaram seu uso. As informações encontradas sobre a banha de porco foram postagens controversas, ora recomendando o seu uso, contendo alegações sobre seus benefícios; ora não recomendando o uso da banha, com alegações sobre seus malefícios à saúde. Houve uma associação significativa (p<0,05) da recomendação do uso da banha de porco por blogueiros/coaches, e por outros influencers quando estes não são nutricionistas. No entanto, um número considerável de nutricionistas recomendaram o consumo de banha de porco (12 recomendaram, 14 não recomendaram). As informações sobre a banha de porco sem embasamento científico para o aconselhamento nutricional disseminada nas redes sociais poderia induzir hábitos indesejáveis para a saúde dos usuários, independentemente do influenciador que as divulga.</p>Thays Gualberto PêgoÃngela Giovana Batista
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2025-07-162025-07-1619120254265Avaliação da composição de micronutrientes da dieta ofertada a gestantes adultas em uma maternidade pública
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2691
<p>Introdução: A gestação é um período de inúmeras mudanças e transformações. Nessa fase, a ingestão alimentar adequada é essencial devido às necessidades nutricionais maternas aumentadas, principalmente ferro, cálcio, zinco e vitamina A. Objetivo: avaliar se os micronutrientes, ferro, zinco, cálcio e vitamina A da dieta ofertada em uma maternidade atingem a recomendação diária para gestantes. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com análise quantitativa. Foi realizada a avaliação do cardápio oferecido a gestantes hospitalizadas em uma maternidade de Salvador - BA. Foram avaliados quatro cardápios semanais na consistência branda. Utilizou-se como parâmetro de comparação as recomendações das Ingestões Dietéticas de Referência - IDR’s (Dietary Reference Intakes - DRI’s) para quantificar os valores de zinco, cálcio, ferro e vitamina A. Resultados: O percentual de adequação do ferro e da vitamina A foi, respectivamente, 71,6% e 54,29%. Na análise de zinco e cálcio os valores ultrapassaram 100% das DRIs, com valores de adequação 149% e 128,5%, respectivamente, porém ficou dentro dos limites toleráveis de ingestão. Conclusão: Observou-se adequação na oferta média dos minerais cálcio e zinco, porém, deficiência na oferta dos micronutrientes ferro e vitamina A para as gestantes internadas.</p>Brenda da Silva PereiraThaisy Cristina Honorato Santos Alves
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2025-07-162025-07-1619120246253Associação das práticas alimentares com os marcadores do consumo alimentar em crianças de uma escola privada de Minas Gerais, Brasil
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2690
<p>Introdução e Objetivo: As taxas de obesidade infantil vem aumentando com o passar dos anos. Considerando as evidências sobre os impactos de comportamentos e práticas alimentares não saudáveis sobre a saúde infantil, torna-se necessário investigar a associação das práticas/comportamentos alimentares com o consumo alimentar em crianças. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de análise transversal quantitativo. Foram incluídas no estudo crianças, com idade entre 6 e 10 anos, matriculadas em uma escola privada, localizada na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. As crianças e seus responsáveis foram convidados a participarem voluntariamente da pesquisa. Resultados: Foram avaliadas 50 crianças com idade média de 8,2 ±1,5 anos. O feijão foi o alimento saudável mais consumido pelas crianças (90%), já dentre os alimentos não saudáveis, as bebidas adoçadas (68%) foram as mais consumidas. Os resultados também demonstram que crianças que tem o hábito de pular o café da manhã, apresentam maior consumo de alimentos ultraprocessados (75%) quando comparadas àquelas que não possuem esse hábito (6,5%) (p=0,004). Discussão: A associação observada neste estudo entre o consumo alimentar e as práticas alimentares se dão a partir dos resultados relevantes encontrados, como o fato de metade das crianças têm o costume de fazer suas refeições assistindo TV/mexendo no computador e/ou celular, e, a maior porcentagem das crianças costuma comer em restaurantes fast-food, hábito que também prejudica a alimentação das mesmas. Conclusão: Os escolares, em geral, apresentam hábitos alimentares que podem ser considerados fatores de risco para desenvolvimento de obesidade e de doenças associadas.</p>Lawinia Guimarães JacobMaria Eduarda Temponi TavaresFernanda Martins de Albuquerque
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2025-07-142025-07-1419120238245Relação entre o risco cardiovascular e os parâmetros antropométricos de pessoas com hepátite B e/ou C atendidos em um hospital público de referência na Amazônia
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2685
<p>Introdução: Indivíduos com hepatites virais apresentam alterações metabólicas e no estado nutricional. Portanto, a avaliação antropométrica permite identificar mudanças na composição corporal que refletem o risco cardiovascular (RCV). Objetivo: Avaliar a relação entre o RCV e os parâmetros antropométricos de pessoas com hepatites B e/ou C. Materiais e métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico, realizado de agosto de 2020 a agosto de 2021. Foram avaliadas questões socioeconômicas, demográficas, caracterização clínica e antropométrica (peso, altura, índice de massa corporal-IMC, circunferência do pescoço, circunferência abdominal-CA, circunferência da cintura-CC, circunferência do quadril-CQ, relação cintura-estatura-RCE, relação cintura-quadril-RCQ e índice de adiposidade visceral-IAV). Além disso, foi realizada estratificação do RCV, sendo classificados em muito alto, alto, intermediário ou baixo. Para análise, foi utilizado o teste G ou Qui-Quadrado de independência, e análise de regressão logística multinomial, considerando nível de significância de p<0,05. Resultados: 145 indivíduos com hepatites B e/ou C, com idade de 53,54±12,14 anos, sendo 53,10% do sexo feminino. Houve associação entre o RCV e o sexo (p<0,001), faixa etária (p<0,001), diagnóstico de hepatite (p<0,001), DM2 (p<0,001), HAS (p<0,001), RCE (p=0,042) e IAV (p=0,014). A partir da análise de regressão, o modelo contendo a idade e o IAV foi significativo (p<0,0001) para o sexo feminino, e o modelo contendo a idade, o IAV e a CA (p<0,0001) para o sexo masculino. Conclusão: Sugere-se a utilização da CA para avaliação do RCV no sexo masculino e do IAV para ambos os sexos, de pessoas com hepatites virais, pois são ferramentas práticas e de baixo custo.</p>Manuela Maria de Lima CarvalhalRayzza Marcelly Jesus da SilvaTayna Carvalho PereiraCamila Rodrigues MonteiroIsmari Perini FurlanetoLizomar de Jesus Maués Pereira MóiaDaniela Lopes GomesJuarez Antônio Simões Quaresma
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2025-07-142025-07-1419120227237Relação das repercussões da síndrome do ovário policístico, estado nutricional e consumo alimentar
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2671
<p>Introdução e Objetivo: A síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio hormonal que interfere no metabolismo normal da ovulação e que gera várias consequências às portadoras, como obesidade, resistência à insulina, maior risco de diabetes tipo 2 e infertilidade. O tratamento nutricional está ligado ao controle da doença, bem como no tratamento de suas intercorrências. O estudo objetivou investigar a relação entre as repercussões de SOP, estado nutricional e consumo alimentar. Materiais e Métodos: Revisão sistemática com artigos publicados entre 2019 e 2024, com mulheres, adolescentes e adultas, nas línguas: português, espanhol e inglês, nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Pubmed, com os descritores: SOP; Consumo Alimentar; Estado Nutricional. Discussão: Estudos apontam que há relação entre o diagnóstico de SOP, estado nutricional e consumo alimentar em mulheres em idade reprodutiva. Resultados: Foram encontrados 41 artigos que tratavam da temática, destes 32 (78%) de revisão e nove (22%) de prevalência. Os artigos selecionados relacionavam a SOP com estado nutricional e consumo alimentar, abordando principalmente os agravos e consequências de um consumo alimentar inadequado e do sobrepeso e obesidade em mulheres com SOP. Conclusão: O estado nutricional e o consumo alimentar possuem relação com a SOP, desde a prevenção de seu surgimento até o desenvolvimento de complicações provenientes da doença, sendo necessário um acompanhamento nutricional, visto que uma alimentação equilibrada é parte fundamental do tratamento.</p>Nátali Fonseca MoraesPamela Silva Vitória SalernoAlessandra Doumid Borges PrettoLarissa Amaral de Matos
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2025-05-252025-05-2519120205226Autopercepção e satisfação sobre a imagem corporal em profissionais de saúde
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2669
<p>Objetivo: Avaliar a autopercepção e satisfação sobre a imagem corporal em profissionais de saúde. Materiais e métodos: Estudo transversal realizado com homens e mulheres, trabalhadores das Unidades Básicas de Saúde de Guarapuava-PR. Foram coletados dados sociodemográficos, peso e altura para cálculo do índice de massa corporal (IMC). Foi utilizada Escala de Silhuetas para avaliação da imagem corporal. Resultados: Participaram 269 indivíduos com prevalência de estado nutricional inadequado (69,1%) de acordo com o IMC. Houve prevalência de insatisfação com a imagem corporal (77,4%) e distorção da imagem corporal (85,2%), principalmente associados ao IMC inadequado (p<0,05). Conclusão: Foi observada distorção e insatisfação com a imagem corporal, sobretudo em indivíduos com IMC inadequado, escolaridade baixa, fisicamente inativos, em um relacionamento e que julgavam seu estado de saúde como ruim/regular. Sugere-se que os participantes sofrem influência do meio em que vivem e dos aspectos do cotidiano na percepção da imagem corporal.</p>Danielly Vitoria Batista CarniatoDaniele Gonçalves VieiraPatrícia Amâncio da RosaKarolyne Krüger Carvalho EingVania Schmitt
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2025-05-252025-05-2519120195204Consumo alimentar, estado nutricional e comorbidades de crianças e adolescentes durante a pandemia da COVID-19 no Piauí
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2665
<p>Introdução: A COVID-19 é considerada um problema de Saúde Pública. Acomete crianças e adolescentes, além de ter impactos indiretos na saúde, afetando o estado nutricional e consumo alimentar. Objetivo: Analisar o consumo alimentar, estado nutricional e comorbidades de crianças e adolescentes durante a pandemia da COVID-19 no Piauí. Materiais e Métodos: Estudo transversal de base populacional, domiciliar, quantitativo, analítico, um recorte uma pesquisa mais ampla, denominada EpiCovid. Realizado no estado do Piauí e incluiu crianças e adolescentes de 04 a 18 anos. Foram investigadas as variáveis: sociodemográficas e socioeconômicas, estado nutricional, comorbidades e consumo alimentar. Resultados: As crianças de 04 a 05 anos apresentaram peso adequado para idade antes e durante a pandemia, 60% e 80% respectivamente e 75% estavam com estatura adequada para idade, de 05 a 10 anos foram classificadas com eutrofia, antes da pandemia (41,2%) e durante (33,4%) e maior taxa de sobrepeso durante a pandemia (20,5%). 29,9% dos adolescentes estavam eutróficos antes da pandemia e 37,2% durante a pandemia, também houve aumento de sobrepeso para 9,8%. As comorbidades mais prevalentes foram: asma, outras doenças respiratórias e obesidade. Houve consumo regular de frutas, bom consumo de arroz e feijão e elevado consumo de alimentos industrializados. Conclusões: As crianças e adolescentes estavam eutróficos, estatura adequada para idade. As comorbidades mais prevalentes foram: asma, outras doenças respiratórias e obesidade. Houve elevado consumo de alimentos básicos regionais (arroz, feijão) e ovos, maior consumo de frango; o consumo de Frutas, Legumes e Vegetais (FLV) foi regular e houve um elevado consumo de alimentos ultraprocessados.</p>Francisca Rayane Oliveira de SousaAnne Rafaele da Silva MarinhoMarcos Antonio da Mota AraújoRegilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo
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2025-05-252025-05-2519120179194Disbiose intestinal e estilo de vida de estudantes universitários durante a pandemia da COVID-19
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2662
<p>A disbiose intestinal, quadro de desequilíbrio da microbiota, favorece o surgimento de patologias diversas. Seu desenvolvimento ocorre por diferentes causas, destacando-se estresse psíquico, dieta, sedentarismo e privação de sono. Esta pesquisa objetivou relacionar os sinais e sintomas de disbiose intestinal com o estilo de vida de estudantes universitários durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo analítico de corte transversal, realizado entre setembro e dezembro de 2022. A coleta dos dados ocorreu através de três instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Questionário de Rastreamento Metabólico (QRM) e Questionário Convid - Pesquisa de Comportamentos, ambos adaptados. Participaram 656 acadêmicos, com 52% atingindo pontuação indicativa de hipersensibilidade alimentar. A média das idades foi de 21 anos e o público foi majoritariamente feminino (79,2%). Os resultados evidenciaram que, em relação às mudanças no estilo de vida do grupo classificado com disbiose, a maioria relatou problemas de sono durante a pandemia. Além disso, os sentimentos de tristeza e depressão, como também a percepção de ansiedade e nervosismo se mostraram em alta incidência. Esses dados se equipararam com a recorrência do retorno ao consumo de bebida alcoólica e com o elevado tempo de uso de telas por esse grupo. Foi evidenciado também que não houve diferenças significativas entre os grupos quanto à dieta e prática de atividade física. Diante dos achados, concluiu-se que a pandemia da COVID-19 impactou a vida dos estudantes favorecendo o quadro de disbiose. Para tanto, adaptações na realidade universitária são interessantes, a fim de atingir vitalidade positiva e aumentar o rendimento acadêmico desse grupo. </p>Letícia Valente Vila NovaMaria Fernanda Guedes de Albuquerque MeloPatrícia Calado Ferreira Pinheiro GadelhaFernanda Camila Ferreira da Silva Calisto
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2025-05-252025-05-2519120168178Associação entre sintomas indicativos de disbiose intestinal e consumo alimentar em acadêmicos do curso de nutrição
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2660
<p>O padrão alimentar dos universitários é caracterizado usualmente pelo excesso de industrializados, sódio e açúcar, e essa alimentação inadequada pode desencadear alterações gastrointestinais. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi relacionar o consumo alimentar com sintomas indicativos de disbiose intestinal em alunos de nutrição em uma instituição de ensino superior em Belo Horizonte. Trata-se de um estudo transversal e descritivo com acadêmicos de ambos os sexos. Foram aferidos peso, altura e circunferência da cintura, além de dados de saúde e atividade física. O consumo alimentar de 3 dias não consecutivos foi realizado através de recordatórios 24h. Sintomas indicativos de disbiose foram avaliados através dos sintomas de trato gastrointestinal presentes no Questionário de Rastreamento Metabólico e o tipo de fezes foi avaliado através da Escala de Bristol. Foram avaliados 48 alunos (81,3% mulheres). Homens apresentaram um consumo médio de água maior que as mulheres (P=0,004). Sobre o funcionamento intestinal, 22,9% disseram ter constipação e 2,1% relataram diarreia, sem diferenças entre homens e mulheres (p=0,651). No rastreamento metabólico para os sintomas indicativos de disbiose, o somatório mediano foi 3 (0–21), sendo maior entre mulheres (p=0,040). Na análise de correlação, houve associação positiva entre o somatório nos sintomas de disbiose com a quantidade de lipídios ingeridas (r=0,312, p=0,031) e com a quantidade de lipídios por quilograma de peso corporal (r=0,306, p=0,035). Assim, esta pesquisa demonstrou uma boa prevalência de sintomas sugestivos de disbiose em estudantes de nutrição e associação entre consumo de lipídios com a severidade desses sintomas, principalmente entre as mulheres.</p>Sue Ellen Aparecida GaipoJussara de Cassia MenezesBarbara Ferreira de AlmeidaMariah Meireles CostaMarcio Leandro Ribeiro de Souza
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2025-05-252025-05-2519120154167Papel da suplementação de suco de beterraba no desempenho de ciclistas: um estudo de revisão
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2657
<p>O ciclismo é um esporte altamente exigente que pode impor grande desgaste aos indivíduos, tornando os impactos no desempenho uma das principais preocupações dos praticantes. Evidências atuais indicam que o suco de beterraba, uma fonte de nitrato, pode ter potencial para aprimorar o desempenho, devido ao seu papel na promoção da vasodilatação e melhora do fluxo sanguíneo. Para tanto, o objetivo deste estudo foi revisar e discutir os principais achados na literatura que mostram o papel da suplementação com suco de beterraba no desempenho de ciclistas, dando suporte ao seu uso como um recurso ergogênico. Foi realizada uma revisão de literatura, usando a base de dados Pubmed, empregando os descritores “Suplementação de Suco de Beterraba”, “Suco de beterraba” OU “esporte” E “Suco de beterraba” OU “performance” na língua inglesa e portuguesa, entre os anos 2011 a 2023. Após aplicação dos critérios de inclusão (artigos que abordam a suplementação com suco de beterraba no ciclismo) e exclusão (amostra composta só por mulheres, revisão de literatura, e trabalhos com teste em animais), 15 estudos foram incluídos na síntese quantitativa. A suplementação com suco de beterraba (70 a 500 mL) melhorou significativamente a performance de ciclistas em seis estudos, mas resultados divergentes foram observados em testes contrarrelógio, especialmente em ciclistas treinados em hipóxia normobárica. Embora haja melhorias na eficiência aeróbica para resistência de longa duração, a suplementação pode não ser eficaz para atividades predominantemente anaeróbicas, como sprints repetidos. A suplementação com suco de beterraba revelou melhorias significativas na performance de ciclistas, especialmente em atividades aeróbicas de longa duração, embora sua eficácia em testes contrarrelógio e atividades anaeróbicas permanece inconclusivas.</p>Laura Escobar da Fontoura Patrícia MolzSilvia Isabel Rech Franke
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2025-05-252025-05-2519120142153Consumo alimentar de adultos de meia-idade e pessoas idosas antes e durante a pandemia
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2655
<p>Introdução e objetivo: A pandemia da COVID-19 impactou os hábitos de vida das pessoas, afetando o comportamento alimentar. Objetivou-se comparar o consumo alimentar de adultos de meia-idade e pessoas idosas antes e durante a pandemia, e identificar os fatores sociodemográficos e de saúde associados às mudanças significativas nesse consumo. Materiais e métodos: Estudo quantitativo e longitudinal, com 200 participantes com 45 anos ou mais, cadastrados na Atenção Básica de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Foi realizada caracterização sociodemográfica, de saúde e avaliados os marcadores de dieta saudável (consumo regular de frutas, feijão e verduras) e não saudável (consumo regular de doces e de refrigerantes), antes (2018/2019) e durante a pandemia (2021). Utilizou-se o teste de McNemar e modelos de regressão nas análises. Resultados: A maioria da amostra era mulher, idosa, com companheiro e escolaridade acima de quatro anos. Na comparação entre as duas avaliações, não houve diferença nas prevalências de consumo regular de feijão (66,0% e 66,0%) e frutas (43,5% e 45,5%). O consumo regular de verduras apresentou um aumento significativo, de 45,5% para 57,0%. Os marcadores de dieta não saudável não apresentaram diferença significativa, sendo 22,5% e 18,5% para o consumo regular de refrigerante, e 21,0% e 21,5% para doces. Ter escolaridade acima de quatro anos reduziu o risco de aumentar o consumo de legumes e ter sintomas depressivos aumentou o risco de aumentar esse consumo. Conclusão: Identificou-se um aumento da prevalência de consumo de verduras, maior nos participantes com menor escolaridade e com sintomas depressivos.</p>Amanda Rocha AbreuTatiana Carvalho Reis MartinsMarcelo KwiatkoskiBruna Moretti Luchesi
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2025-05-252025-05-2519120131141Estado nutricional, risco cardiovascular e estilo de vida de diabéticos atendidos em UBS do interior do Piauí
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2654
<p>O diabetes mellitus, apresenta-se como um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que têm em comum a hiperglicemia crônica, este mal apresenta uma notável correlação com a elevação acentuada do risco associado ao desenvolvimento de enfermidades cardiovasculares. O estado nutricional e a conduta cotidiana desempenham um papel crucial na gestão da diabetes, influenciando diretamente o controle glicêmico e o risco cardiovascular associado à condição. O objetivo dessa pesquisa é determinar o estado nutricional, risco cardiovascular e estilo de vida de diabéticos atendidos em unidades básicas de saúde do interior do Piauí. O estudo é analítico, observacional, transversal de abordagem qualitativa, desenvolvido com adultos e idosos. A amostra foi não probabilística, por conveniência, composta pela demanda de atendimento do programa HIPERDIA das UBS. O estudo revelou que os diabéticos atendidos em UBS do interior do Piauí 56,1% eram mulheres idosas com baixa escolaridade e renda, que apresentaram importantes inadequações do estado nutricional e elevado risco cardiovascular, sinalizando para a necessidade de um acompanhamento nutricional mais rígido para reversão e controle do quadro apresentado e consequente diminuição do risco de desenvolvimento de enfermidades associadas.</p>Engraça Carvalho de MoraisIsla Nathanaelly Silva Pereira SousaRegina Márcia Soares Cavalcante
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2025-05-252025-05-2519120122130Intervenções das equipes da Atenção Primária em Saúde com foco na obesidade: análise crítica a partir de uma Scoping Review
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2653
<p>A obesidade é considerada um grave problema de saúde pública mundial, com impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos e nos sistemas de saúde. A Atenção Primária à Saúde (APS) configura-se essencial para enfrentar o problema da obesidade, pois oferta o cuidado integral ao indivíduo e está localizada no território onde as pessoas vivem e trabalham, possibilitando a criação de vínculos com a população. O presente scoping review apresenta uma análise crítica das intervenções de alimentação e nutrição relacionadas ao enfrentamento da obesidade na APS. Baseou-se nas recomendações do Prisma Extension for Scoping Reviews (PRISMA-SCR), bem como na estrutura proposta por Arksey e O’Malley. Os resultados mostraram lacunas importantes relacionadas às intervenções, tais como: o pequeno número de intervenções que abordam a população masculina; a falta de práticas sustentáveis que considerem as necessidades individuais e os aspectos simbólicos, sociais e culturais do ato de comer; e a necessidade do desenvolvimento de pesquisas que sejam compatíveis com as necessidades dos pacientes, dos profissionais de saúde e da estrutura da APS.</p>Rafaela SouzaPatrícia Maria de Oliveira MachadoJosimari Telino de LacerdaRosana Mara da SilvaJoel Carlos Valcanaia FerreiraVanessa Fernandes DaviesDaniela Alba Nickel
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2025-05-252025-05-2519120103121Comportamento alimentar de pacientes com obesidade atendidos em um projeto de extensão no Vale do Rio dos Sinos-RS
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2652
<p>Introdução: Antigamente a obesidade era vista como falta de motivação em perder peso, atualmente sabe-se que ela depende de multifatores. Um deles, é o fator psicológico, sendo que se observa associação do transtorno de compulsão alimentar com o Índice de Massa Corporal (IMC) elevado. Objetivo: Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi analisar o comportamento alimentar de pacientes com obesidade atendidos em um Projeto de Extensão na região do Vale do Rio dos Sinos-RS. Materiais e métodos: Estudo de intervenção, de caráter exploratório e de abordagem quantitativa, realizado com pacientes com obesidade, do sexo feminino, de um projeto de extensão que atua de forma interdisciplinar, com aplicação pré e pós-intervenção dos questionários: Escala de Compulsão Alimentar Periódica (CAP) e “The Three Factor Eating Questionnaire” - R21 (TFEQ-21). E, aferição pré e pós-intervenção da massa corporal e estatura para avaliação do diagnóstico nutricional. Resultados e discussão: Foram avaliados 10 pacientes, sendo 100% do sexo feminino. Verificou-se diferença significativa (p<0,05) nos resultados de massa corporal e IMC entre pré e pós-intervenção. Na escala CAP pós-intervenção, foi possível observar aumento de 20,0% (2) da classificação sem CAP, porém também ocorreu aumento de 20,0% (2) dos pacientes que passaram a manifestar compulsão pós-intervenção. No questionário TFEQ-21, obteve-se uma diminuição de 30% (3) entre os níveis médio e alto na pós-intervenção. Com relação a Restrição cognitiva (RC), ocorreu aumento dos níveis médio, referente a 30% (3). Conclusão: Foi possível observar que após as intervenções com equipe interdisciplinar, houve diminuição dos níveis de Descontrole Alimentar (DA) e na Alimentação Emocional (AE), ocorreu também elevação da Restrição Alimentar (RA). Na compulsão alimentar, observou-se aumento dos níveis dos pacientes que ficaram sem CAP, mas também houve aumento dos níveis altos.</p>Caroline da RosaEliane ManfioCaroline D'Azevedo Sica
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2025-05-252025-05-251912094102