RBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone
<p>ISSN 1981-9919 versão online</p> <p> </p> <p>A <strong>Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento (RBONE)</strong> É uma publicação do <strong>Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)</strong>, É de periodicidade bimestral, com publicação de artigos científicos, fruto de pesquisas e estudos de cientistas, professores, estudantes e profissionais que lidam com a Epidemiologia da Obesidade, da Nutrição Humana com fundamentação na fisiologia humana no âmbito da saúde, do esporte, da educação e da estética.</p> <p> </p> <p>The <strong>Brazilian Journal of Obesity, Nutrition and Weightloss (RBONE)</strong> is published by the <strong>Brazilian Institute for Research and Education in Exercise Physiology (IBPEFEX)</strong> is a bimonthly publication with scientific articles, result of research and studies of scientists, professors, students and professionals who deal with the Epidemiology of Obesity, Human Nutrition with background in human physiology in health, sport, education and aesthetics.</p> <p> </p> <p>La <strong>Revista Brasileña de Obesidad, Nutrición y Pérdida de peso (RBONE)</strong> es publicada por el <strong>Instituto Brasileño para la Investigación y Educación en Fisiología del Ejercicio (IBPEFEX)</strong>, es una publicación bimensual con artículos científicos, el resultado de la investigación y los estudios de los científicos, los profesores estudiantes y profesionales que se ocupan de la epidemiología de la obesidad, la nutrición humana con base en la fisiología humana en la salud, el deporte, la educación y la estética.</p> <p> </p> <p><a href="/index.php/rbone/about/submissions#onlineSubmissions"><strong>Clique aqui para submeter seu artigo</strong></a></p> <p> </p> <p>A <strong>RBONE</strong> é indexada nas seguintes <a href="/index.php/rbone/announcement/view/1">bases de dados</a>:</p> <div> <ul> <li class="show"><a href="http://infotrac.galegroup.com/itweb/aoneed" target="_blank" rel="noopener">ACADEMIC ONEFILE</a>, <a href="http://www.ebscohost.com/academic/academic-search-premier" target="_blank" rel="noopener">ACADEMIC SEARCH PREMIER</a>, <a href="http://journal-index.org/index.php/asi" target="_blank" rel="noopener">ASI</a>, <a href="http://www.base-search.net/" target="_blank" rel="noopener">BASE</a>, <a href="http://dialnet.unirioja.es" target="_blank" rel="noopener">DIALNET</a>, <a href="http://doaj.org/" target="_blank" rel="noopener">DOAJ</a>, <a href="http://www.drji.org/" target="_blank" rel="noopener">DRJI</a>, <a href="http://ebscohost.com/" target="_blank" rel="noopener">EBSCO</a>, <a href="http://www.who.int/hinari/" target="_blank" rel="noopener">HINARI</a>, <a href="http://infotrac.galegroup.com/itweb/aoneed" target="_blank" rel="noopener">INFORME ACADÊMICO</a>, <a href="http://oaji.net/" target="_blank" rel="noopener">OAIJ</a>, <a href="https://www.redib.org/pt-pt" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a>, <a href="http://www.sherpa.ac.uk/romeo/" target="_blank" rel="noopener">SHERPA RoMEO</a>, <a href="http://www.sumarios.org" target="_blank" rel="noopener">SUMÁRIOS.ORG</a>, <a href="http://apps.webofknowledge.com" target="_blank" rel="noopener">WEB OF SCIENCE</a>, <a href="https://www.worldcat.org/" target="_blank" rel="noopener">WORLDCAT</a></li> </ul> <div> </div> </div> <div>nas <a href="/index.php/rbone/announcement/view/5">bases indexadoras</a>:</div> <div> </div> <div> <ul> <li class="show"><a href="http://www.citefactor.org/" target="_blank" rel="noopener">CITEFACTOR</a>, <a href="http://ezb.uni-regensburg.de/" target="_blank" rel="noopener">CZ3</a>, <a href="http://diadorim.ibict.br" target="_blank" rel="noopener">DIADORIM</a>, <a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/index" target="_blank" rel="noopener">ERIH PLUS</a>, <a href="http://www.freemedicaljournals.com/" target="_blank" rel="noopener">FMJ</a>, <a href="http://globalimpactfactor.com/" target="_blank" rel="noopener">GIF (Global Impact Factor)</a>, <a href="http://generalimpactfactor.com/" target="_blank" rel="noopener">GIF (General Impact Factor)</a>, <a href="http://scholar.google.com.br" target="_blank" rel="noopener">GOOGLE SCHOLAR</a>, <a href="http://impactfactorservice.com/" target="_blank" rel="noopener">IIFS</a>, <a href="http://www.journalindex.net/" target="_blank" rel="noopener">JOURNAL INDEX</a>, <a href="http://www.jourinfo.com/index.html" target="_blank" rel="noopener">JOURNAL INFORMATICS</a>, <a href="http://www.journals4free.com/" target="_blank" rel="noopener">J4F</a>, <a href="http://www.journaltocs.ac.uk" target="_blank" rel="noopener">JOURNALTOCS</a>, <a href="http://www.latindex.unam.mx" target="_blank" rel="noopener">LATINDEX</a>, <a href="https://portalnuclear.cnen.gov.br/livre/Inicial.asp" target="_blank" rel="noopener">LIVRE!</a>, <a href="http://miar.ub.edu/" target="_blank" rel="noopener">MIAR</a>, <a href="http://www.periodicos.capes.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">PORTAL DE PERIÓDICOS CAPES</a>, <a href="http://seer.ibict.br/" target="_blank" rel="noopener">SEER</a>, <a href="http://sindexs.org/Default.aspx" target="_blank" rel="noopener">SIS</a>, <a href="http://www.sjifactor.inno-space.org/" target="_blank" rel="noopener">SJIF</a>, <a href="http://sjournals.net/" target="_blank" rel="noopener">SJOURNALS INDEX</a>, <a href="http://oasisbr.ibict.br" target="_blank" rel="noopener">OASISBR</a>, UIF, <a href="http://qualis.capes.gov.br/webqualis/" target="_blank" rel="noopener">QUALIS PERIÓDICOS</a></li> </ul> </div> <div> <p>e nas <a href="/index.php/rbone/announcement/view/7">universidades/bibliotecas</a>: </p> <ul> <li class="show"><a href="https://neos.library.ualberta.ca/uhtbin/cgisirsi/x/0/0/57/5?user_id=WUAARCHIVE&searchdata1=ocn876515913" target="_blank" rel="noopener">ALBERTA</a> (Canada), <a href="http://aleph-www.ub.fu-berlin.de/F/BJNPRR5F7A6N8XBPRLPE4M9UIN7LDKVAA4CN54TM5SB5QBD2SB-07562?func=find-e&request=Revista+brasileira+de+obesidade%2C+nutri%C3%A7%C3%A3o+e+emagrecimento&find_scan_code=FIND_WRD&adjacent=N" target="_blank" rel="noopener">BERLIN</a> (Alemanha), <a href="http://ul-newton.lib.cam.ac.uk/vwebv/search?searchCode1=ISSN&searchType=2&argType1=any&searchArg1=1981-9919" target="_blank" rel="noopener">CAMBRIDGE</a> (Inglaterra), <a href="https://opac.ub.tum.de/search?bvnr=BV042713271" target="_blank" rel="noopener">MUNIQUE</a> (Alemanha), <a href="https://searchworks.stanford.edu/?q=876515913" target="_blank" rel="noopener">STANFORD</a> (Estados Unidos), <a href="http://copac.jisc.ac.uk/" target="_blank" rel="noopener">COPAC</a>, <a href="https://ie.on.worldcat.org/oclc/876515913" target="_blank" rel="noopener">IE LIBRARY</a>, <a href="http://www.rebiun.org/" target="_blank" rel="noopener">REBIUN</a>, <a href="http://www.sudoc.abes.fr/" target="_blank" rel="noopener">SUDOC (L'ABES)</a>, <a href="http://www.worldcat.org/oclc/876515913" target="_blank" rel="noopener">WORLDCAT</a></li> </ul> <p> </p> </div> <div> <p><a href="/index.php/rbone/announcement/view/6"><strong>FATOR DE IMPACTO DA RBONE</strong></a></p> <p><strong><strong><a href="/index.php/rbone/announcement/view/10"><strong>CIRC DA RBONE</strong></a></strong></strong></p> </div>IBPEFEXpt-BRRBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento1981-9919<p>Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Attribution License BY-NC</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citaçao do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ul>Relação das repercussões da síndrome do ovário policístico, estado nutricional e consumo alimentar
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2671
<p>Introdução e Objetivo: A síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio hormonal que interfere no metabolismo normal da ovulação e que gera várias consequências às portadoras, como obesidade, resistência à insulina, maior risco de diabetes tipo 2 e infertilidade. O tratamento nutricional está ligado ao controle da doença, bem como no tratamento de suas intercorrências. O estudo objetivou investigar a relação entre as repercussões de SOP, estado nutricional e consumo alimentar. Materiais e Métodos: Revisão sistemática com artigos publicados entre 2019 e 2024, com mulheres, adolescentes e adultas, nas línguas: português, espanhol e inglês, nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Pubmed, com os descritores: SOP; Consumo Alimentar; Estado Nutricional. Discussão: Estudos apontam que há relação entre o diagnóstico de SOP, estado nutricional e consumo alimentar em mulheres em idade reprodutiva. Resultados: Foram encontrados 41 artigos que tratavam da temática, destes 32 (78%) de revisão e nove (22%) de prevalência. Os artigos selecionados relacionavam a SOP com estado nutricional e consumo alimentar, abordando principalmente os agravos e consequências de um consumo alimentar inadequado e do sobrepeso e obesidade em mulheres com SOP. Conclusão: O estado nutricional e o consumo alimentar possuem relação com a SOP, desde a prevenção de seu surgimento até o desenvolvimento de complicações provenientes da doença, sendo necessário um acompanhamento nutricional, visto que uma alimentação equilibrada é parte fundamental do tratamento.</p>Nátali Fonseca MoraesPamela Silva Vitória SalernoAlessandra Doumid Borges PrettoLarissa Amaral de Matos
Copyright (c) 2025 Nátali Fonseca Moraes, Pamela Silva Vitória Salerno, Alessandra Doumid Borges Pretto, Larissa Amaral de Matos
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-2519118205226Autopercepção e satisfação sobre a imagem corporal em profissionais de saúde
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2669
<p>Objetivo: Avaliar a autopercepção e satisfação sobre a imagem corporal em profissionais de saúde. Materiais e métodos: Estudo transversal realizado com homens e mulheres, trabalhadores das Unidades Básicas de Saúde de Guarapuava-PR. Foram coletados dados sociodemográficos, peso e altura para cálculo do índice de massa corporal (IMC). Foi utilizada Escala de Silhuetas para avaliação da imagem corporal. Resultados: Participaram 269 indivíduos com prevalência de estado nutricional inadequado (69,1%) de acordo com o IMC. Houve prevalência de insatisfação com a imagem corporal (77,4%) e distorção da imagem corporal (85,2%), principalmente associados ao IMC inadequado (p<0,05). Conclusão: Foi observada distorção e insatisfação com a imagem corporal, sobretudo em indivíduos com IMC inadequado, escolaridade baixa, fisicamente inativos, em um relacionamento e que julgavam seu estado de saúde como ruim/regular. Sugere-se que os participantes sofrem influência do meio em que vivem e dos aspectos do cotidiano na percepção da imagem corporal.</p>Danielly Vitoria Batista CarniatoDaniele Gonçalves VieiraPatrícia Amâncio da RosaKarolyne Krüger Carvalho EingVania Schmitt
Copyright (c) 2025 Danielly Vitoria Batista Carniato, Daniele Gonçalves Vieira, Patrícia Amâncio da Rosa, Karolyne Krüger Carvalho Eing, Vania Schmitt
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-2519118195204Consumo alimentar, estado nutricional e comorbidades de crianças e adolescentes durante a pandemia da COVID-19 no Piauí
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2665
<p>Introdução: A COVID-19 é considerada um problema de Saúde Pública. Acomete crianças e adolescentes, além de ter impactos indiretos na saúde, afetando o estado nutricional e consumo alimentar. Objetivo: Analisar o consumo alimentar, estado nutricional e comorbidades de crianças e adolescentes durante a pandemia da COVID-19 no Piauí. Materiais e Métodos: Estudo transversal de base populacional, domiciliar, quantitativo, analítico, um recorte uma pesquisa mais ampla, denominada EpiCovid. Realizado no estado do Piauí e incluiu crianças e adolescentes de 04 a 18 anos. Foram investigadas as variáveis: sociodemográficas e socioeconômicas, estado nutricional, comorbidades e consumo alimentar. Resultados: As crianças de 04 a 05 anos apresentaram peso adequado para idade antes e durante a pandemia, 60% e 80% respectivamente e 75% estavam com estatura adequada para idade, de 05 a 10 anos foram classificadas com eutrofia, antes da pandemia (41,2%) e durante (33,4%) e maior taxa de sobrepeso durante a pandemia (20,5%). 29,9% dos adolescentes estavam eutróficos antes da pandemia e 37,2% durante a pandemia, também houve aumento de sobrepeso para 9,8%. As comorbidades mais prevalentes foram: asma, outras doenças respiratórias e obesidade. Houve consumo regular de frutas, bom consumo de arroz e feijão e elevado consumo de alimentos industrializados. Conclusões: As crianças e adolescentes estavam eutróficos, estatura adequada para idade. As comorbidades mais prevalentes foram: asma, outras doenças respiratórias e obesidade. Houve elevado consumo de alimentos básicos regionais (arroz, feijão) e ovos, maior consumo de frango; o consumo de Frutas, Legumes e Vegetais (FLV) foi regular e houve um elevado consumo de alimentos ultraprocessados.</p>Francisca Rayane Oliveira de SousaAnne Rafaele da Silva MarinhoMarcos Antonio da Mota AraújoRegilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo
Copyright (c) 2025 Francisca Rayane Oliveira de Sousa, Anne Rafaele da Silva Marinho, Marcos Antonio da Mota Araújo, Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-2519118179194Disbiose intestinal e estilo de vida de estudantes universitários durante a pandemia da COVID-19
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2662
<p>A disbiose intestinal, quadro de desequilíbrio da microbiota, favorece o surgimento de patologias diversas. Seu desenvolvimento ocorre por diferentes causas, destacando-se estresse psíquico, dieta, sedentarismo e privação de sono. Esta pesquisa objetivou relacionar os sinais e sintomas de disbiose intestinal com o estilo de vida de estudantes universitários durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo analítico de corte transversal, realizado entre setembro e dezembro de 2022. A coleta dos dados ocorreu através de três instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Questionário de Rastreamento Metabólico (QRM) e Questionário Convid - Pesquisa de Comportamentos, ambos adaptados. Participaram 656 acadêmicos, com 52% atingindo pontuação indicativa de hipersensibilidade alimentar. A média das idades foi de 21 anos e o público foi majoritariamente feminino (79,2%). Os resultados evidenciaram que, em relação às mudanças no estilo de vida do grupo classificado com disbiose, a maioria relatou problemas de sono durante a pandemia. Além disso, os sentimentos de tristeza e depressão, como também a percepção de ansiedade e nervosismo se mostraram em alta incidência. Esses dados se equipararam com a recorrência do retorno ao consumo de bebida alcoólica e com o elevado tempo de uso de telas por esse grupo. Foi evidenciado também que não houve diferenças significativas entre os grupos quanto à dieta e prática de atividade física. Diante dos achados, concluiu-se que a pandemia da COVID-19 impactou a vida dos estudantes favorecendo o quadro de disbiose. Para tanto, adaptações na realidade universitária são interessantes, a fim de atingir vitalidade positiva e aumentar o rendimento acadêmico desse grupo. </p>Letícia Valente Vila NovaMaria Fernanda Guedes de Albuquerque MeloPatrícia Calado Ferreira Pinheiro GadelhaFernanda Camila Ferreira da Silva Calisto
Copyright (c) 2025 Letícia Valente Vila Nova, Maria Fernanda Guedes de Albuquerque Melo, Patrícia Calado Ferreira Pinheiro Gadelha, Fernanda Camila Ferreira da Silva Calisto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-2519118168178Associação entre sintomas indicativos de disbiose intestinal e consumo alimentar em acadêmicos do curso de nutrição
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2660
<p>O padrão alimentar dos universitários é caracterizado usualmente pelo excesso de industrializados, sódio e açúcar, e essa alimentação inadequada pode desencadear alterações gastrointestinais. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi relacionar o consumo alimentar com sintomas indicativos de disbiose intestinal em alunos de nutrição em uma instituição de ensino superior em Belo Horizonte. Trata-se de um estudo transversal e descritivo com acadêmicos de ambos os sexos. Foram aferidos peso, altura e circunferência da cintura, além de dados de saúde e atividade física. O consumo alimentar de 3 dias não consecutivos foi realizado através de recordatórios 24h. Sintomas indicativos de disbiose foram avaliados através dos sintomas de trato gastrointestinal presentes no Questionário de Rastreamento Metabólico e o tipo de fezes foi avaliado através da Escala de Bristol. Foram avaliados 48 alunos (81,3% mulheres). Homens apresentaram um consumo médio de água maior que as mulheres (P=0,004). Sobre o funcionamento intestinal, 22,9% disseram ter constipação e 2,1% relataram diarreia, sem diferenças entre homens e mulheres (p=0,651). No rastreamento metabólico para os sintomas indicativos de disbiose, o somatório mediano foi 3 (0–21), sendo maior entre mulheres (p=0,040). Na análise de correlação, houve associação positiva entre o somatório nos sintomas de disbiose com a quantidade de lipídios ingeridas (r=0,312, p=0,031) e com a quantidade de lipídios por quilograma de peso corporal (r=0,306, p=0,035). Assim, esta pesquisa demonstrou uma boa prevalência de sintomas sugestivos de disbiose em estudantes de nutrição e associação entre consumo de lipídios com a severidade desses sintomas, principalmente entre as mulheres.</p>Sue Ellen Aparecida GaipoJussara de Cassia MenezesBarbara Ferreira de AlmeidaMariah Meireles CostaMarcio Leandro Ribeiro de Souza
Copyright (c) 2025 Sue Ellen Aparecida Gaipo, Jussara de Cassia Menezes, Barbara Ferreira de Almeida, Mariah Meireles Costa, Marcio Leandro Ribeiro de Souza
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-2519118154167Papel da suplementação de suco de beterraba no desempenho de ciclistas: um estudo de revisão
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2657
<p>O ciclismo é um esporte altamente exigente que pode impor grande desgaste aos indivíduos, tornando os impactos no desempenho uma das principais preocupações dos praticantes. Evidências atuais indicam que o suco de beterraba, uma fonte de nitrato, pode ter potencial para aprimorar o desempenho, devido ao seu papel na promoção da vasodilatação e melhora do fluxo sanguíneo. Para tanto, o objetivo deste estudo foi revisar e discutir os principais achados na literatura que mostram o papel da suplementação com suco de beterraba no desempenho de ciclistas, dando suporte ao seu uso como um recurso ergogênico. Foi realizada uma revisão de literatura, usando a base de dados Pubmed, empregando os descritores “Suplementação de Suco de Beterraba”, “Suco de beterraba” OU “esporte” E “Suco de beterraba” OU “performance” na língua inglesa e portuguesa, entre os anos 2011 a 2023. Após aplicação dos critérios de inclusão (artigos que abordam a suplementação com suco de beterraba no ciclismo) e exclusão (amostra composta só por mulheres, revisão de literatura, e trabalhos com teste em animais), 15 estudos foram incluídos na síntese quantitativa. A suplementação com suco de beterraba (70 a 500 mL) melhorou significativamente a performance de ciclistas em seis estudos, mas resultados divergentes foram observados em testes contrarrelógio, especialmente em ciclistas treinados em hipóxia normobárica. Embora haja melhorias na eficiência aeróbica para resistência de longa duração, a suplementação pode não ser eficaz para atividades predominantemente anaeróbicas, como sprints repetidos. A suplementação com suco de beterraba revelou melhorias significativas na performance de ciclistas, especialmente em atividades aeróbicas de longa duração, embora sua eficácia em testes contrarrelógio e atividades anaeróbicas permanece inconclusivas.</p>Laura Escobar da Fontoura Patrícia MolzSilvia Isabel Rech Franke
Copyright (c) 2025 Laura Escobar da Fontoura , Patrícia Molz, Silvia Isabel Rech Franke
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-2519118142153Consumo alimentar de adultos de meia-idade e pessoas idosas antes e durante a pandemia
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2655
<p>Introdução e objetivo: A pandemia da COVID-19 impactou os hábitos de vida das pessoas, afetando o comportamento alimentar. Objetivou-se comparar o consumo alimentar de adultos de meia-idade e pessoas idosas antes e durante a pandemia, e identificar os fatores sociodemográficos e de saúde associados às mudanças significativas nesse consumo. Materiais e métodos: Estudo quantitativo e longitudinal, com 200 participantes com 45 anos ou mais, cadastrados na Atenção Básica de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Foi realizada caracterização sociodemográfica, de saúde e avaliados os marcadores de dieta saudável (consumo regular de frutas, feijão e verduras) e não saudável (consumo regular de doces e de refrigerantes), antes (2018/2019) e durante a pandemia (2021). Utilizou-se o teste de McNemar e modelos de regressão nas análises. Resultados: A maioria da amostra era mulher, idosa, com companheiro e escolaridade acima de quatro anos. Na comparação entre as duas avaliações, não houve diferença nas prevalências de consumo regular de feijão (66,0% e 66,0%) e frutas (43,5% e 45,5%). O consumo regular de verduras apresentou um aumento significativo, de 45,5% para 57,0%. Os marcadores de dieta não saudável não apresentaram diferença significativa, sendo 22,5% e 18,5% para o consumo regular de refrigerante, e 21,0% e 21,5% para doces. Ter escolaridade acima de quatro anos reduziu o risco de aumentar o consumo de legumes e ter sintomas depressivos aumentou o risco de aumentar esse consumo. Conclusão: Identificou-se um aumento da prevalência de consumo de verduras, maior nos participantes com menor escolaridade e com sintomas depressivos.</p>Amanda Rocha AbreuTatiana Carvalho Reis MartinsMarcelo KwiatkoskiBruna Moretti Luchesi
Copyright (c) 2025 Amanda Rocha Abreu, Tatiana Carvalho Reis Martins, Marcelo Kwiatkoski, Bruna Moretti Luchesi
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-2519118131141Estado nutricional, risco cardiovascular e estilo de vida de diabéticos atendidos em UBS do interior do Piauí
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2654
<p>O diabetes mellitus, apresenta-se como um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que têm em comum a hiperglicemia crônica, este mal apresenta uma notável correlação com a elevação acentuada do risco associado ao desenvolvimento de enfermidades cardiovasculares. O estado nutricional e a conduta cotidiana desempenham um papel crucial na gestão da diabetes, influenciando diretamente o controle glicêmico e o risco cardiovascular associado à condição. O objetivo dessa pesquisa é determinar o estado nutricional, risco cardiovascular e estilo de vida de diabéticos atendidos em unidades básicas de saúde do interior do Piauí. O estudo é analítico, observacional, transversal de abordagem qualitativa, desenvolvido com adultos e idosos. A amostra foi não probabilística, por conveniência, composta pela demanda de atendimento do programa HIPERDIA das UBS. O estudo revelou que os diabéticos atendidos em UBS do interior do Piauí 56,1% eram mulheres idosas com baixa escolaridade e renda, que apresentaram importantes inadequações do estado nutricional e elevado risco cardiovascular, sinalizando para a necessidade de um acompanhamento nutricional mais rígido para reversão e controle do quadro apresentado e consequente diminuição do risco de desenvolvimento de enfermidades associadas.</p>Engraça Carvalho de MoraisIsla Nathanaelly Silva Pereira SousaRegina Márcia Soares Cavalcante
Copyright (c) 2025 Engraça Carvalho de Morais, Isla Nathanaelly Silva Pereira Sousa, Regina Márcia Soares Cavalcante
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-2519118122130Intervenções das equipes da Atenção Primária em Saúde com foco na obesidade: análise crítica a partir de uma Scoping Review
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2653
<p>A obesidade é considerada um grave problema de saúde pública mundial, com impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos e nos sistemas de saúde. A Atenção Primária à Saúde (APS) configura-se essencial para enfrentar o problema da obesidade, pois oferta o cuidado integral ao indivíduo e está localizada no território onde as pessoas vivem e trabalham, possibilitando a criação de vínculos com a população. O presente scoping review apresenta uma análise crítica das intervenções de alimentação e nutrição relacionadas ao enfrentamento da obesidade na APS. Baseou-se nas recomendações do Prisma Extension for Scoping Reviews (PRISMA-SCR), bem como na estrutura proposta por Arksey e O’Malley. Os resultados mostraram lacunas importantes relacionadas às intervenções, tais como: o pequeno número de intervenções que abordam a população masculina; a falta de práticas sustentáveis que considerem as necessidades individuais e os aspectos simbólicos, sociais e culturais do ato de comer; e a necessidade do desenvolvimento de pesquisas que sejam compatíveis com as necessidades dos pacientes, dos profissionais de saúde e da estrutura da APS.</p>Rafaela SouzaPatrícia Maria de Oliveira MachadoJosimari Telino de LacerdaRosana Mara da SilvaJoel Carlos Valcanaia FerreiraVanessa Fernandes DaviesDaniela Alba Nickel
Copyright (c) 2025 Rafaela Souza, Patrícia Maria de Oliveira Machado, Josimari Telino de Lacerda, Rosana Mara da Silva, Joel Carlos Valcanaia Ferreira, Vanessa Fernandes Davies, Daniela Alba Nickel
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-2519118103121Comportamento alimentar de pacientes com obesidade atendidos em um projeto de extensão no Vale do Rio dos Sinos-RS
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2652
<p>Introdução: Antigamente a obesidade era vista como falta de motivação em perder peso, atualmente sabe-se que ela depende de multifatores. Um deles, é o fator psicológico, sendo que se observa associação do transtorno de compulsão alimentar com o Índice de Massa Corporal (IMC) elevado. Objetivo: Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi analisar o comportamento alimentar de pacientes com obesidade atendidos em um Projeto de Extensão na região do Vale do Rio dos Sinos-RS. Materiais e métodos: Estudo de intervenção, de caráter exploratório e de abordagem quantitativa, realizado com pacientes com obesidade, do sexo feminino, de um projeto de extensão que atua de forma interdisciplinar, com aplicação pré e pós-intervenção dos questionários: Escala de Compulsão Alimentar Periódica (CAP) e “The Three Factor Eating Questionnaire” - R21 (TFEQ-21). E, aferição pré e pós-intervenção da massa corporal e estatura para avaliação do diagnóstico nutricional. Resultados e discussão: Foram avaliados 10 pacientes, sendo 100% do sexo feminino. Verificou-se diferença significativa (p<0,05) nos resultados de massa corporal e IMC entre pré e pós-intervenção. Na escala CAP pós-intervenção, foi possível observar aumento de 20,0% (2) da classificação sem CAP, porém também ocorreu aumento de 20,0% (2) dos pacientes que passaram a manifestar compulsão pós-intervenção. No questionário TFEQ-21, obteve-se uma diminuição de 30% (3) entre os níveis médio e alto na pós-intervenção. Com relação a Restrição cognitiva (RC), ocorreu aumento dos níveis médio, referente a 30% (3). Conclusão: Foi possível observar que após as intervenções com equipe interdisciplinar, houve diminuição dos níveis de Descontrole Alimentar (DA) e na Alimentação Emocional (AE), ocorreu também elevação da Restrição Alimentar (RA). Na compulsão alimentar, observou-se aumento dos níveis dos pacientes que ficaram sem CAP, mas também houve aumento dos níveis altos.</p>Caroline da RosaEliane ManfioCaroline D'Azevedo Sica
Copyright (c) 2025 Caroline da Rosa, Eliane Manfio, Caroline D'Azevedo Sica
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-251911894102Prescrição dietoterápica no pós-operatório de cirurgia bariátrica
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2651
<p>Introdução: A obesidade é uma doença crônica multifatorial e a cirurgia bariátrica um tratamento promissor que exige acompanhamento nutricional, embora seja desafiador, inclusive quanto à prescrição dietoterápica, em cada fase da dieta. Objetivo: Analisar a prescrição de alimentos no pós-operatório de cirurgia bariátrica. Materiais e Métodos: Estudo exploratório e transversal realizado por questionário online autoaplicável, com nutricionistas. Para análise dos dados utilizou-se medidas de frequência absolutas e relativas (JAMOVI). Resultados e discussão: Participaram 12 nutricionistas, a maioria mulheres (83,3%). Analisou-se os alimentos mais prescritos nas 5 fases das dietas: líquida restrita, líquida completa, pastosa, branda e geral. Observou-se maior discrepância na dieta líquida restrita, com prioridade (acima de 83%) para água de coco, água e isotônicos e, na líquida completa (acima de 75%), com água de coco, água, chás claros, gelatina convencional industrializada diet e isotônico, entre outros. Os caldos, sucos, sopas batidas, mingau e purês foram incluídos, mas com menor prioridade. Verificou-se maior dificuldade com as dietas líquidas e pastosa, com prescrição de líquidos e alimentos menos nutritivos, inclusive água, mesmo que o objetivo inicial seja apenas hidratar. Conclusão: A prescrição dietoterápica, embora adequada, pode ser melhorada com a preferência de bebidas e alimentos mais nutritivos, inclusive combinados para sucos (água de coco, frutas e hortaliças), vitaminas, caldos/ sopas (carnes, ovos, hortaliças variadas, raízes e tubérculos), considerando cada fase da dieta, inclusive com maior aporte protéico, colaborando na prevenção das carências nutricionais, comuns após a cirurgia bariátrica.</p>Alícia Braga LavandoskiMara Cléia TrevisanSelma Sanches Dovichi
Copyright (c) 2025 Alícia Braga Lavandoski, Mara Cléia Trevisan, Selma Sanches Dovichi
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-25191188793Uso de beta-glucana de aveia e erva-mate em cápsulas reduz medidas antropométricas de pacientes com síndrome metabólica
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2650
<p>Introdução: A Síndrome Metabólica é composta por um conjunto de alterações metabólicas, e tem-se buscado alternativas na fitoterapia, sendo destaque a aveia branca e a erva-mate. Objetivo: Analisar o impacto da suplementação com cápsulas de beta-glucana, extraída da aveia, e extrato seco padronizado de erva-mate sobre variáveis antropométricas em pacientes com síndrome metabólica. Materiais e Métodos: Ensaio clínico randomizado, duplo cego, com abordagem quantitativo e analítico, com 26 pacientes, divididos em grupo beta-glucana 1g/dia (n=9), grupo I. paraguariensis 2,25g/dia (n=5), grupo beta-glucana + I. paraguariensis 1g/dia + 2,25g/dia (n=6) e grupo placebo 250mg/dia de amido (n=6), acompanhados por 90 dias. Foram avaliados: peso, composição corporal, estatura e medidas antropométricas. Resultados: Observou-se redução de peso e IMC, significativas, em pacientes em uso de beta-glucana, porém aumento significativo de circunferência abdominal. Além disso o grupo que utilizou associação dos compostos beta e erva apresentou aumento de circunferência abdominal e de quadril, significativa, além de aumento de gordura visceral. Conclusão: Somente o uso dos fitoterápicos não é suficiente para redução das medidas antropométricas, sendo necessário estudos de sua associação com mudança de hábitos de vida e exercícios físicos, afim de proporcionar redução dos fatores que compõe a síndrome metabólica, bem como melhorar a qualidade de vida evitando desenvolvimento de doenças cardiovasculares.</p>Paula Lorenzoni NunesJúlia Press dos SantosViviane Fereira MeloKarine Raquel Uhdich Kleibert Alana Thais Gisch Andres Ivan Ricardo Carvalho Mariana Migliorini ParisiEuclides Lara Cardozo Junior Jose Antônio Gonzales da SilvaChristiane de Fátima Colet
Copyright (c) 2025 Paula Lorenzoni Nunes, Júlia Press dos Santos, Viviane Fereira Melo, Karine Raquel Uhdich Kleibert , Alana Thais Gisch Andres , Ivan Ricardo Carvalho , Mariana Migliorini Parisi, Euclides Lara Cardozo Junior , Jose Antônio Gonzales da Silva, Christiane de Fátima Colet
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-25191187586Bioativos da semente de linhaça e beta-glucana como tratamento complementar dos sintomas do climatério
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2649
<p>Introdução: o climatério, marcado pela queda dos estrogênios, causa sintomas variados. E para minimizá-los busca-se alternativas naturais, como semente de linhaça e beta-glucana da aveia, que podem aliviar tais sintomas, bem como prevenir comorbidades. Objetivo: avaliar o efeito de um preparo de bebida em pó enriquecido com compostos supracitados para tratamento dos sintomas climatéricos. Materiais e métodos: Estudo randomizado, duplo cego, com abordagem quantitativa e analítica. Amostra de 18 mulheres entre 45 e 55 anos. Divididas em três grupos com diferentes preparações da bebida. A avaliação incluiu IMC, pressão arterial, glicemia e hormônios. Discussão: Estudos mostram melhora significativa no grupo tratado com índice de Kupperman e redução na pressão arterial sistólica e diastólica em grupos que utilizavam estes bioativos. Resultados: O estudo mostrou redução de sintomas climatéricos e melhora na pressão arterial nos grupos beta-glucana + linhaça e linhaça. Poucas alterações em parâmetros bioquímicos e hormonais. Aumento de peso e IMC em todos os grupos, com aumento significativo do IMC no grupo beta-glucana + linhaça. Além disso, houve diminuição da circunferência abdominal no grupo placebo. Conclusão: Após avaliação, o uso de bebida com linhaça alivia sintomas do climatério, reduz pressão arterial, mas formulação hipocalórica é necessária devido ao aumento do IMC. Mais pesquisas são necessárias para confirmar e desenvolver alternativas.</p>Viviane Fereira de MeloPaula Lorenzoni NunesJúlia Press dos Santos SantosAndressa JungbeckLaira DutraSimony Costa BeberIsabella LacerdaKarine Udich KleibertGabriela Matte BertoldiJosé Antônio Gonzales da SilvaChristiane de Fátima Colet
Copyright (c) 2025 Viviane Fereira de Melo, Paula Lorenzoni Nunes, Júlia Press dos Santos Santos, Andressa Jungbeck, Laira Dutra, Simony Costa Beber, Isabella Lacerda, Karine Udich Kleibert, Gabriela Matte Bertoldi, José Antônio Gonzales da Silva, Christiane de Fátima Colet
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-25191186474Fatores de risco modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis entre estudantes Medicina
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2647
<p>Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam uma preocupação global, sendo uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo e aumento dos fatores de risco, como obesidade, tabagismo, consumo de álcool, má alimentação e atividade física insuficiente, tem contribuído significativamente para esse cenário, sendo essa uma preocupação entre os estudantes de Medicina. Objetivo: investigar os fatores de risco modificáveis associados ao desenvolvimento de DCNT em alunos de Medicina. Materiais e Métodos: estudo transversal, realizado em uma instituição de ensino superior localizada no sudeste de Minas Gerais com 256 discentes. Foram avaliados aspectos sociodemográficos, antropométricos, de saúde e hábitos de vida. Resultados: a média de idade foi de 24,6 anos, com 64,8% do sexo feminino. Quanto aos fatores de risco, 40,2% apresentaram IMC acima do recomendado, sendo mais prevalente entre homens. A atividade física abaixo do recomendado foi observada em 37,9%, enquanto o tabagismo foi baixo (15,2%), e o consumo de álcool foi elevado (73,4%). O consumo inadequado de alimentos foi identificado 75% da amostra para feijão, 65,6% verduras e legumes, 80,5% frutas, 36,5% carne, 10,2% refrigerantes e sucos artificiais, 17,6% doces e 2,7% trocavam, de refeições por lanches. Conclusão: Este estudo destaca fatores de risco preocupantes entre estudantes de medicina, incluindo diagnósticos de DCNT e sobrepeso/obesidade, ressaltando a necessidade de estratégias preventivas. A incidência de tabagismo, consumo de álcool e hábitos alimentares desfavoráveis, especialmente entre homens, reforça a importância de intervenções adaptadas ao contexto acadêmico, como anti-tabagismo e programas de educação nutricional.</p>Júlia Wamser da Fonseca SalimAnna Karoline Gomes dos SantosIsabella Miranda de SouzaAlexandre Augusto Macêdo CorrêaGustavo Leite Camargos
Copyright (c) 2025 Júlia Wamser da Fonseca Salim, Anna Karoline Gomes dos Santos, Isabella Miranda de Souza, Alexandre Augusto Macêdo Corrêa, Gustavo Leite Camargos
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-25191185463Ingestão alimentar e composição corporal em estudantes de nutrição: uma comparação entre estudantes ingressantes e concluintes
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2643
<p>Universitários, incluindo estudantes de Nutrição, comumente apresentam um padrão alimentar não saudável, o que pode prejudicar seu desempenho acadêmico. Sendo assim, o objetivo foi comparar a ingestão alimentar e composição corporal de estudantes ingressantes e concluintes de Nutrição. Trata-se de um estudo transversal, incluindo alunos de uma instituição de ensino superior. Foram aferidos peso, altura, circunferências e dobras cutâneas. Para a composição corporal, utilizou-se o protocolo de 7 dobras de Jackson e Pollock (1978) para homens e Jackson, Pollock e Ward (1980) para mulheres. Para o perfil alimentar, foram aplicados 3 recordatórios de 24 horas em dias não consecutivos e a média desses dias foi usada nas análises. Foram incluídos 52 universitários, sendo 23 (44,2%) iniciantes e 29 (55,8%) concluintes. A idade mediana foi de 22 anos e 80,8% eram mulheres. Não houve diferenças entre alunos concluintes e ingressantes para nenhuma variável antropométrica e de composição corporal (P>0,05). Quanto ao consumo energético, 92,3% dos estudantes não atingem as recomendações diárias, sem diferenças entre ingressantes e concluintes (p=0,398). Também não houve diferença entre os grupos quanto aos macronutrientes. Estudantes concluintes apresentaram um consumo maior de fibras (p=0,013) e cobre (p=0,011), sem diferença para os demais micronutrientes. A maioria dos alunos (>50%) apresentou um consumo abaixo das recomendações para fibras, cálcio, magnésio, ferro, potássio, cobre, selênio, além das vitaminas A, B9, B1, B6, D e E. Assim, este estudo demonstrou um baixo consumo energético e de micronutrientes em estudantes de Nutrição, porém sem diferenças expressivas na comparação entre estudantes ingressantes e concluintes.</p>Barbara Ferreira de AlmeidaSue Ellen Aparecida GaipoMariah Meireles CostaMarcio Leandro Ribeiro de Souza
Copyright (c) 2025 Barbara Ferreira de Almeida, Sue Ellen Aparecida Gaipo, Mariah Meireles Costa, Marcio Leandro Ribeiro de Souza
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-25191184053Avaliação do estado nutricional de indivíduos hospitalizados por COVID-19 e seus fatores relacionados
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2642
<p>Introdução e objetivo: A desnutrição emerge como um fator de risco para a Covid-19, e após a instalação da infecção, a existência de doenças crônicas se revelam importantes preditores de um desfecho desfavorável. O objetivo do presente estudo é avaliar o estado nutricional de indivíduos hospitalizados por Covid-19 e seus fatores relacionados. Materiais e métodos: Análise quantitativa e retrospectiva, de corte transversal, em que foi acoplada uma variável de análise prospectiva, de prontuários de usuários com diagnóstico confirmado para Covid-19, admitidos para internação em um hospital de ensino. Foram incluídos os prontuários de usuários com idade ≥ 18 anos, que receberam atendimento de um profissional nutricionista e foram diagnosticados na internação com Covid-19. O estado nutricional foi avaliado através do índice de massa corpórea e exames bioquímicos. Consideraram-se ainda variáveis demográficas, tempo de internamento e desfecho clínico (alta e óbito). Resultados: Foram avaliados 347 prontuários, os pacientes apresentaram média de idade de 57,57±14,69 anos, média de peso de 88,34±21,77 Kg e média de IMC de 31,33±7,25 Kg/m<sup>2</sup>. Baixos níveis de hemoglobina foram encontrados em 42,94% dos pacientes e apenas 9,80% não apresentaram depleção de acordo com o parâmetro de contagem total de linfócitos. Baixos valores de CTL foram observados nos três níveis de estado nutricional. Conclusão: Foi observado um alto percentual de indivíduos com excesso de peso e baixos níveis de CTL, enquanto a presença de condições como DM, DPOC e neoplasias foi relacionada com um pior desfecho clínico. Não se constatou associação entre excesso de peso e desfecho clínico.</p>Gabriele Ferreira da Silva da CostaJucelaine Arend BirrerMicheli Nádia BonetiGabriela Godoi BaumhardtGilberto Martins SantosGiovana Cristina Ceni
Copyright (c) 2025 Gabriele Ferreira da Silva da Costa, Jucelaine Arend Birrer, Micheli Nádia Boneti, Gabriela Godoi Baumhardt, Gilberto Martins Santos, Giovana Cristina Ceni
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-25191183039Condições de saúde bucal, nutricional e cognitivas em idosos não institucionalizados do Norte de Minas Gerais
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2639
<p>Introdução: Nos últimos anos, o número de idosos no Brasil vem aumentando em decorrência do grande aumento da expectativa de vida e das menores taxas de mortalidade e natalidade. Objetivo: Este estudo objetivou analisar os dados de saúde bucal de 349 idosos não institucionalizados, e assistidos por um centro de referência à saúde do idoso. Materiais e métodos: Se avaliou o perfil cognitivo, a partir do Mini Exame do Estado Mental, o perfil nutricional pela Mini Avaliação Nutricional, a ocorrência de edentulismo e uso de prótese dentária, e de fatores sociodemográficos. Resultados: Constatou-se que a chance de existir edentulismo foi maior em mulheres do que em homens (RC: 3,465, IC: 1,625-7,267). Além disso, a chance de uso de próteses dentárias também foi significativamente maior no sexo feminino (RC: 2,809, IC: 1,607-4,410), em alfabetizados (RC: 2,356, IC: 1,326-4,186) e sem risco de desnutrição (RC: 3,303, IC: 1,650-6,615). Conclusão: Portanto, o estudo sugere que, mesmo com avanços significativos de investimento em políticas de saúde bucal, a ocorrência de perda dentária ainda foi alta. Destaca-se, então, a importância de se avaliar especialmente as condições sociodemográficas da população idosa, no intuito de promover estratégias específicas para promoção de saúde bucal, e, consequentemente, melhorias na saúde geral.</p>Alessandra Silva SantosMelanie Monteiro RodriguesVictoria Rocha Couto Maia LeopoldoBianca Gonçalves MartinsJaqueline Teixeira Teles Gonçalves Michelle Pimenta OliveiraMarcos Vinicius Macedo de Oliveira
Copyright (c) 2025 Alessandra Silva Santos, Melanie Monteiro Rodrigues, Victoria Rocha Couto Maia Leopoldo, Bianca Gonçalves Martins, Jaqueline Teixeira Teles Gonçalves , Michelle Pimenta Oliveira, Marcos Vinicius Macedo de Oliveira
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-25191182229Associação entre atividade física, comportamento sedentário, sono e hábitos alimentares de universitários durante à pandemia da COVID-19
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2636
<p>Atividade física, comportamento sedentário e sono são comportamentos do ciclo circadiano com forte impacto na saúde humana. A alimentação parece sofrer influência desses comportamentos tanto de forma positiva, como negativa. Objetivo: Avaliar a associação entre atividade física, comportamento sedentário, sono e hábitos alimentares de estudantes universitários. Materiais e métodos: Estudo transversal, composto por 84 estudantes, com idade igual ou superior a 18 anos. Os participantes utilizaram acelerômetro (ActiGraph wGT3X-bt) na cintura durante sete dias consecutivos para avaliar a atividade física. Pittsburgh Sleep Quality Index e Sedentary Behavior Questionnaire foram utilizados para avaliar o sono e o tempo despendido em comportamento sedentário, respectivamente. Além disso, foram realizadas avaliação dos hábitos alimentares. Análises: Foi utilizada análise de regressão linear para investigar a associação entre os comportamentos com escores dos alimentos saudáveis e não saudáveis. Utilizou-se o programa IBM SPSS 25.0, nível de significância de p<0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultados: O tempo total em comportamento sedentário (β<0,001; p=0,063) e o tempo de tela durante a semana (β=0,002; p=0,024) repercutiram no aumento nos escores de consumo de alimentos não saudáveis. Horas adicionais de sono aumentaram o escore do consumo de alimentos saudáveis (β=0,413; p=0,0043). Conclusão: O tempo despendido em atividades físicas vigorosas reduziu a chance de maior frequência de consumo de alimentos não saudáveis. O comportamento sedentário por uso de tela aumentou a chance de maiores frequências de consumo de alimentos não saudáveis. Por fim, horas de sono adicionais aumentaram a chance de maior frequência no consumo de alimentos não saudáveis.</p>Éricka Luanny Machado MaiaMarcos Rodrigo Trindade Pinheiro MenuchiAlberto Barretto KruschewskyDiego Giulliano Destro ChristofaroClarice Alves dos SantosDavid Ohara
Copyright (c) 2025 Éricka Luanny Machado Maia, Marcos Rodrigo Trindade Pinheiro Menuchi, Alberto Barretto Kruschewsky, Diego Giulliano Destro Christofaro, Clarice Alves dos Santos, David Ohara
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-25191181021O uso de probióticos no tratamento de ansiedade e depressão: uma revisão integrativa
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2632
<p>A ansiedade e a depressão são condições de saúde mental que podem ter sintomas semelhantes e até ocorrer em conjunto. Embora existam diversos tratamentos medicamentosos eficazes, alguns pacientes sofrem com efeitos colaterais indesejados. Diante disso, uma nova classe de probióticos tem sido pesquisada como uma possível alternativa terapêutica no cenário atual. O estudo teve como objetivo principal discutir sobre o uso de probióticos no tratamento de ansiedade e depressão. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter qualitativo e descritivo. O estudo foi realizado a partir da pesquisa eletrônica nas bases de dados LILACS, MEDLINE e no portal PubMed. Foram utilizados os seguintes Medical Subject Headings (MeSH): "Probiotics", "Gut Microbiota", "Depression" e "Anxiety" em associação ao operador booleano AND. Como critérios de inclusão, foram inseridos artigos originais relevantes para a temática em questão, publicados nos últimos 5 anos, sem restrição de idioma. Foram selecionados um total de nove estudos. A literatura demonstra uma relação positiva no uso de determinadas cepas probióticas na diminuição de sintomas relacionados principalmente ao estresse. Além disso, a maioria dos autores reforçam que o estilo de vida mais saudável pode potencializar esse efeito psicobiótico. Assim, o uso de psicobióticos emerge como uma alternativa promissora, no entanto é fundamental conduzir novas pesquisas para superar as limitações dos estudos existentes.</p>Sarah de Fátima Alcântara VianaVanessa Faustino FernandesFrancisca Arlivian Ferreira de SousaAndré Lucas Andrade ArraesVitória Maria Cristovam de OliveiraJoão Pedro Santos MouraÉlida Mara Braga Rocha
Copyright (c) 2025 Sarah de Fátima Alcântara Viana, Vanessa Faustino Fernandes, Francisca Arlivian Ferreira de Sousa, André Lucas Andrade Arraes, Vitória Maria Cristovam de Oliveira, João Pedro Santos Moura, Élida Mara Braga Rocha
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-252025-05-251911819Associação da bupropiona e naltrexona para o tratamento da obesidade
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2622
<p>Introdução: A obesidade, um desafio global, muitas vezes demanda abordagens múltiplas, além da mudança de estilo de vida, como a farmacoterapia. A associação entre bupropiona (BUP) e naltrexona (NAL) destaca-se na perda de peso, explorando seus efeitos psiconeuroendócrinos. O objetivo desta revisão foi verificar o papel psiconeuroendócrino da associação entre BUP e NAL na perda de peso na obesidade. Materiais e métodos: O estudo utilizou bases de dados eletrônicos, abrangendo obras publicadas no período de 2008 a 2023, diretamente relacionadas ao uso de BUP e NAL no tratamento da obesidade. Discussão e resultados: A BUP, usada no tratamento da depressão pela inibição da recaptação de dopamina e noradrenalina, ativa a POMC no hipotálamo, reduzindo o apetite. A NAL, usada na dependência de opiáceos como antagonista do MOP-R, em associação à BUP, efetivamente reduz a agradabilidade subjetiva de alimentos, especialmente os palatáveis, via interação com o sistema mesolímbico de recompensa. Estudos indicam a eficácia do BUP-NAL na redução do peso corporal. No entanto, devido à incerteza cardiovascular, essa combinação não é a primeira escolha para o controle de peso. Conclusão: Assim é possível concluir que a combinação BUP-NAL é eficaz para a perda de peso, quando associada ao tratamento conservador. Entretanto, a segurança cardiovascular e os efeitos colaterais merecem a atenção, sendo estes desafios à busca por abordagens mais personalizadas.</p>Bianca Ayumi OguraNayandra Malta MascarenhasLia Aguiar da SilvaMaria Clara Semprebom RampazzoEllen Cristina PerekGeórgia Fernandes de AlmeidaLuciano Seraphim Gasques
Copyright (c) 2025 Bianca Ayumi Ogura, Nayandra Malta Mascarenhas, Lia Aguiar da Silva, Maria Clara Semprebom Rampazzo, Ellen Cristina Perek, Geórgia Fernandes de Almeida, Luciano Seraphim Gasques
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812951306Tendência temporal da obesidade no Brasil, capitais dos estados e Distrito Federal, 2006-2010 e 2011-2021
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2631
<p>Introdução: A obesidade em adultos constitui uma doença de proporções epidêmicas pelo impacto negativo na saúde dos indivíduos; mais também, um dos principais problemas de saúde pública das últimas décadas, pelos altos custos que significa a prevenção e controle para os sistemas de saúde. Objetivo: Analisar a tendência temporal da obesidade no Brasil, capitais dos estados e Distrito Federal no período 2006-2021, organizado em dois períodos. Materiais e Métodos: Estudo de série temporal, realizado a partir dos dados dos Relatórios do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico do período 2006-2021. A tendência temporal foi analisada por regressão de Prais-Winsten. Resultados: No período 2006-2021, a obesidade aumentou no Brasil, capitais dos estados e DF; no entanto, as tendências temporais estimadas para os períodos 2006-2010 e 2011-2021, revelam diminuição na tendência de aumento na maioria das capitais dos estados. Conclusão: A diminuição da tendência em referência pode-se atribuir, pelo menos em parte, à intervenção do Plano 2011-2022. Mantidas as tendências e ausência de fatores externos que possam modificar as tendências no futuro poder-se-ia assumir, a priori, que haveria no longo prazo, estabilização e diminuição relativa da obesidade no Brasil. Tal cenário requer, além da continuidade na implementação das políticas, planos e programas, maior compromisso da população para se tornarem mais ativas fisicamente, bem como a opção por uma alimentação mais saudável.</p>Victor Manuel Arocena CanazasAntônio Sergio Monteiro FilocreãoFernando Antônio de Medeiros
Copyright (c) 2025 Victor Manuel Arocena Canazas, Antônio Sergio Monteiro Filocreão, Fernando Antônio de Medeiros
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812861294Estado nutricional, consumo alimentar e comportamento alimentar de adolescentes de um colégio particular em Curitiba-PR
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2627
<p>Introdução: A adolescência engloba transições biopsicossociais. Na alimentação, mudanças também são esperadas. Objetivo: investigar associações entre estado nutricional, consumo alimentar, comportamento alimentar e dados sociodemográficos de adolescentes do oitavo ano do ensino fundamental ao primeiro ano do ensino médio de colégio particular em Curitiba-PR. Materiais e Métodos: estudo transversal. Foram aplicados questionários sobre consumo alimentar, comportamento alimentar desordenado e dados sociodemográficos. Foi realizada antropometria com aferição de peso e estatura, para classificação do estado nutricional pelos índices estatura/idade e IMC/idade, conforme curvas de crescimento e pontos de corte escore-z (OMS). Resultados: participaram do estudo 110 adolescentes de 14,15±0,88 anos, sendo 50,91% (n=56) do sexo masculino e 64,54% (n=71) eutróficos. 68,18% (n=75) consumiram doces/guloseimas no dia anterior. Houve associação entre dimensões do comportamento alimentar desordenado e do consumo alimentar, relacionando “prazer em comer” ao maior consumo de frutas (p=0,030); verduras/legumes (p=0,031); e bebidas adoçadas (p=0,048), e “desejo por bebidas adoçadas” ao maior consumo de macarrão instantâneo, salgadinho de pacote e biscoito salgado (p=0,043). Ainda, “resposta à saciedade” associou-se ao menor consumo de feijão (p=0,027) e ao estado de peso (p=0,016); e “seletividade alimentar” foi associada ao menor consumo de verduras/legumes (p=0,015). Conclusão: o comportamento alimentar foi associado ao estado de peso e consumo alimentar, evidenciando a importância da educação nutricional, com ênfase no consumo de ultraprocessados e na prevalência de sobrepeso/obesidade.</p>Alice Procailo MaraCarolina Belomo SousaAnabelle Retondario
Copyright (c) 2025 Alice Procailo Mara, Carolina Belomo Sousa, Anabelle Retondario
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812721285Relação entre as atitudes alimentares e comportamento em relação ao exercício físico em adultos
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2623
<p>Introdução e objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar a relação entre atitudes alimentares indicativas de transtornos alimentares (TA) com comportamentos relacionados ao exercício em praticantes de musculação (MUS), cross-training (CT) e treinamento funcional (TF). Materiais e métodos: A pesquisa foi um estudo observacional e transversal com abordagem quantitativa e técnica correlacional. Foram utilizados o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) para avaliar as atitudes alimentares e a Escala de Comprometimento ao Exercício Físico (ECE) para avaliar os comportamentos relacionados ao exercício físico de sujeitos praticantes das modalidades MUS, CT e TF. Os questionários foram distribuídos em 2 academias na cidade de Caxias do Sul-RS e em 3 academias na cidade de Porto Alegre-RS. Os interessados assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido concordando com a participação no estudo e após responderam os instrumentos de forma individual. Resultados: Foram avaliados 174 sujeitos, em sua maioria do sexo masculino (53,4%); 37 indivíduos classificados com padrão alimentar anormal também praticavam exercício físico em excesso, mostrando uma associação significativa entre as variáveis (X<sup>2</sup>= 5,37; p=0,02), além de indicar uma chance 2,7 vezes maior de ter TA quando se pratica exercícios em excesso (Odds Ratio= 2,7 ((1,14-6,16)). Conclusão: Os resultados deste estudo comprovam a existência de associação estatisticamente significativa entre atitudes alimentares indicativas de TA e comportamentos que indicam excesso de exercício físico.</p>Andressa Favretto SantiniEduarda Blanco-RamboMarcelo Bandeira-GuimarãesCaroline Pietta-Dias
Copyright (c) 2025 Andressa Favretto Santini, Eduarda Blanco-Rambo, Marcelo Bandeira-Guimarães, Caroline Pietta-Dias
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812641271Excesso de peso e sintomas persistentes 6 e 12 meses após a alta hospitalar por Covid-19
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2616
<p>Introdução: O excesso de peso tem sido verificado como fator de risco para síndrome pós-Covid. Evidenciando a necessidade de mais estudos que explorem a persistência desses sintomas. Objetivo: analisar a persistência de sintomas de Covid-19 após 6 e 12 meses da alta hospitalar, segundo a classificação de IMC. Materiais e Métodos<strong>:</strong> Estudo de coorte descritivo realizado com pacientes que foram internados em Cuiabá, por infecção do SARS-CoV-2 confirmada. A partir dos prontuários foram avaliadas características da internação e de saúde. Por meio de entrevistas telefônicas foram avaliadas características sociodemográficas e econômicas, sendo o status de peso determinado a partir do peso no momento da internação e estatura autorreferido pelo paciente. Os indivíduos foram classificados por meio do índice de massa corporal (IMC) como sem excesso de peso (≥18,5 kg/m<sup>2</sup>), sobrepeso (≥25kg/m<sup>2</sup>) e obesidade (≥30 kg/m<sup>2</sup>). Resultados: 42,0% dos indivíduos apresentavam sobrepeso, e 28,7% obesidade quando foram internados por Covid-19. A persistência de 3 ou mais sintomas foi de 36,1% aos 6 meses e 10,6% após 12 meses de internação, com destaque para sintomas musculares (58,9% após 6 e 44,4% após 12 meses) e neuropsiquiátricos (55,3% após 6 e 30,6% após 12 meses) e 21% apresentavam simultaneamente esses sintomas após 6 meses da alta. Não foi verificada diferença significativa segundo a classificação de IMC. Conclusão: Apesar de não haver diferença significativa na proporção de indivíduos com sintomas persistentes segundo classificação de peso, expressiva proporção apresentou simultaneamente sintomas musculares e neuropsiquiátricos após 6 e 12 meses entre os com sobrepeso e obesidade.</p>Daniel dos Santos JúniorAmanda Cristina de Souza AndradeRoseany Patrícia da Silva RochaAna Paula Muraro
Copyright (c) 2025 Daniel dos Santos Júnior, Amanda Cristina de Souza Andrade, Roseany Patrícia da Silva Rocha, Ana Paula Muraro
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812521263Relação parental no estilo de vida, nível de atividade física e estado nutricional de estudantes espanhóis
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2610
<p>Este estudo teve como objetivo avaliar a influência dos estilos de vida parentais no nível de atividade física e estado nutricional de estudantes de 11 a 16 anos da cidade de Cáceres - Espanha. Foi realizado estudo de corte transversal e observacional em escolas das cidades de Cáceres-Extremadura-Espanha, com estudantes de 11 a 16 anos de idade, de ambos os sexos, de escolas públicas privadas, e seus respectivos pais/responsáveis. Foram obtidos dados de 360 estudantes por meio de questionários. Os questionários abordaram dados pessoais, hábitos alimentares, nível de atividade física e comportamentos sedentários. Os resultados indicaram uma alta incidência de obesidade entre os adolescentes, especialmente entre os meninos. A falta de atividade física adequada e o comportamento sedentário foram apontados como fatores contribuintes. Além disso, a obesidade dos pais, a escolaridade materna e a autopercepção dos pais sobre sua saúde mostraram associações relevantes com a obesidade dos filhos. Surpreendentemente, a escolaridade dos pais emergiu como um fator significativo na incidência de obesidade, enquanto outras variáveis como sexo, consumo de álcool e tabaco dos pais não mostraram associação estatisticamente significativa. Os resultados destacam a importância de considerar fatores socioeconômicos na compreensão da obesidade adolescente e fornecem insights para estratégias de intervenção direcionadas. Com base nos resultados obtidos, este estudo destaca a complexa interação entre os hábitos dos pais e a saúde dos filhos, ressaltando a necessidade de abordagens integradas para promover estilos de vida saudáveis e prevenir a obesidade na população adolescente.</p>Walcir Ferreira LimaAline Gomes CorreiaAndreza Marim do NascimentoFlávia Évelin Bandeira Lima ValérioMariane Aparecida CocoSilvia Bandeira da Silva Lima
Copyright (c) 2025 Walcir Ferreira Lima, Aline Gomes Correia, Andreza Marim do Nascimento, Flávia Évelin Bandeira Lima Valério, Mariane Aparecida Coco, Silvia Bandeira da Silva Lima
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812431251Perfil antropométrico e risco cardiovascular em pessoas com hipertensão: impacto das orientações nutricionais
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2607
<p>A transição nutricional tem se inferido no aumento da adiposidade corporal, principalmente a central e está associada à prevalência de doenças crônicas não transmissíveis. O objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional e os indicadores de risco para doenças cardiovasculares em hipertensos antes e após orientações nutricionais. Trata-se de um estudo longitudinal, com abordagem comparativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde no período de abril a junho de 2022. Foram realizadas as seguintes medidas antropométricas: peso, altura, circunferência da cintura, pescoço e quadril, posteriormente realizado o cálculo dos índices: relação cintura estatura (RCE), cintura quadril (RCQ), índice de massa corporal (IMC) e índice de conicidade (IC). A orientação nutricional foi elaborada com base na cartilha de Alimentação Cardioprotetora do Ministério da Saúde. A amostra foi composta nove por mulheres. Considerando os valores do IMC, CC e CP mais da metade das participantes foram classificadas em obesidade antes do aconselhamento nutricional e posteriormente notou-se a redução no número da obesidade pelo IMC, em relação a CC 11,1% passou de obesidade III para obesidade I e em relação à RCE 22,2% saíram da classificação de risco para DCV. Após as atividades de aconselhamento nutricional com base na cartilha de alimentação cardioprotetora, nota-se uma melhora nos fatores modificáveis para o risco de doenças cardiovasculares, apoiando assim a necessidade de realizar atividades de promoção da alimentação adequada e saudável no âmbito de saúde pública.</p>Giovanna Camile Vaz GonçalvesNilciane TaquesCaryna Eurich MazurCatiuscie Cabreira da Silva TortorellaKarolyne Kruger Carvalho EingNancy Sayuri Uchida
Copyright (c) 2025 Giovanna Camile Vaz Gonçalves, Nilciane Taques, Caryna Eurich Mazur, Catiuscie Cabreira da Silva Tortorella, Karolyne Kruger Carvalho Eing, Nancy Sayuri Uchida
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812341242Imagem corporal, comportamento alimentar e estado nutricional de universitários do curso de nutrição
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2603
<p>Objetivo: Relacionar imagem corporal, comportamento alimentar e estado nutricional de universitários do curso de nutrição de uma Instituição de Ensino Superior na cidade de Fortaleza, Ceará. Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem descritiva e analítica, de natureza quantitativa, realizada com 92 estudantes do curso de nutrição de ambos os sexos. A coleta de dados foi realizada de forma online, a partir de formulários semiestruturados (dados socioeconômicos e demográficos) e estruturados (Escala de Silhuetas e Questionário Holandês de Comportamento Alimentar). Os dados obtidos foram digitados no programa Microsoft Office Excel e posteriormente exportados para o Jamovi versão 2.3 para processamento estatístico. Resultados: Notou-se que a média de idade do grupo foi de 24,8 anos (±7,0), sendo a maioria 57,6% (n=53) representada pelo sexo feminino. Observou-se uma associação estatisticamente significativa entre a insatisfação corporal e o estado nutricional (p=0,002), assim como entre a insatisfação da imagem corporal e o comportamento alimentar (p=0,025). Conclusão: A pesquisa constatou associação entre insatisfação corporal, comportamento alimentar e estado nutricional em universitários do curso de nutrição. Embora a maioria dos estudantes estejam eutróficos, a insatisfação com a imagem corporal persiste, indicando a necessidade de estratégias para aliviar a pressão estética. Essas medidas visam prevenir problemas de saúde, como depressão e transtornos alimentares, promovendo, assim, uma melhor qualidade de vida para os estudantes e futuros profissionais de saúde.</p>Carlla Joyce Viera CruzEnzo Amorim RizzatoRafaella Maria Monteiro Sampaio
Copyright (c) 2025 Carlla Joyce Viera Cruz, Enzo Amorim Rizzato, Rafaella Maria Monteiro Sampaio
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812261233Perfil nutricional de pacientes atendidos na clínica escola de uma instituição de ensino superior e associação entre função intestinal, estado nutricional e consumo alimentar de frutas, verduras e legumes
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2592
<p>A alimentação e a aderência a um padrão alimentar saudável são importantes na busca por saúde e a discussão sobre como as mudanças dietéticas podem impactar no estado nutricional e no funcionamento intestinal são crescentes. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar o perfil nutricional de pacientes atendidos em uma clínica escola de nutrição de uma instituição de ensino superior e verificar a associação entre função intestinal (Escala de Bristol), estado nutricional e consumo de frutas, verduras e legumes. Essa pesquisa transversal analisou prontuários de primeira consulta de pacientes adultos, com idade entre 20 e 59 anos de idade, atendidos no primeiro semestre de 2021. Foram incluídos 113 pacientes (74,3% mulheres) com uma idade mediana de 37 anos, sem diferenças entre homens e mulheres (p=0,088). O índice de massa corporal (IMC) médio de 29,6 ± 6,9 kg/m<sup>2</sup> e 44,2% foram classificados com obesidade (IMC >30kg/m<sup>2</sup>). A maioria buscou acompanhamento para emagrecimento (50,5%). A idade apresentou associação positiva com o IMC, consumo de verduras, legumes e frutas. O IMC correlacionou-se negativamente com o consumo semanal de frutas. Não houve associação com o tipo de fezes e a ingestão hídrica diária nessa pesquisa. A presente pesquisa demonstrou uma associação entre o estado nutricional e idade com o consumo de frutas, verduras e legumes, destacando a importância de hábitos alimentares saudáveis no controle de peso. Embora não tenha sido observada associação com a função intestinal nesse estudo, a aderência a um padrão alimentar saudável é fundamental para a saúde desse órgão.</p>Polyana de Carvalho SouzaLorena de Oliveira FerreiraAlecsandra Saraiva AbreuMarcio Leandro Ribeiro de SouzaAdriana Marcia Silveira
Copyright (c) 2025 Polyana de Carvalho Souza, Lorena de Oliveira Ferreira, Alecsandra Saraiva Abreu, Marcio Leandro Ribeiro de Souza, Adriana Marcia Silveira
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812151225Consumo alimentar de acadêmicos de uma universidade do sul do país durante a pandemia da COVID-19
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2589
<p>Introdução: O isolamento social durante a pandemia do COVID-19 impactou diretamente na alimentação da população, o período em casa pode ter contribuído para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar de acadêmicos durante a pandemia de COVID-19. Materiais e métodos: Estudo transversal com amostra de 132 acadêmicos do ensino superior de uma universidade na cidade de Caxias do Sul-RS. A coleta de dados foi realizada em março de 2021. O instrumento utilizado foi um questionário on-line no Google Forms, onde foram coletados dados demográficos, socioeconômicos e antropométricos. Os dados de consumo alimentar foram coletados através do questionário da frequência alimentar do SISVAN (2015). Foi considerado o consumo nos últimos sete dias, de acordo com os grupos alimentares: salada crua, legumes e verduras cozidos, frutas, feijão, leite e iogurte, batata frita ou salgados fritos, embutidos, bolacha salgada ou doce e refrigerante. Resultados e discussão: A amostra teve idade média de 25,1 ± 7,6 anos, a maioria do sexo feminino (88,6%) e solteiros (75%). Diariamente 34,1% dos estudantes consomem salada crua, assim como as frutas (37,1%). Sobre as frituras, 30,3% da amostra não tem o hábito de consumir em nenhum dia da semana, bem como o refrigerante (47,7%). Conclusão: Observou-se consumo diário frequente pelos estudantes de salada crua, legumes cozidos, frutas, leite ou iogurte. Além disso, a maioria dos acadêmicos não tem o hábito de consumir frituras, embutidos, salgados e refrigerante em nenhum dia da semana. Já os doces estão presentes na alimentação dos estudantes em um ou dois dias da semana.</p>Ana Laura da FontouraPâmela Antoniazzi dos SantosBruna Bellincanta Nicoletto
Copyright (c) 2025 Ana Laura da Fontoura, Pâmela Antoniazzi dos Santos, Bruna Bellincanta Nicoletto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911812071214Consumo de alimentos ultraprocessados e características da alimentação em universitários de uma instituição de ensino superior de Belo Horizonte, Brasil
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2586
<p>O estudante, ao ingressar no ensino superior, pode apresentar alterações no seu padrão alimentar, caracterizado por um consumo de alimentos ultraprocessados, comumente associados com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes, hipertensão, dentre outras. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados e características da alimentação em acadêmicos de diferentes cursos de graduação em uma instituição de ensino superior localizada no município de Belo Horizonte-MG. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, através da aplicação de um questionário online com universitários adultos. Para características da alimentação, foi utilizado um questionário de frequência alimentar validado e adaptado para a pesquisa online e os alimentos ultraprocessados desse questionário foram analisados. Foram incluídos 397 universitários de 10 cursos de graduação da instituição (82,6% mulheres). A idade média foi de 24,6 ± 7,0 anos. Destes, 25,4% foram classificados com sobrepeso e 9,6% com obesidade, sem diferenças entre homens e mulheres (p=0,629). Quanto ao consumo de ultraprocessados, foi observado um consumo diário desses alimentos em alguns universitários, como: embutidos 33,3%; biscoitos doces e salgados 27,8%; balas, chicletes e gomas de mascar 19,4%; refrigerantes 16,5%; sucos artificiais 16,4%; chocolates, brigadeiro 13,4%, dentre outros. Assim, a presente pesquisa demonstrou um consumo diário de alimentos ultraprocessados por universitários, contrariando as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira. Isso demonstra a importância de realizar ações ou campanhas institucionais reforçando a importância da alimentação saudável na saúde desses discentes.</p>Eduarda Emanuelle Inacio DomingosBarbara Ferreira de AlmeidaMarcio Leandro Ribeiro de Souza
Copyright (c) 2025 Eduarda Emanuelle Inacio Domingos, Barbara Ferreira de Almeida, Marcio Leandro Ribeiro de Souza
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811941206Aspectos sociodemográficos e sua relação com o estado nutricional e a presença de doenças crônicas não transmissíveis em mulheres atendidas na atenção primária em saúde no sul do Brasil
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2581
<p>Introdução: As condições sociodemográficas impactam na saúde e no estado nutricional das mulheres. Objetivo: Avaliar os aspectos sociodemográficos e sua relação com o estado nutricional e com a presença de doenças crônicas não transmissíveis em mulheres atendidas na atenção primária em saúde. Materiais e métodos: Estudo de delineamento transversal retrospectivo, composto por mulheres atendidas na atenção primária à saúde de Santa Maria/RS. Os dados foram coletados de março a maio de 2013 e foram avaliadas as variáveis sociodemográficas, antropométricas (peso, altura, índice de massa corporal e estado nutricional) e a presença e número total de doenças crônicas não transmissíveis. Os dados foram analisados no software Stata Statistical Software, versão 12.0, sendo significativo p<0,05. Resultados e discussão: Participaram 100 mulheres, com idade média de 44,1 anos (±16,3), 55% viviam com companheiro; 68,2% possuíam ≥ oito anos de estudo; 51,0% tinham trabalho remunerado e 64,0% estavam com excesso de peso. Maiores gastos com alimentação, medicamentos e vestuário foram encontrados em mulheres com baixo peso/eutrofia (p <0,05). Mulheres com idade ≥ 40 anos e com menos de oito anos de estudo apresentaram diagnóstico de doenças crônicas não transmissíveis (p <0,001 e p= 0,006, respectivamente) e aquelas sem diagnóstico destas patologias tiveram maiores gastos com vestuário e lazer (p<0,05). As variáveis socioeconômicas relacionam-se diretamente com o estado nutricional e a presença de doenças crônicas não transmissíveis. Conclusão: Observa-se a necessidade da inserção de políticas públicas que impactem positivamente nas variáveis sociodemográficas.</p>Vanessa Albani BetrameMárcia Yane Girolometto RibeiroKaren Mello de Mattos Margutti
Copyright (c) 2025 Vanessa Albani Betrame, Márcia Yane Girolometto Ribeiro, Karen Mello de Mattos Margutti
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811841193Comportamento alimentar e insatisfação da imagem corporal em mulheres da Serra Gaúcha
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2579
<p>Introdução: A insatisfação com a imagem corporal tem aumentado nas últimas décadas e isso pode impactar diretamente o comportamento alimentar. Objetivo: Avaliar o comportamento alimentar e suas associações entre mulheres da Serra Gaúcha. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal composto por mulheres moradoras da Serra Gaúcha. Foram coletados os dados por meio de questionário online, utilizando os questionários: Escala de Silhuetas Corporais e Eating Attitudes Test (EAT-26). O índice de massa corporal foi calculado através das medidas de estatura e peso referidas. Resultados: Foram avaliadas 370 mulheres, com faixa etária entre 18 e 72 anos. A partir da análise da escala de silhuetas corporais, verificou-se que 78,6% das mulheres encontram-se insatisfeitas com a imagem corporal. A prevalência de comportamentos alimentares inadequados foi de 16,8% segundo o EAT-26. Houve diferença significativa entre as idades, o grupo de mulheres com comportamento alimentar inadequado teve maior percentual entre as jovens. Conclusão: Houve presença de insatisfação corporal e comportamento alimentar inadequado entre as mulheres da Serra Gaúcha.</p>Sabrine WasemBruna Bellincanta Nicoletto
Copyright (c) 2025 Sabrine Wasem, Bruna Bellincanta Nicoletto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811761183Análise das lancheiras de crianças entre 1 e 10 anos de idade em uma escola de educação infantil
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2577
<p>A escola possui um papel importante na educação nutricional, uma vez que a alimentação nessa fase tem impactos significativos no desenvolvimento e formação de hábitos alimentares das crianças. Estudos revelam alto consumo de alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas por crianças, o que pode comprometer a saúde e promover obesidade. Sendo assim, o objetivo foi analisar a qualidade dos alimentos presentes nas lancheiras de alunos da educação infantil de uma escola particular do município de Belo Horizonte. Foram avaliadas as lancheiras de 59 alunos, com idades entre 1 a 10 anos, em três dias não consecutivos. Os alimentos presentes foram reunidos em grupos de alimentos pré-definidos para a análise. Também foi avaliada a presença de alimentos de acordo com a definição do Guia Alimentar para População Brasileira. Foi observado um alto consumo de frutas e sucos naturais, laticínios, pães, biscoitos ou bolachas, mesmo que sem recheio ou cobertura, porém também se observou um alto consumo de sucos artificiais. Da mesma forma, observou-se um baixo consumo de verduras, legumes e oleaginosas. Além disso, algumas crianças levaram na merenda escolar alimentos contraindicados pelo guia, como refrigerantes, doces, biscoitos recheados, entre outros. Além disso, também se observou a presença de alimentos in natura ou minimamente processados em 98,3% das lancheiras, alimentos processados em 100% e alimentos ultraprocessados em 93,2% da amostra. Dessa maneira, a presente pesquisa identificou níveis altos de consumo de alimentos processados e ultraprocessados, o que requer atenção, tornando importante a educação nutricional com crianças e seus familiares e responsáveis.</p>Mariah Meireles CostaMarcio Leandro Ribeiro de Souza
Copyright (c) 2025 Mariah Meireles Costa, Marcio Leandro Ribeiro de Souza
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811661175A influência das mídias sociais no comportamento alimentar e no risco de transtornos alimentares em universitários de uma universidade em Pelotas-RS
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2573
<p>Introdução e Objetivo: A frequente utilização das redes sociais gera problemas em diversos aspectos, tanto psicológicos como comportamentais. As mídias influenciam tanto no comportamento alimentar como no risco de desenvolvimento de transtornos alimentares (TA). Este estudo objetivou verificar a influência das mídias sociais no comportamento alimentar e no risco de transtornos alimentares em universitários de uma universidade em Pelotas-RS. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal descritivo, realizado com 200 estudantes universitários. Para coleta de dados foi aplicado um questionário idealizado pelas pesquisadoras contendo questões para verificar: perfil da amostra, influência da mídia no comportamento alimentar, presença de vício em internet e o tempo de exposição às mídias sociais. Foram utilizados instrumentos padronizados e validados como o Eating Attitudes Test (EAT-26) para a prevalência de TA, a Escala de Autoestima de Rosenberg para a verificação de baixa autoestima e a Escala de Silhueta para a prevalência de insatisfação corporal. Os dados coletados foram analisados no software estatístico JAMOVI 2.4 e por meio do teste qui-quadrado de Pearson. Discussão: As mídias sociais podem influenciar no comportamento alimentar e no risco de TA em universitários. Resultados: Cerca de 65% consideraram ter vício em internet, metade da amostra relatou um tempo de exposição de 6 a 9 horas nas redes sociais. Quanto ao uso de estratégias para alcançar o corpo ideal, 67,5% relataram nunca ter utilizado e 39% declararam estar satisfeitos com a sua imagem corporal. Conclusão: Os resultados encontrados sugerem que as mídias sociais podem influenciar o comportamento alimentar e corroboram para a incidência de TA.</p>Bruna Souza do NascimentoMaria Clara Oliveira da Silva HaertelMyllene Espilma PiresLarissa Amaral de MatosAlessandra Doumid Borges Pretto
Copyright (c) 2025 Bruna Souza do Nascimento, Maria Clara Oliveira da Silva Haertel, Myllene Espilma Pires, Larissa Amaral de Matos, Alessandra Doumid Borges Pretto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811551165Análise espacial da obesidade na população adulta usuária da atenção primaria à saúde do Sistema Único de Saúde: Brasil, 2010-2022
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2572
<p>O Brasil experimenta nas últimas décadas uma rápida transição nutricional; o aumento da obesidade, que alcança todas as fases da vida, se tornou o agravo nutricional mais relevante em todos os níveis de atenção à saúde. Objetivo: Analisar a distribuição espacial da obesidade na população adulta usuária da atenção primaria à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, exploratório; utiliza dados do Relatório do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do SISVAN Web, dos anos 2010, 2014, 2018 e 2022. A variável obesidade foi estimada a partir da somatória das percentagens de obesidade Grau I, II e III do SISVAN Web. Utilizou-se as seguintes ferramentas da Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE): Índice de Moran Global e Índice de Moran Local, para verificar a presença de autocorrelação espacial (AE) global e local da obesidade entre as Unidades da Federação (UF). Os dados foram analisados no software Geoda, versão 1.22. Resultados: Verifica-se autocorrelação espacial positiva e formação de agrupamentos de unidades federativas do tipo Alto-Alto nas regiões Sul e Sudeste e do tipo Baixo-Baixo na região Norte. Conclusão: A obesidade entre as UF não é espacialmente aleatória; no período em análise, entre 12 e 14 UF de altos e baixos níveis de obesidade, conformam dois agrupamentos populacionais prioritários para a atuação da prevenção, vigilância e controle da doença na APS do SUS.</p>Victor Manuel Arocena CanazasAntônio Sergio Monteiro FilocreãoFernando Antônio de Medeiros
Copyright (c) 2025 Victor Manuel Arocena Canazas, Antônio Sergio Monteiro Filocreão, Fernando Antônio de Medeiros
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811461154Composição nutricional de dietas para emagrecimento divulgadas em site de busca rápida
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2569
<p>Introdução: A busca incessante por métodos fáceis e rápidos para emagrecer faz com que a população busque por dietas na mídia. Porém, a composição destas dietas parece divergir das recomendações. Objetivo: Avaliar a composição nutricional de dietas para emagrecimento divulgadas em site de busca rápida. Materiais e métodos: Estudo descritivo incluindo sites encontrados no Google, no período de 10 a 31 de julho de 2023. Foram aplicados individualmente os termos no campo de busca: dieta para emagrecer, dieta para perder peso, dieta para perder gordura, dieta para secar a barriga e dieta para perder peso rápido. Foram selecionadas as três primeiras páginas para cada termo, foram incluídos os sites que apresentavam cardápios com quantidades de alimentos descritas. A composição nutricional foi calculada no programa WebDiet e os resultados foram comparados com as recomendações das Dietary Reference Intakes. Resultados e discussão: Foram incluídos cardápios de 23 sites. O valor energético total médio foi de 1246,6 ± 372,6 kcal, sendo a maioria dos sites classificados em dietas restritivas. A composição das dietas em geral foi pobre em carboidratos, apenas 39,1% atingiram as recomendações; e rica em proteínas e lipídeos (87,0% e 73,9% atingiram recomendações, respectivamente). Menos da metade das dietas mostrou-se adequada em fibras (30,4%), ferro (43,5%), cálcio (13%) e zinco (21,7%). Em relação à vitamina C, a maioria mostrou-se adequada (78,3%). Conclusão: As dietas para emagrecimento publicadas em site de busca rápida apresentam valor energético diário muito baixo, além de serem deficitárias em carboidratos, fibras e micronutrientes.</p>Giovanna SalviBruna Bellincanta Nicoletto
Copyright (c) 2025 Giovanna Salvi, Bruna Bellincanta Nicoletto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811371145Seletividade alimentar e problemas comportamentais durante as refeições de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista de um centro especializado do sul do Brasil
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2557
<p>Introdução e objetivo: O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento caracterizado por apresentação de comportamento e comunicação social comprometido, bem como repetição de padrões. A seletividade alimentar é uma alteração do comportamento alimentar comum no TEA que cria uma variedade limitada na alimentação dos indivíduos. O estudo objetivou avaliar a seletividade alimentar e os problemas comportamentais durante as refeições de crianças e adolescentes com TEA. Materiais e Métodos: Estudo transversal descritivo, com 91 indivíduos assistidos em uma instituição no sul do Brasil, com idades entre dois e 18 anos. Foi aplicado questionário de frequência, seletividade e comportamento alimentar, medidas antropométricas e variáveis sociodemográficas. As análises estatísticas foram realizadas no programa JAMOVI. Resultados: Na amostra, houve prevalência do sexo masculino, cor da pele branca, com média de idade de 7,76 ± DP anos. Cerca de 60% da amostra estava acima do peso, a maioria disse sim para a presença de seletividade alimentar, o principal comportamento durante as refeições relatado foi não gostar de certos alimentos e não os consumir e a seletividade teve como principal fator a textura. Conclusão: A seletividade alimentar se apresentou na amostra como alta inflexibilidade e baixo repertório alimentar. É um assunto que necessita de mais atenção de todos os profissionais da área da saúde e soluções que adequam o consumo dos afetados, como modos de preparos diferentes.</p>Maria Clara Oliveira da Silva HaertelBruna Souza do NascimentoMyllene Espilma PiresLilia Schung de MoraesAlessandra Doumid Borges Pretto
Copyright (c) 2025 Maria Clara Oliveira da Silva Haertel, Bruna Souza do Nascimento, Myllene Espilma Pires, Lilia Schung de Moraes, Alessandra Doumid Borges Pretto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811281136Uso de beta-glucana de aveia e erva-mate em cápsulas reduz medidas antropométricas de pacientes com síndrome metabólica
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2555
<p>Introdução: A Síndrome Metabólica é composta por um conjunto de alterações metabólicas, e tem-se buscado alternativas na fitoterapia, sendo destaque a aveia branca e a erva-mate. Objetivo: Analisar o impacto da suplementação com cápsulas de beta-glucana, extraída da aveia, e extrato seco padronizado de erva-mate sobre variáveis antropométricas em pacientes com síndrome metabólica. Materiais e Métodos: Ensaio clínico randomizado, duplo cego, com abordagem quantitativo e analítico, com 26 pacientes, divididos em grupo beta-glucana 1g/dia (n=9), grupo I. paraguariensis 2,25g/dia (n=5), grupo beta-glucana + I. paraguariensis 1g/dia + 2,25g/dia (n=6) e grupo placebo 250mg/dia de amido (n=6), acompanhados por 90 dias. Foram avaliados: peso, composição corporal, estatura e medidas antropométricas. Resultados: Observou-se redução de peso e IMC, significativas, em pacientes em uso de beta-glucana, porém aumento significativo de circunferência abdominal. Além disso o grupo que utilizou associação dos compostos beta e erva apresentou aumento de circunferência abdominal e de quadril, significativa, além de aumento de gordura visceral. Conclusão: Somente o uso dos fitoterápicos não é suficiente para redução das medidas antropométricas, sendo necessário estudos de sua associação com mudança de hábitos de vida e exercícios físicos, afim de proporcionar redução dos fatores que compõe a síndrome metabólica, bem como melhorar a qualidade de vida evitando desenvolvimento de doenças cardiovasculares.</p>Paula Lorenzoni NunesJulia Pess dos SantosViviane Ferreira de Mélo Karine Raquel Uhdich Kleibert Alana Thais Gisch Andres Ivan Ricardo Carvalho Mariana Migliorini ParisiEuclides Lara Cardozo JuniorJosé Antonio Gonzales da Silva Christiane de Fátima Colet
Copyright (c) 2025 Paula Lorenzoni Nunes, Julia Pess dos Santos, Viviane Ferreira de Mélo , Karine Raquel Uhdich Kleibert , Alana Thais Gisch Andres , Ivan Ricardo Carvalho , Mariana Migliorini Parisi, Euclides Lara Cardozo Junior, José Antonio Gonzales da Silva , Christiane de Fátima Colet
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811161127Insatisfação com imagem corporal e presença de sintomas depressivos, má qualidade do sono e consumo de emagrecedores entre estudantes universitários
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2553
<p>Objetivo: Verificar as associações entre a preocupação com a imagem corporal e a presença de sintomas depressivos, má qualidade do sono e utilização de medicamentos para emagrecer entre de estudantes universitários. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal com estudantes de cursos de graduação de uma universidade pública do sul do Brasil. O instrumento de pesquisa foi constituído por um questionário semiestruturado, disponibilizado de forma online aos participantes. A coleta de dados ocorreu entre os meses de abril e junho de 2019. A variável independente foi a satisfação com a imagem corporal e as variáveis dependentes foram o indicativo de depressão, qualidade do sono e consumo de medicamentos para emagrecer. Para a análise de dados, foi aplicada a regressão logística bruta e ajustada. Resultados: Os resultados do estudo indicam que estudantes universitários com preocupação moderada ou alta com a forma corporal apresentam maiores chances de má qualidade de sono (OR=2,39; IC95% 2,00-2,86; p<0,001), de indicativo de depressão (OR= 3,97; IC95% 3,31-4,76; p<0,001) e de utilização de medicamentos para emagrecer (OR= 6,47; IC95% 4,76-8,80; p<0,001), em relação àqueles com muito baixa ou baixa preocupação com a forma corporal. Na estratificação por sexo não foram observadas diferenças quando comparadas às relações da população geral, exceto para a qualidade do sono, a qual perdeu significância estatística entre o sexo masculino. Conclusão: Os achados do presente estudo apontam que estudantes universitários com moderada a alta preocupação com a forma corporal apresentam maiores chances para distúrbios do sono, sintomas depressivos e utilização de medicamentos para emagrecer.</p>Adrieli de Fátima Massaro LevoratoCamilo Molino GuidoniArthur Eumann MesasMarcela Maria BirolimRenne RodriguesGiovana Frazon de AndradeEdmarlon Girotto
Copyright (c) 2025 Adrieli de Fátima Massaro Levorato, Camilo Molino Guidoni, Arthur Eumann Mesas, Marcela Maria Birolim, Renne Rodrigues, Giovana Frazon de Andrade, Edmarlon Girotto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-01-282025-01-281911811041115Percepção da imagem corporal e estado nutricional de mulheres praticantes de treinamento resistido
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2547
<p>Introdução: A percepção da imagem corporal é a forma como a pessoa percebe e avalia seu corpo, sendo ela formada através não só da forma que ela se enxerga no espelho, mas sim dos seus pensamentos e expectativas criadas sob influências externas associadas aos padrões. Objetivo: Investigar a satisfação com a autopercepção da imagem corporal e analisar o estado nutricional de mulheres praticantes de treinamento resistido. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal, descritivo, com 86 mulheres praticantes de treinamento resistido de uma academia na cidade de São Luís-MA. A coleta de dados foi feita por meio de um questionário com informações socioeconômicas, demográficas e de hábitos de vida. Também foi utilizada a escala de silhuetas de adiposidade e muscularidade para avaliar a satisfação com a imagem corporal, além da avaliação antropométrica e composição corporal para análise do estado nutricional. Resultados: A maioria das participantes tinha entre 20 e 29 anos (55,81%) e grau superior completo (58,14%). Quando verificado a insatisfação por adiposidade, 73,26% desejavam ter corpos mais magros e com relação a insatisfação por muscularidade 66,28% queriam ter corpos mais musculosos. Em relação ao estado nutricional 59,30% das participantes foram classificadas como eutróficas e 53,49% com o percentual de gordura dentro da normalidade. Conclusão: Apesar do estado nutricional adequado, as participantes revelaram uma notável insatisfação tanto com adiposidade quanto com a muscularidade corporal.</p>Samir Seguins SotaoLarissa Belga Viana SodréLuiz Filipe Costa ChavesThiago Matheus da Silva SousaBruno Bavaresco GambassiJanaina Maiana Abreu Barbosa
Copyright (c) 2024 Samir Seguins Sotao, Larissa Belga Viana Sodré, Luiz Filipe Costa Chaves, Thiago Matheus da Silva Sousa, Bruno Bavaresco Gambassi, Janaina Maiana Abreu Barbosa
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810951103Consequências nutricionais da privação do sono em crianças e adolescentes
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2542
<p>Objetivo: Descrever as consequências nutricionais da privação do sono em crianças e adolescentes. Materiais e métodos<strong>:</strong> Trata-se de uma revisão integrativa baseada em informações obtidas por meio de pesquisa bibliográfica nas bases de dados Science Direct, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, em artigos publicados em inglês, a partir de estudos de ensaios clínicos, caso controle, relatos de casos e estudos de coorte. Resultados: Em quatro dos seis trabalhos incluídos nesta revisão a privação de sono em adolescentes e crianças aumentou o risco de obesidade ou levou ao seu agravamento. Foram referidos nos trabalhos: alteração da regulação do apetite, aumento do risco de DM2, sonolência diurna e comprometimento cognitivo. Conclusão: Ao analisar os artigos incluídos no estudo, constatou-se que a privação do sono está associada a consequências nutricionais negativas, incluindo mudanças na ingestão alimentar e alterações nas preferências alimentares e na regulação do apetite. Essas alterações podem contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde, como obesidade e doenças relacionadas à alimentação e metabolismo.</p>Anna Beatriz Silva SalgadoGuilherme da Silva PereiraPalloma Carolinne Carvalho da Silva RibeiroLorena da Rocha Barros SousaIzabela Cristina PereiraJoyce Lopes MacedoAna Karolinne da Silva BritoMaria do Carmo de Carvalho e Martins
Copyright (c) 2024 Anna Beatriz Silva Salgado, Guilherme da Silva Pereira, Palloma Carolinne Carvalho da Silva Ribeiro, Lorena da Rocha Barros Sousa, Izabela Cristina Pereira, Joyce Lopes Macedo, Ana Karolinne da Silva Brito, Maria do Carmo de Carvalho e Martins
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810881094Avaliação da oxidação lipídica e composição físico-química de suplementos de ômega-3 em simulação gastrointestinal in vitro
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2541
<p>Objetivo: Nos últimos anos, a simulação gastrointestinal in vitro tem se destacado como um método essencial para compreender a interação dos alimentos no trato gastrointestinal. Este estudo pioneiro investigou a composição físico-química e a oxidação lipídica de suplementos de óleo de ômega-3, identificados como óleo 1 e óleo 2, adquiridos localmente. Materiais e Métodos: A pesquisa, fundamentada em critérios de embalagem, certificação IFOS, concentrações de EPA e DHA, e presença de vitamina E, enfocou a simulação in vitro do trato gastrointestinal para uma avaliação detalhada do comportamento desses suplementos. Foram realizadas análises físico-químicas, incluindo índices de peróxido, acidez, iodo, éster, refração e saponificação. Para avaliar a digestibilidade in vitro, o estudo simulou o processo digestivo em etapas representativas do trato gastrointestinal, analisando a oxidação por meio de substâncias reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS). Resultados: Durante a simulação do sistema digestório, a absorção de ácidos graxos foi mais proeminente no intestino delgado. Observou-se discrepâncias entre as amostras no contato com o íleo, indicando uma maior oxidação lipídica no óleo 2 em comparação com o óleo 1. A etapa do cólon descendente (48h) revelou a maior oxidação dos óleos, sugerindo a necessidade de estudos adicionais para compreender melhor o metabolismo dos ácidos graxos. Conclusão: Com base nos resultados, a digestibilidade do ômega-3 variou em diferentes fases do sistema gastrointestinal simulado, com absorção notável no intestino delgado e maior oxidação no cólon descendente para ambas as amostras. A diferença de oxidação entre os óleos sugere variações na estabilidade dos compostos.</p>Rafaela Vitória UtteichIlizandra Aparecida FernandesMarcieli PeruzzoloJanine MartinazzoClarice Steffens
Copyright (c) 2024 Rafaela Vitória Utteich, Ilizandra Aparecida Fernandes, Marcieli Peruzzolo, Janine Martinazzo, Clarice Steffens
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810781087Compreendendo a pregorexia e a influência dos transtornos alimentares na gestação
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2540
<p>A gravidez é um período de diversas mudanças, onde muitas mulheres têm dificuldades em lidar com as emoções inerentes ao seu estado e, somados a comportamentos alimentares inadequados, podem evoluir para o desenvolvimento de transtornos alimentares (TA), que na gestação são reunidos sob o termo pregorexia. A presença deste conjunto de problemas interfere na saúde da mulher e do bebê no período pré e pós-natal. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo averiguar o comportamento alimentar de gestantes atendidas em um consultório de nutrição materno-infantil em Recife-PE. Na coleta de dados primários, durante a consulta, as gestantes responderam ao Teste de Atitude Alimentar 26 (Eating Attitudes Test 26 - EAT 26), questionário de dados socioeconômicos e antropométricos. Já os dados secundários consistiram nos resultados de exames bioquímicos provenientes dos prontuários das pacientes. Participaram da pesquisa 19 gestantes sem diagnóstico de TA, porém, 10,5% obtiveram pontuação sugestiva de transtorno. Quanto ao estado nutricional, a maioria possuía IMC adequado no período pré-gestacional (63,2%) e gestacional (47,4%) e algumas apresentaram alterações nos resultados bioquímicos. Sobre os dados socioeconômicos, a maioria tinha ensino superior completo (94,7%) e renda familiar igual ou superior a 5 salários-mínimos (94,7%), eram primíparas (87,5%) com idade entre 30-39 anos (89,5%) e com rede de apoio no puerpério (94,7%). Assim, a presente pesquisa constatou a presença de comportamento alimentar de risco de pregorexia, apesar de a maioria das gestantes ter apresentado um estado nutricional adequado.</p>Suellen Marques PereiraAna Paula Rocha de MeloRaquel Araújo de SantanaAndrea Cristina Cosme de Amorim SaraivaMarcele Mariah Torres dos SantosMaria Victoria Santana da CostaCarmem Lygia Burgos Ambrósio
Copyright (c) 2024 Suellen Marques Pereira, Ana Paula Rocha de Melo, Raquel Araújo de Santana, Andrea Cristina Cosme de Amorim Saraiva, Marcele Mariah Torres dos Santos, Maria Victoria Santana da Costa, Carmem Lygia Burgos Ambrósio
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810691077Efeitos da ingestão de resveratrol na mitigação de danos da síndrome metabólica: uma revisão integrativa
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2536
<p>A síndrome metabólica (SM) representa uma condição patológica de alta prevalência em todo o mundo, caracterizada por uma combinação de alterações metabólicas crônicas que aumentam substancialmente os riscos para a saúde da população. Diante desse cenário, a busca por estratégias eficazes de tratamento e prevenção torna-se fundamental. O objetivo deste trabalho foi levantar evidências sobre o potencial terapêutico do resveratrol no manejo da SM, por meio da elaboração de uma revisão integrativa. Os resultados desta revisão indicaram que o resveratrol apresenta efeitos promissores no tratamento da SM. Os estudos analisados revelaram melhorias em diversos aspectos da condição, incluindo o perfil glicídico e lipídico, redução de marcadores inflamatórios e hepáticos, além de modificações favoráveis em fatores antropométricos. Além disso, observou-se uma influência positiva na modulação nutrigenética, sugerindo que o resveratrol pode interagir com os genes relacionados à SM. Embora os resultados sejam encorajadores, é importante ressaltar a necessidade de investigações adicionais em diversos contextos. Estudos mais abrangentes e randomizados são necessários para confirmar e aprofundar a compreensão dos benefícios do resveratrol no tratamento da SM. No entanto, com base nas evidências disponíveis até o momento, o resveratrol representa uma alternativa terapêutica não medicamentosa promissora para a minimização dos danos associados a essa condição de saúde globalmente preocupante.</p>Filipe Lacerda LeopoldinoRenan Campos RibeiroRegina Márcia Soares Cavalcante
Copyright (c) 2024 Filipe Lacerda Leopoldino, Renan Campos Ribeiro, Regina Márcia Soares Cavalcante
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810531068Estado nutricional e fatores associados em pessoas idosas: uma análise transversal
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2535
<p>Introdução: O envelhecimento é marcado por alterações fisiológicas que culminam em modificações, na composição corporal, as quais tornam a pessoa idosa mais vulnerável ao acometimento de doenças crônicas e incapacidades físicas. Deste modo, para que se tenha uma boa vigilância à saúde, faz-se necessário o monitoramento do estado nutricional, bem como a identificação dos seus fatores associados. Objetivo: Analisar o estado nutricional e os fatores associados em pessoas idosas residentes em um município de pequeno porte. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, de corte transversal, censitário, de base domiciliar, realizado com indivíduos com idade ≥ 60 anos, residentes na zona urbana de Aiquara-BA. As informações sociodemográficas foram coletadas por meio de um questionário próprio. As medidas de massa corporal e estatura foram coletadas para o cálculo do Índice de Massa Corporal. Para a análise estatística foram utilizadas frequências, médias e desvios padrão, além do teste de qui-quadrado para comparação das proporções independentes. Resultados: Participaram do estudo 232 pessoas idosas (58,80% mulheres). Entre as avaliadas, 30,30% apresentavam a condição de baixo peso, 40,30% eram eutróficos e 29,40% tinham sobrepeso/obesidade. Ademais, verificou-se maior prevalência de baixo peso nas pessoas idosas como idade ≥ 80 anos (45,70%) e nas sem escolaridade (36,00%) (p<0,05). Porém, houve predomínio de sobrepeso/obesidade nas pessoas idosas do sexo feminino (36,30%), nos participantes com idade de 60 a 79 anos (33,70%) e nos com escolaridade (37,50%) (p<0,05). Conclusão: Observou-se elevadas prevalências de baixo peso e sobrepeso/obesidade entre os avaliados, tendo como fatores associados as variáveis sexo, grupo etário e escolaridade.</p>Paulo da Fonseca Valença NetoThiago de Santana AlmeidaSamara Carolina RodriguesGabriel Alves GodinhoCezar Augusto CasottiLucas dos Santos
Copyright (c) 2024 Paulo da Fonseca Valença Neto, Thiago de Santana Almeida, Samara Carolina Rodrigues, Gabriel Alves Godinho, Cezar Augusto Casotti, Lucas dos Santos
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810441052Mudança de estilo de vida de acadêmicos em período de isolamento social
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2533
<p>Introdução: Com o surgimento do COVID-19 instaurou-se uma pandemia que mudou o mundo de diversas formas. O distanciamento social foi uma das alternativas para uma tentativa de reduzir o quadro de contágio e a superlotação de hospitais; contudo trouxe também alguns agravantes para a saúde da população. Objetivo: Avaliar mudanças de estilo de vida após a pandemia COVID-19 em alunos de uma universidade privada do sul do país. Materiais e Métodos: Estudo transversal, aprovado pelo comitê de ética e pesquisa, com a utilização de questionário on-line avaliando as mudanças na alimentação, sono e atividade física de alunos de uma universidade privada do sul do país. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e antropométricos. A mudança do estilo de vida foi avaliada através do questionário de (Kumari e colaboradores, 2020). Resultados: Entre os alunos avaliados, 79 (59,8%) pioraram o estilo de vida, enquanto 45 (34,1%) melhoraram e 8 (6,1%) mantiveram o estilo de vida conforme o período pré pandemia. Houve um aumento significativo nos valores de índice de massa corporal entre os períodos pré e pós pandemia (23,8 ± 4,6 versus 24,2 ± 4,7 kg/m<sup>2</sup>; p=0,049). As principais mudanças positivas estiveram associadas ao hábito de cozinhar em casa e aumento no consumo de frutas e verduras; enquanto as negativas foram maior consumo alimentar, principalmente de doces. Conclusão: O isolamento social resultou em mudanças positivas e negativas no estilo de vida dos acadêmicos, sendo que a maioria piorou o estilo de vida.</p>Carlos Ranielli Costa PereiraPâmela Antoniazzi dos SantosBruna Bellincanta Nicoletto
Copyright (c) 2024 Carlos Ranielli Costa Pereira, Pâmela Antoniazzi dos Santos, Bruna Bellincanta Nicoletto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810351043Práticas alimentares do Guia Alimentar para População Brasileira e nível de atividade física de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 e/ou hipertensão atendidos em um ambulatório de nutrição
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2530
<p>Introdução e objetivo: O diabetes e a hipertensão são doenças crônicas que afetam milhões de pessoas, e duas das principais formas de controlar as doenças é através de uma dieta saudável e prática de atividade física. Logo, a adesão a uma alimentação saudável e a prática de atividade física são fundamentais para o controle e prevenção de complicações de saúde das condições. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever o grau de adesão às práticas alimentares sugeridas pelo Guia Alimentar para População Brasileira, e também o nível de atividade física de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 e/ou hipertensão assistidos em um ambulatório de Nutrição. Materiais e Métodos: A adesão ao Guia Alimentar da População brasileira e o nível de atividades física foram quantificados por meio da Escala Autoaplicável para a Avaliação da Alimentação, segundo as Recomendações do GAPB, e IPAQ, respectivamente, já as variáveis idade e sexo foram obtidas por meio da anamnese padrão do serviço. Discussão: Este estudo destacou que pacientes adultos com diabetes têm escores alimentares menores em comparação aos idosos. No entanto, um estudo nos EUA não encontrou diferenças significativas entre adultos e idosos. Este estudo apresentou uma alimentação saudável, ao contrário de outros estudos. A maioria dos pacientes tinha níveis baixos ou irregulares de atividade física, semelhante a outro estudo. Resultados e conclusão: Um achado deste estudo foi que pacientes idosos apresentaram maior adesão ao GAPB comparado aos adultos, além disso, a amostra, como um todo, apresentou uma prática alimentar saudável e alta prevalência de inatividade física.</p>Júlia Cardozo MoralesLilia Schung de MoraesAntonio Orlando Farias Martins FilhoAnne Y Castro MarquesLucia Rota BorgesRenata Torres Abib Bertacco
Copyright (c) 2024 Júlia Cardozo Morales, Lilia Schung de Moraes, Antonio Orlando Farias Filho, Anne Y Castro Marques, Lucia Rota Borges, Renata Torres Abib Bertacco
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810281034Sobrepeso e obesidade em adultos de município do Espírito Santo durante a pandemia por covid-19: achados e implicações
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2529
<p>Introdução: A obesidade é uma condição crônica multifatorial com dimensões biológicas, sociais, culturais, comportamentais, de saúde pública e política. Objetivo: Avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade e seus fatores associados em adultos residentes em um município do Espírito Santo durante a pandemia por Covid-19. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo transversal com a utilização de inquérito domiciliar. As análises descritivas foram realizadas por distribuições de frequência e medidas de tendência central e dispersão para as características sociodemográficas e clínicas. Os fatores associados à obesidade foram analisados por meio de regressão logística multinomial. Resultados: Foram entrevistadas 622 pessoas, sendo que 39,2% declararam apresentar sobrepeso e 28,6% obesidade. A maioria dos entrevistados eram mulheres (71,4%), com idade média de 52,7 anos, se autodeclararam brancos (45,5%), possuíam uma autopercepção de saúde muito boa/boa (51,6%), com qualidade de vida média de 0,862. Os fatores associados à obesidade foram mulheres; quem se autodeclarou preto; ter duas ou mais doenças; ter passado por consultas com nutricionista e ter diagnóstico de COVID-19. A ocorrência de sobrepeso esteve relacionada a possuir duas ou mais doenças. Conclusão: Cerca de 70% da amostra estudada apresentava sobrepeso ou obesidade, o que reflete a alta prevalência dessas condições de saúde durante a pandemia. Tais resultados indicam a necessidade de ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde para essa população, principalmente em face da escassez de alternativas terapêuticas para o tratamento dessas doenças. </p>Nicole Milato da Silva GonçalvesRonaldo José FariaPatrícia Silva BazoniAna Luisa HorsthAlciellen Mendes da SilvaEduardo Frizzera MeiraJéssica Barreto Ribeiro dos SantosMichael Ruberson Ribeiro da Silva
Copyright (c) 2024 Nicole Milato da Silva Gonçalves, Ronaldo José Faria, Patrícia Silva Bazoni, Ana Luisa Horsth, Alciellen Mendes da Silva, Eduardo Frizzera Meira, Jéssica Barreto Ribeiro dos Santos, Michael Ruberson Ribeiro da Silva
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810151027Padrões de comportamento alimentar materno e estado nutricional da criança
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2525
<p>Introdução: As mudanças nos padrões e comportamentos alimentares têm evidenciado dados alarmantes e significativos. Dentre estes, aspectos como restrições alimentares, alimentação emocional e descontrole alimentar manifestam significativos prejuízos ao indivíduo. Objetivo: Avaliar os efeitos dos padrões alimentares de restrição cognitiva, alimentação emocional e descontrole alimentar maternos no estado nutricional da criança aos 9 anos de idade. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, que faz parte de um estudo maior, de coorte, abrangendo 144 pares de mães e seus filhos. Para este estudo foram avaliadas características, sociodemográficas, econômicas e antropométricas do par, e dos padrões alimentares da mãe. Resultados: As variáveis preditoras: estado nutricional materno, estado nutricional ao nascer e crianças que nasceram grandes para a idade gestacional foram significativamente (p<0,05) associados ao estado nutricional da criança aos nove anos de idade. Além disso, o comportamento alimentar restrição cognitiva foi significativamente maior entre as crianças que apresentaram excesso de peso corporal quando comparadas às crianças ≤P85 percentil. Conclusão: Os comportamentos alimentares da mãe influenciam negativamente o peso da criança e são um potencial fator de risco para excesso de peso corporal em crianças.</p>Aline Rabelo dos SantosMarco Fábio Rabelo dos Santos
Copyright (c) 2024 Aline Rabelo dos Santos, Marco Fábio Rabelo dos Santos
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-291911810031014Adesão por profissionais não nutricionistas às recomendações sobre alimentação do Ministério da Saúde para o acompanhamento de pessoas com diabetes mellitus na Atenção Primária à Saúde
https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2520
<p>Introdução: Cuidados alimentares contribuem diretamente para a melhoria dos parâmetros clínicos e metabólicos e na redução de riscos no Diabetes Mellitus (DM). Objetivos: Investigar as orientações alimentares realizadas por profissionais de saúde não nutricionista às pessoas com DM na Atenção Primária à Saúde (APS), quanto a atualização, alinhamento às diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS) e possíveis fatores associados à adesão à tais diretrizes. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado com profissionais da APS de todas as macrorregiões brasileiras. Os dados foram analisados por estatística descritiva e regressão de Poisson (p<0,05). Resultados: 857 profissionais foram avaliados. Entre os materiais, o Guia Alimentar para a População Brasileira (GAPB) foi o mais utilizado (33,8%), seguido pelos Cadernos de Atenção Básica (CAB) (26,7%). A adesão às recomendações do CAB foi menor entre homens (RP=0,68, IC95% 0,47-0,98), e maior entre aqueles com idade > 50 anos (RP= 1,78, IC95% 1,17 – 2,70) enquanto o GAPB, foi mais usado pelos profissionais mais jovens (p<0,05). Discussão: O desconhecimento ou a baixa adesão às diretrizes recomendadas pelo MS pode comprometer de forma sistémica a qualidade da alimentação de pessoas com DM, podendo repercutir negativamente no prognóstico da doença. Conclusão: Observou-se baixa adesão às diretrizes preconizadas pelo MS para embasar orientações alimentares às pessoas com DM na APS.</p>Anna Beatriz de Oliveira ChavesNathalia PizatoMaísa Miranda AraújoKênia Mara Baiocchi de CarvalhoPatrícia Borges BotelhoLorrany Santos RodriguesVivian Siqueira Santos Gonçalves
Copyright (c) 2024 Anna Beatriz de Oliveira Chaves, Nathalia Pizato, Maísa Miranda Araújo, Kênia Mara Baiocchi de Carvalho, Patrícia Borges Botelho, Lorrany Santos Rodrigues, Vivian Siqueira Santos Gonçalves
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-12-292024-12-29191189911002