Triagem dos transtornos alimentares e nível de atividade física em estudantes de medicina

  • Amanda Godinho Balisa Almeida Acadêmico do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMOC (Unifipmoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Ana Beatriz Paixão Fernandes Acadêmico do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMOC (Unifipmoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Izadora Vieira Durães Acadêmico do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMOC (Unifipmoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Maria Clara Bandeira Ribas Acadêmico do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMOC (Unifipmoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Marina Teixeira Carvalho de Abreu e Silva Bailo Acadêmico do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMOC (Unifipmoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Synara Xavier Ruas Acadêmico do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMOC (Unifipmoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Marcos Vinícius Macedo de Oliveira Professor do curso de Medicina do Centro Universitário FIPMOC Unifipmoc, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Faculdade de Ciências Odontológicas (FCO), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
Palavras-chave: Transtornos da alimentação, Comportamento alimentar, Estudantes de medicina

Resumo

Introdução: Transtornos Alimentares (TA) são condições psicopatológicas prevalentes na sociedade, principalmente no sexo feminino e possuem relação com práticas de exercícios físicos. A análise da prevalência dos transtornos alimentares em estudantes de medicina, praticantes ou não de exercícios físicos, é importante pois estes estão ligados a fatores de risco como: indivíduos jovens, alimentação inadequada e incorreto controle do peso. Objetivo: Analisar a triagem dos transtornos alimentares e o nível de atividade física em estudantes de medicina. Materiais e Métodos: Adotou-se uma abordagem transversal com avaliação de 279 estudantes de medicina, no 2º semestre de 2023. A coleta de dados foi realizada por meio de formulários Eating Disorder Examination Questionnaire, Questionário Internacional de Atividade Física e um questionário sociodemográfico, aplicados presencialmente. Resultado: Com base na análise dos dados realizada pelo SPSS, a amostra foi homogênea em relação ao sexo. A maior parte dos estudantes é fisicamente ativa e não possui quadros sugestivos de transtornos alimentares. Observou-se uma prevalência de transtornos alimentares na amostra de 10,8%. Conclusão: Hábitos alimentares inadequados podem ter relação com faixa etária, sexo feminino, padrões de corpos e familiares, entretanto, esse padrão não foi observado neste trabalho. Assim, sugerem-se investigações posteriores mais específicas para os diagnósticos. Dessa forma, os transtornos poderão ser rastreados mais precocemente, gerando um diagnóstico e um tratamento mais eficaz.

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Publicado
2025-12-17
Como Citar
Almeida, A. G. B., Fernandes, A. B. P., Durães, I. V., Ribas, M. C. B., Bailo, M. T. C. de A. e S., Ruas, S. X., & Oliveira, M. V. M. de. (2025). Triagem dos transtornos alimentares e nível de atividade física em estudantes de medicina. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 19(122), 1023-1030. Recuperado de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/2893
Seção
Artigos Cientí­ficos - Original