Tratamiento de adultos obesos a través del SUS: una propuesta interdisciplinaria
Resumen
La obesidad puede definirse como una Enfermedad Crónica No Transmisible, degenerativa de etiología compleja y multifactorial, con interacciones epigenéticas, constituyendo un factor de riesgo relevante para el desarrollo de otras comorbilidades. A pesar de que la obesidad es reconocida como una enfermedad multifactorial que requiere atención intersectorial e interdisciplinaria, los tratamientos utilizados convencionalmente son unidisciplinarios. Por lo tanto, el presente estudio tuvo como objetivo desarrollar e implementar una propuesta interdisciplinaria para el tratamiento de adultos obesos utilizando el SUS. La metodología utilizada para esta investigación fue un diseño experimental cuantitativo, no controlado, que comparó diferentes indicadores de sujetos que participaron en una intervención grupal interdisciplinaria, realizada en dos momentos diferentes. El primer momento consideró la línea de partida y el segundo momento se produjo nueve semanas después de finalizar las acciones desarrolladas en cada grupo. Se recogieron parámetros antropométricos y bioquímicos antes y después de la intervención. Hubo una disminución de 3,4% en el peso, 6,99% en la circunferencia de la cintura, 3,2% en el índice de masa corporal, 5% en la masa grasa relativa y 8,57% en la relación cintura/talla, diferencia estadísticamente significativa entre los parámetros (p<0,001). La prevalencia de Síndrome Metabólico (SM) encontrada en la muestra fue de 61,66%, con 25,9% de personas que ya no tenían SM al final de la intervención, con diferencia estadísticamente significativa (p=0,016). Los resultados encontrados indican que la intervención grupal interdisciplinaria mostró resultados satisfactorios en el cambio de comportamiento y en los parámetros bioquímicos y metabólicos.
Citas
-Alberti, K. G. M. M.; Zimmet, P.; Shaw, J. Metabolic syndrome-a new world‐wide definition. A consensus statement from the international diabetes federation. Diabetic medicine. Vol. 23. Núm. 5. p. 469-480. 2006.
-Albuquerque, G. A.; e colaboradores. O homem na atenção básica: percepções de enfermeiros sobre as implicações do gênero na saúde. Escola Anna Nery. Vol. 18. Núm. 4. p.607-614. 2014.
-Aparecida, A.; Siqueira, A. C. Resiliência e imagem corporal: um estudo com indivíduos obesos. Revista Farol. Vol. 8. p. 314-329. 2019.
-Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2016. 4ª edição. Brasília. 2016 Disponível em:https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download-Diretrizes-Brasileiras-de-Obesidade-2016.pdf
-Ameye, H.; Swinnen, J. Obesity, income and gender: The changing global relationship. Global Food Security. Vol. 23. p. 267-281. 2019.
-Beck, J. S. Pense magro: a dieta definitiva de Beck. Artmed Editora. 2017. 317p.
-Bacon, L.; Aphramor, L. Weight science: evaluating the evidence for a paradigm shift. Nutrition jornal. Vol. 10. Núm. 1. p. 9. 2011.
-Balkau, B.; e colaboradores. Consequences of change in waist circumference on cardiometabolic risk factors over 9 years: Data from an Epidemiological Study on the Insulin Resistance Syndrome (DESIR). Diabetes Care. Vol. 30. Núm. 7. p. 1901-1903. 2007.
-Barroso, T. A.; e colaboradores Associação entre a obesidade central e a incidência de doenças e fatores de risco cardiovascular. International Journal of Cardiovascular Sciences. Vol. 30. Núm. 5. p. 416-424. 2017.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional-SISVAN. Brasília. Ministério da Saúde. 2011.76 p.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: obesidade. Brasília. Ministério da Saúde. 2014. 212 p.
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019. Brasília. Ministério da Saúde. 2019.132p.
-Carneiro, G.; e colaboradores. Influência da distribuição da gordura corporal sobre a prevalência de hipertensão arterial e outros fatores de risco cardiovascular em indivíduos obesos. Revista da associação médica brasileira. Vol. 49. Núm. 3. p.306-311. 2003.
-Cornier, M. A.; e colaboradores. Assessing adiposity: a scientific statement from the American Heart Association.Circulation. Vol. 124. Núm. 18. p.1996-2019. 2011.
-Damaso, A. R.; e colaboradores. Multidisciplinary approach to the treatment of obese adolescents: effects on cardiovascular risk factors, inflammatory profile, and neuroendocrine regulation of energy balance. International journal of endocrinology. Vol. 2013. 2013.
-Damaso, A. R.; Masquio, D. C. L., Campos, R. M. DA S. Obesidade - Guia prático para profissionais da saúde. São Paulo. Weight Science. 2014.
-Danielsen, K. K.; e colaboradores. Changes in body composition, cardiovascular disease risk factors, and eating behavior after an intensive lifestyle intervention with high volume of physical activity in severely obese subjects: a prospective clinical controlled trial. Journal of obesity. Vol. 2013. 2013.
-Drewnowski, A.; Darmon, N. The economics of obesity: dietary energy density and energy cost. The American journal of clinical nutrition. Vol. 82. Núm. 1. p. 265S-273S. 2005.
-Fazzi, M. Programa Líder de Emagrecimento. Amor em Nutrir LTDA. São Paulo. 2019.
-Franz, M. J.; e colaboradores. Lifestyle weight-loss intervention outcomes in overweight and obese adults with type 2 diabetes: a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics. Vol. 115. Núm. 9. p. 1447-1463. 2015.
-Gagnon-Girouard, M.P.; e colaboradores. Psychological impact of a “Health-at-Every-Size” intervention on weight-preoccupied overweight/obese women. Journal of Obesity. Vol. 2010. 2010.
-Hajian‐Tilaki, K. O.; Heidari, B. Prevalence of obesity, central obesity and the associated factors in urban population aged 20-70 years, in the north of Iran: a population‐based study and regression approach. Obesity reviews. Vol. 8. Núm. 1. p. 3-10. 2007.
-Ho, S.Y.; Lam, T.H.; Janus, E. D. Waist to stature ratio is more strongly associated with cardiovascular risk factors than other simple anthropometric indices. Annals of epidemiology. Vol. 13. Núm. 10. p. 683-691. 2003.
-Jamar, G.; e colaboradores. Effect of Fat Intake on the Inflammatory Process and Cardiometabolic Risk in Obesity after Interdisciplinary Therapy. Hormone and Metabolic Research. Vol. 48. Núm. 2. p. 106-111. 2015.
-Jeffery, R.W, Rick, A.M. Cross-sectional and longitudinal associations between body mass index and marriage-related factors. Obesity Res. Vol.10. Núm. 8. p. 809-815. 2002.
-Lean, M. E. J.; Astrup, A.; Roberts, S. B. Making progress on the global crisis of obesity and weight management. BMJ. Vol. 361. p. k2538. 2018.
-Leite, P. B.; e colaboradores. Long-term interdisciplinary therapy decreases symptoms of binge eating disorder and prevalence of metabolic syndrome in adults with obesity. Nutrition research. Vol. 40. p. 57-64. 2017.
-Lira Neto, J. C. G.; e colaboradores. Prevalência da Síndrome Metabólica em pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2. Rev. Bras. Enferm. Vol. 70. Núm. 2. p. 265-270. 2017.
-Mancini, M. C.; e colaboradores. Tratado de obesidade. 2ª edição. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2015.
-Masquio, D. C. L.; e colaboradores. Cut-off values of waist circumference to predict metabolic syndrome in obese adolescents. Nutricion hospitalaria. Vol. 31. Núm. 4. p. 1540-1550. 2015.
-Neufeld, C. B.; Moreira, C. A. M.; Xavier, G. S. Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupos de Emagrecimento: O Relato de Uma Experiência. Psico. Vol. 43. Núm. 1. p. 93-100. 2012.
-Nurdiantami, Y.; e colaboradores. Association of general and central obesity with hypertension. Clinical nutrition. Vol. 37. Núm. 4. p. 1259-1263. 2018.
-Peixoto, M. R. G.; e colaboradores. Circunferência da Cintura e Índice de Massa Corporal como Preditores da Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Núm. 87. p.462-470. 2006.
-Peixoto S. J.; e colaboradores. Relação do IMC e circunferência da cintura com a pressão arterial em escolares pré-púberes. Fitness & Performance Journal. Vol. 9. Núm. 5. p. 5-10. 2010.
-Pereira, L. P.; Nery, A.A. Planejamento, gestão e ações à saúde do homem na estratégia de saúde da família. Escola Anna Nery. Vol. 18. Núm. 4. p. 635-643. 2014.
-Robison, J.; Putnam, K.; Mckibbin, L. Health at Every Size: a compassionate, effective approach for helping individuals with weight-related concerns-Part I. Aaohn Journal. Vol. 55. Núm. 4. p. 143-150. 2007.
-Rodrigues, A. P. S.; Silveira, E. A. Correlação e associação de renda e escolaridade com condições de saúde e nutrição em obesos graves. Ciência & Saúde Coletiva. Vol. 20. p. 165-174. 2015.
-Sanches, R. B.; e colaboradores. Composição corporal e aptidão aeróbia de mulheres obesas: efeitos benéficos da terapia interdisciplinar. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde. Vol. 18. Núm. 3. p. 354-354. 2013.
-Singh, D. K.; Tuli, L. Obesity and its mechanisms-who to blame after marriage. Medical hypotheses. Vol. 5. Núm. 75. p. 472-473. 2010.
-Sobal, J.; Rauschenbach, B. S.; Frongillo, J.R.; Edward, A. Marital status, fatness and obesity.Social science & medicine. Vol. 35. Núm. 7. p. 915-923. 1992.
-Thiele, C.; Laireiter, A R.; Baumann, U. Diaries in clinical psychology and psychotherapy: A selective review. Clinical Psychology & Psychotherapy. Vol. 9. Núm. 1. p.1-37. 2002.
-Toledo, J.Y.; Marin, J.F.V. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial - Sociedade Brasileira de Cardiologia / Departamento de Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Hipertensão. Vol. 24. Núm. 1. 2017.
-Tremollières, F.A.; Pouilles, J.M.; Ribot, C.A. Relative influence of age and menopause on total and regional body composition changes in postmenopausal women. Am J Obstet Gynecol. Vol. 175. Núm. 6. 1996. p.1594-600. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8987946/
-Trilico, M. L. C.; e colaboradores. Discursos masculinos sobre prevenção e promoção da saúde do homem. Trabalho, Educação e Saúde. Vol. 13. Núm. 2. p. 381-395. 2015.
-Warmling, D.; Araújo, C.A.H.; Sebold, L.F. Reconhecendo o sobrepeso e a obesidade no contexto da atenção primária à saúde. 1ª edição. Florianópolis. Universidade Federal de Santa Catarina. 2019. 57 p.
-Woolcott, O. O.; Bergman, R. N. Relative fat mass (RFM) as a new estimator of whole-body fat percentage - A cross-sectional study in American adult individuals. Scientific Reports. Vol. 8. Núm. 1. p. 1-11. 2018. Disponivel em: https://www.nature.com/articles/s41598-018-29362-1.
Derechos de autor 2022 Liz Elaine Sowek, Marcia Regina Carletto, Erildo Vicente Muller

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una licencia de atribución Creative Commons BY-NC que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, para publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. .
Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación de lo publicado. trabajo (ver El efecto del acceso abierto).