Consumo alimentar e associação de componentes da síndrome metabólica em diabéticos
Resumen
Objetivo: Avaliar a associação entre o consumo de marcadores alimentares e a presença de componentes da síndrome metabólica em diabéticos. Materiais e métodos: Estudo transversal realizado com diabéticos atendidos na Atenção Primária à Saúde em um município de pequeno porte da Zona da Mata mineira. Para comparar proporções de diabéticos com dois ou mais componentes metabólicos, utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher. A razão de prevalência foi investigada por regressão de Poisson, ajustada por variáveis demográficas e comportamentais. Resultados: Entre 120 diabéticos, 84,17% apresentaram duas ou mais comorbidades metabólicas, com maior prevalência em idosos e diabéticos tipo 2. Menor prevalência foi observada em quem fazia mais refeições e consumia feijões, enquanto o consumo de alimentos não saudáveis aumentou o risco de associação dos componentes. Conclusão: O estudo destaca a importância de intervenções multidisciplinares na Atenção Primária para melhorar o manejo do diabetes e prevenir complicações.
Citas
-Alkhulaifi, F.; Darkoh, C. Meal Timing, Meal Frequency and Metabolic Syndrome. Nutrients. Vol. 14. Num. 9. 2022. p. 1719.
-Bahia, L.; Almeida-Pititto, B. Tratamento do DM2 no SUS. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2024.
-Barroso, T.A.; Marins, L.B.; Alves, R.; Gonçalves, A.C.S.; Barroso, S.G.; Rocha, G.S. Association of Central Obesity with The Incidence of Cardiovascular Diseases and Risk Factors. Int J Cardiovasc Sci. Vol. 30. Num. 5. 2017. p. 2017416-24.
-Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília. DOU. 2012.
-Brasil. Ministério da Saúde (MS). Guia Alimentar para a População Brasileira Brasília: MS. 2014.
-Brasil. Ministério da Saúde. Orientações para avaliação de marcadores de consumo alimentar na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde. 2015.
-Brasil. Vigitel Brasil 2020: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2020 - Brasília: Ministério da Saúde. 2021.
-Brasil. Ministério da Saúde. Orientação alimentar de pessoas adultas com obesidade, hipertensão arterial e diabetes mellitus: bases teóricas e metodológicas. Brasília: Ministério da Saúde. 2022. 30 p.
-Brasil. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2023: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2023. Brasília: Ministério da Saúde. 2023.
-Carvalho, M.H.C. I Diretriz brasileira de diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica. Arq. Bras. de Cardiol. Vol. 84. p. 1-28. 2005.
-IBGE. Cidades. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/mg/ guidoval.html
-Marques, M.B.; Coutinho, J.F.V.; Martins, M.C.; Lopes, M.V.O.; Maia, J.C.; Silva, M.J. Intervenção educativa para a promoção do autocuidado de idosos com diabetes mellitus. Rev esc enferm USP. Num. 53. 2019. p. e03517
-Monteiro, C.A.; Cannon, G.; Levy, R.B.; Moubarac, J.; Louzada, M.L.; Rauber, F.; Ramos e colaboradores. Ultra-processed foods: what they are and how to identify them. Public Health Nutr. Vol. 22. Num. 5. 2019. p. 936-941.
-Mottillo, S.; Filion, K.B.; Genest, J.; Joseph, L.; Pilote, L.; Poirier, P. The metabolic syndrome and cardiovascular risk a systematic review and meta-analysis. J Am Coll Cardiol. Vol. 56. Num. 14. 2010. p. 1113-1132.
-OPAS. Organização Pan-Americana da Saúde. XXXVI Reunión del Comitê Asesor de Ivestigaciones en Salud - Encuestra Multicêntrica - Salud Beinestar y Envejecimeiento (SABE) en América Latina e el Caribe - Informe preliminar. 2002.
-Ramos, S.; Campos, L.F.; Strufaldi, D.R.B.M.; Gomes, D.L.; Guimaraes, D.B.; Souto, D.L.S. Terapia Nutricional no Pré-Diabetes e no Diabetes Mellitus Tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI: 10.29327/5238993. 2023-8.
-Rodrigues, T.C.; Canani, L.H.; Gross, J.L. Síndrome metabólica, resistência à ação da insulina e doença cardiovascular no diabete melito tipo 1. Arquivos brasileiros de cardiologia. Num. 94. 2010. p. 134-139.
-Santos, T.B.M.; Freitas, B.J.S.A. Adesão ao tratamento dietético em portadores de diabetes mellitus assistidos pela estratégia saúde da família. Braspen Journal. Vol. 33. Num. 1. 2023. p. 76-85.
-Sociedade Brasileira De Diabetes (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2019-2020. São Paulo: Editora Clannad. 2020.
-WHO. World Health Organization. Physical satatus: the use and interpretation of antropometry. Geneva, WHO, 1995. (Technical Report Series, 854)
-WHO. World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic: report of a Who Consultation on Obesity. Geneva. p. 241-3. 1998.
Derechos de autor 2025 Patrícia Pereira de Almeida, Gabriela Amorim Pereira Sol, Lucas Cauneto Silveira, Aline Silva de Aguiar

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una licencia de atribución Creative Commons BY-NC que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, para publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. .
Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación de lo publicado. trabajo (ver El efecto del acceso abierto).
