Relação entre hábitos alimentares e a composição corporal de funcionários de farmácia popular

  • Dinah Ribeiro Amoras Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Obesidade e Emagrecimento da Universidade Gama Filho - UGF
  • Leila Martini de Souza Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Obesidade e Emagrecimento da Universidade Gama Filho - UGF
  • Neusa Maria F. de Souza Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Obesidade e Emagrecimento da Universidade Gama Filho - UGF
  • Vagner Raso Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Obesidade e Emagrecimento da Universidade Gama Filho - UGF
Palavras-chave: Estado nutricional, IMC, Obesidade, Hábitos alimentares

Resumo

Objetivo: Analisar as relações existentes entre o índice de massa corporal (IMC) e os hábitos alimentares no desenvolvimento da obesidade. Métodos: Foram avaliados 168 funcionários das farmácias populares Vital Brazil, jovens adultos de 20 a 50 anos, de ambos os sexos. Para avaliar a relação obesidade e hábitos alimentares, utilizou-se um questionário alimentar com recordatório de 24 horas, com a utilização usual de alimentos, quantidade e qualidade desses alimentos e os horários desse consumo. Utilizamos também a estimativa de gasto calórico presumido, respeitando a fórmula da OMS. O índice de massa corporal foi utilizado para classificação da obesidade. Resultados: Dos 168 funcionários avaliados, homens emulheres apresentaram graus variados de obesidade e sobrepeso, tanto os mais jovens, quanto os com idades mais avançadas. Esses resultados se apresentaram comprovadamente pela falta de informação, pela utilização incorreta dos grupos de alimentos, pela distância entre as refeições, pela supressão de uma delas, principalmente desjejum, pela substituição do jantar por lanches, pela utilização constante de doces, salgados, refrigerantes, lanches, assim como o consumo maior de calorias do que a necessária para a manutenção da saúde. Conclusão: São discutidos hábitos alimentares como fatores determinantes do índice de massa corporal, ou índice de Quetelet, foi usado nesse caso como indicador da composição corporal de indivíduos adultos entre 20 e 50 anos. Tanto homens como mulheres apresentaram variados graus de obesidade e sobrepeso, inclusive com patologias decorrentes, tais como: diabetes, hipertensão.

Referências

- Bleil, I.S. O Padrão Alimentar Ocidental: Considerações sobre a mudança de hábitos no Brasil. Revista Cadernos em Debate. São Paulo.vol. VI. p. 1. 1998.

- Swinburn. Caderno de Atenção Básica-Obesidade. Brasil. 2006

- Stüner, J.S. Comida um Santo Remédio. 2ª edição. Rio de Janeiro. Editora Vozes. 2003.

- Stüner, J.S. Reeducação Alimentar: Qualidade de Vida, emagrecimento e manutenção da saúde. 5ª edição. Rio de Janeiro. Editora Vozes. 2002.

- Krause, M.V.; Mahan, K.L. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia.7ªedição.Rio de Janeiro. Editora Roca. 1983.

- Mitchell, S.L.; Rynbergen, J.H. Nutrição. 16ª edição. Rio de Janeiro. Interamericana.

Publicado
2012-01-14
Como Citar
Amoras, D. R., Souza, L. M. de, Souza, N. M. F. de, & Raso, V. (2012). Relação entre hábitos alimentares e a composição corporal de funcionários de farmácia popular. Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 1(2). Obtido de https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/20
Secção
Artigos Cientí­ficos - Original