Asociación entre consumo de fibra y estreñimiento en adultos mayores en una institución de larga estancia
Resumen
Brasil, siguiendo una tendencia mundial, está experimentando un crecimiento ascendente en la población de personas de 60 años y más. Con el envejecimiento, comienzan a surgir algunas condiciones clínicas, entre las que podemos incluir el estreñimiento intestinal, que parece estar relacionado no solo con el envejecimiento, sino también con una dieta inadecuada, con una disminución en el consumo de fibras dietéticas y una disminución en la ingesta. de líquidos El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre el consumo de fibra y el estreñimiento en ancianos residentes de una institución de larga estancia. Para esta investigación se elaboró un cuestionario que involucra datos demográficos, antropométricos, hábitos alimentarios y hábitos intestinales. Para la antropometría se midió el peso y la talla. La ingesta dietética de macronutrientes y fibra se evaluó a través del consumo promedio de tres días no consecutivos, evaluado a través de registros alimentarios. En cuanto al funcionamiento intestinal, el diagnóstico de estreñimiento se realizó mediante los criterios de Roma IV y el tipo de deposición se evaluó mediante la Escala de Bristol. Fueron evaluados 31 ancianos con edad media de 86,2 (6,8) años y la prevalencia de estreñimiento fue de 22,6%. El consumo medio de fibra fue de 20,0 (8,1) gramos/día. Se observó que el 64,5% no cumplió con las recomendaciones de fibra y hubo asociación entre el consumo inadecuado de fibra y el diagnóstico de estreñimiento según los criterios de Roma IV (p=0,024). Este estudio mostró que el consumo inadecuado de fibra puede estar asociado con el estreñimiento en ancianos que viven en una institución de larga estancia.
Citas
-Andrade, M.A.; Silva, M.V.S.; Mendonca, S.; Freitas, O. Assistência farmacêutica frente a obstipação intestinal do idoso. Infarma. Vol. 15. Num. 9-10. 2003. p. 64-69.
-Bernaud, F.S.R.; Rodrigues, T.C. Fibra alimentar - Ingestão adequada e efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia. Vol. 57. Num. 6. 2013. p. 397-405.
-Bosshard, W.; Dreher, R.; Schnegg, J.F.; Büla, C.J. The treatment of chronic constipation in elderly people: an update. Drugs Aging. Vol. 21. Num. 14. 2004. p. 911-930.
-Bove, A.; Bellini, M.; Battaglia, E.; Bocchini, R.; Gambaccini, D.; Bove, V.; Pucciani, F.; Altomare, D.F.; Dodi, G.; Sciaudone, G.; Falletto, E.; Piloni, V. Consensus statement AIGO/SICCR diagnosis and treatment of chronic constipation and obstructed defecation (Part II: treatment). World Journal of Gastroenterology. Vol. 18. Num. 36. 2012. p. 4994-5013.
-Braz, M.M.; Kelling, B.I.; Arruda, G.T.; Stallbaum, J.H. A constipação intestinal em idosas participantes de um programa de promoção à saúde, em Santa Maria-RS: sua prevalência, sintomas e fatores psicossociais associados. Revista Kairós Gerontologia. Vol. 18. Num. 3. 2015. p. 381-395.
-Carneiro, R.C.M.S.; Antunes, M.D.; Abiko, R.H.; Cambiriba, A.R.; Santos, N.Q.; Silva, S.D.; Bertolini, S.M.M.G Constipação intestinal em idosos e sua associação com fatores físicos, nutricionais e cognitivos. Aletheia. Vol. 51. Num. 1-2. 2018. p. 117-130.
-Collete, V.L.; Araujo, C.L.; Madruga, S.W. Prevalência e fatores associados à constipação intestinal: um estudo de base populacional em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2007. Cadernos de Saúde Pública. Vol. 26. Num. 7. 2010. p. 1391-1402.
-Galvao-Alves, J. Constipação Intestinal. Jornal Brasileiro de Medicina. Vol. 101. Num. 2. 2013. p. 31-37.
-Ganda Mall, J.P.; Lofvendahl, L.; Lindqvist, C.M.; Brummer, R.J.; Keita, A.V.; Schoultz, I. Differential effects of dietary fibres on colonic barrier function in elderly individuals with gastrointestinal symptons. Scientific Reports. Vol. 8. Num. 1. 2018. p. 130404.
-Garcia, L.B.; Bertolini, S.M.M.G.; Souza, M.V.; Santos, M.S.F.; Pereira, C.O.M. Constipação intestinal: aspectos epidemiológicos e clínicos. Revista Saúde e Pesquisa. Vol. 9. Num. 1. 2016. p. 153-162.
-Garcia, B.F.; Puerari, G.; Kumpel, D.A. Consumo de fibras e constipação crônica funcional em idosos. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano. Vol. 13. Num. 3. 2016. p. 323-333.
-Gavanski, D.S.; Baratto, I.; Gatti, R.R. Avaliação do hábito intestinal e ingestão de fibras alimentares em uma população de idosos. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo. Vol. 9. Num. 49. 2015. p. 3-11.
-Giorgio, R.; Ruggeri, E.; Stanghellini, V.; Eusebi, L.H.; Bazzoli, F.; Chiarioni, G. Chronic constipation in the elderly: a primer for the gastroenterologist. BMC Gastroenterology. Vol. 15. 2015. p. 130.
-Gomes, S.; Duarte, Y.A.O; Santos, J.L.F. Intestinal constipation in the elderly and association factors - SABE study. Journal of Coloproctology. Vol. 39. Num. 2. 2019. p. 101-106.
-Heitor, S.F.D.; Rodrigues, L.R.; Dias, F.A.; Martins, N.P.F.; Tavares, D.M.S. Fatores associados à constipação intestinal em idosos residentes na zona rural. Revista Eletrônica de Enfermagem. Vol. 15. Num. 4. 2013. p. 948-955.
-IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares POF 2008-2009: tabela de composição nutricional dos alimentos consumidos no Brasil. Rio de Janeiro. IBGE. 2011.
-IOM. Institute National of Medicine. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein, and amino acids. Washington DC: National Academy Press. 2005.
-Klaus, J.H.; Nardin, V.; Paludo, J.; Scherer, F.; Bosco, S.M.D. Prevalência e fatores associados à constipação intestinal em idosos residentes em instituições de longa permanência. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Vol. 18. Num. 4. 2015. p. 835-843.
-Lewis, S.J.; Heaton, K.W. Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time. Scandinavian Journal of Gastroenterology. Vol. 32. Num. 9. 1997. p. 920-924.
-Lipschitz, D.A. Screening for nutritional status in the elderly. Primary Care. Vol. 21. Num. 1. 1994. p. 55-67.
-Marques, G.R.; Salomon, A.L. Fatores motivadores da constipação intestinal em idosos: baixa ingestão hídrica e consumo insuficiente de fibras. Artigo. TCC de Graduação. Faculdade de Ciências da Educação e Saúde. Centro Universitário de Brasília. Brasília. 2018. 19 p.
-Mounsey, A.; Raleigh, M.; Wilson, A. Management of constipation in older adults. American Family Physician. Vol. 92. Num. 6. 2015. p. 500-504.
-NEPA/Unicamp, Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação / UNICAMP. Tabela brasileira de composição de alimentos. 4ª edição. Campinas: NEPA / UNICAMP. 2011.
-Netto, M.P. Ciência do envelhecimento: abrangência e termos básicos e objetivos. In: Netto, M.P. Tratado de gerontologia. 2ª edição. São Paulo. Atheneu. 2007.
-Peppas, G.; Alexiou, V.G.; Mourtzoukou, E.; Falagas, M.E. Epidemiology of constipation in Europe and Oceania: a systematic review. BMC Gastroenterology. Vol. 8. 2008. p. 5.
-Philippi, S.T. Tabela de composição de alimentos: suporte para decisão nutricional. 3ª edição. Manole. 2012. 174 p.
-Pinheiro, A.B.V.; Lacerda, E.M.A.; Benzecry, E.H.; Gomes, M.C.S. Tabela para avaliação do consumo alimentar em medidas caseiras. Rio de Janeiro. 5ª edição. Atheneu. 2001. 141p.
-Roque, M.V.; Bouras, E.P. Epidemiology and management of chronic constipation in elderly patients. Clinical Interventions in Aging. Vol. 10. 2015. p. 919-930.
-Saad, R.J.; Rao, S.S.; Koch, K.L.; Kuo, B.; Parkman, H.P.; McCallum, R.W.; Sitrin, M.D.; Wilding, G.E.; Semler, J.R.; Chey, W.D. Do stool form and frequency correlate with whole-gut and colonic transit? Results from a multicenter study in constipated individuals and healthy controls. The American Journal of Gastroenterology. Vol. 105. Num. 2. 2010. p. 403-411.
-Salcedo, R.L.; Kitahara, S. Avaliação do consumo semanal de fibras alimentares por idosos residentes em um abrigo. ConScientiae Saúde. Vol. 3. 2004. p. 59-64.
-Sobrado, C.W.; Correa Neto, I.J.F.; Pinto, R.A.; Sobrado, L.F.; Nahas, S.C.; Cecconello, I. Diagnosis and treatment of constipation: a clinical update based on the Rome IV criteria. Journal of Coloproctology. Vol. 38. Num. 2. 2018. p. 137-144.
-Volkert, D.; Beck, A.M.; Cederholm, T.; Cruz-Jentoft, A.; Goisser, S.; Hooper, L.; Kiesswetter, E.; Maggio, M.; Raynaud-Simon, A.; Sieber, C.C.; Sobotka, L.; van Asselt, D.; Wirth, R.; Bischoff, S.C. ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics. Clinical Nutrition. Vol. 38. Num. 1. 2019. p. 10-47.
-Yang, X.J.; Zhang, M.; Zhu, H.M.; Tang, Z.; Zhao, D.D.; Li, B.Y.; Gabriel, A. Epidemiological study: correlation between diet habits and constipation among elderly in Beijing region. World Journal of Gastroenterology. Vol. 22. Num. 39. 2016. p. 8806-8811.
-Yurtdas, G.; Acar-Tek, N.; Akbulut, G.; Cemali, O.; Arslan, N.; Coskun, A.Beyaz; Zengin, F.H. Risk factors for constipation in adults: a cross-sectional study. Journal of American College of Nutrition. Vol. 39. Num. 8. 2020. p. 713-719.
-WGO, World Gastroenterology Organization. Constipação: uma perspectiva mundial. 2010. Acesso em 10/04/2019. Disponível em: <http://www.worldgastroenterology.org/UserFiles/file/guidelines/constipation-portuguese>.
-WHO. World Health Organization. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Genebra. 1995. 452p. (Technical Report Series No. 854).
-WHO. World Health Organization. Obesity – preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO consultation on obesity. Genebra. 2000. 253p. (Technical Report Series, No.894).
Derechos de autor 2022 Ivanete de Jesus Barbosa, Kenya Cristina Alves da Silva, Marcio Leandro Ribeiro de Souza

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una licencia de atribución Creative Commons BY-NC que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, para publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. .
Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación de lo publicado. trabajo (ver El efecto del acceso abierto).