Efeitos do treino de força muscular e da alimentação nos indicadores antropométricos em idosos de ambos os sexos

Resumo

Introdução: O envelhecimento traz desafios para a manutenção da qualidade de vida, a par de alterações ao longo do avançar da idade, alterações que geram impacto na funcionalidade. Um tratamento não medicamentoso e importante é a mudança do estilo de vida que associa a alimentação saudável à prática regular de atividade física, onde podem melhorar este quadro e gerar melhores resultados para os idosos. Objectivo: Avaliar os efeitos do treino de força tradicional em idosos. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo do tipo ensaio clínico randomizado, que teve como amostra indivíduos idosos de ambos os sexos. Foram avaliados 17 idosos, com uma faixa etária média de 60 anos. Foram analisados ​​o peso, a altura e as pregas cutâneas, o cálculo do índice de massa corporal e a percentagem de gordura, os testes físicos (mobilidade, equilíbrio e força dos membros inferiores), e o consumo alimentar através do questionário de frequência alimentar. Os dados foram analisados ​​através da estatística descritiva, teste t e tamanho de efeito pelo programa SPSS 20.0 e pelos testes “U” de Mann Whitney e Kruskal Wallis. Resultados: Apresentou diferença significativa entre a frequência do consumo de hidratos de carbono quando comparado com o consumo de proteína (p≤0.000). Apresentou uma baixa frequência semanal de ingestão de proteína de alto valor biológico (AVB). Apresentou diferença significativa na percentagem de gordura e equilíbrio (p≤0,04) e (p≤0,006) respetivamente. Conclusão: A prática de exercício físico associado a uma boa alimentação resultou numa redução da percentagem de gordura, bem como uma melhoria do equilíbrio.